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sábado, 17 de novembro de 2018

UM JARDIM INIGUALÁVEL



Hoje estou num lugar rodeado de árvores, plantas ornamentais, e flores  por todos os lados. Um cenário verdadeiramente deslumbrante.


  

Neste lindo lugar fui levado a pensar em outro jardim, claro, que não se compara a este, criado pelo jardineiro dos céus. Sem dúvida, concluiu uma obra para encher os olhos de todos de admiração.  Fico imaginando o esplendor daquelas árvores, as cores cintilantes das flores, os rios que serpenteavam por ele, e a criação à sua volta.

Entretanto, há um ditado que diz: “tudo o que é bom acaba logo”. Não sei se é verdadeiro, mas neste caso, sim. O pecado entrou, a plantação murchou, e o homem precisou sair do jardim, uma expulsão triste e vergonhosa, com querubins na entrada, e uma espada flamejante que se volvia por todos os lados.

Hoje não há mais jardins como aquele, mas a misericórdia do Senhor e a sua bondade, criaram lugares maravilhosos para o deleite da humanidade. Quando nos encontramos nesses lugares, podemos apreciar a grandiosidade do nosso Deus e contemplar tais obras perfeitas.

Assim, o salmista, contemplando tanta beleza ao seu redor, exclamou com plena convicção: “Bendize, ó minha alma ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma ao Senhor, e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios”  (Salmos 103)

Sem dúvida dentre os incontáveis benefícios de Deus, o próprio salmista afirma ser o perdão. Quando nos reconciliamos com Ele há um alívio dentro de nós, desaparece o peso de nossos pecados, Ele passa a fazer morada em nossos corações, e nossa visão se modifica, tornando-nos apreciadores de suas obras. Em cada detalhe, desde as árvores imensas, até as minúsculas plantas, nossos olhares se voltam para o nosso Deus, e nossa boca se enche de exclamações em forma de cântico: “Então minha alma canta a Ti, Senhor, grandioso és Tu! Grandioso és tu!”

Que sejamos apreciadores das obras da criação, mas antes de tudo da maior obra que foi realizada na cruz do Calvário, quando Jesus morreu e pagou pelos nossos pecados. 

Assim, Ele transformou-nos em jardins de Deus, cuja beleza ultrapassa o primitivo jardim, tendo as mãos do Jardineiro para nos embelezar e cuidar de nosso crescimento.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

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