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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

UMA SIMPLES FEBRE - Autoria:Orlando Arraz Maz

UMA SIMPLES FEBRE

 
“Ora, a sogra de Simão Pedro achava-se enferma, com febre muito alta; e rogaram-lhe por ela;e inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou.E ela levantando-se logo,servia-os” (Lucas 4:38,39)

Pedro já conhecia alguns milagres de Jesus.As notícias sempre chegavam de todas as partes.

Em Nazaré, sua cidade natal, fora expulso após pregar na sinagoga. Em Cafarnaum, libertara o endemoninhado, cidade onde morava Pedro. Mas o poder de Cristo agora iria atuar na sua casa, curando de uma febre alta sua sogra.

Quanta bondade tem o Messias há pouco conhecido por Pedro. Uma vez em sua casa, conta-nos o médico Lucas que Jesus se inclinou para ela, em sua cama, repreendendo a febre que a deixava prostrada. Logo, esta senhora começou a servir o Senhor Jesus e os demais presentes naquela casa.

E Pedro, sem dúvida, fora testemunha ocular da restauração da saúde de sua sogra.E mais uma vez, a admiração por Jesus cresce em seu coração.

O Mestre acabara de curar uma enfermidade aparentemente simples, uma febre, tão diferente das possessões demoníacas. Para ele não havia qualquer impedimento ou cansaço.

Nada sabemos dessa senhora. Mas a sua febre tem lições importantes para todos nós.

A febre sempre é prenúncio de uma enfermidade maior, algo escondido dentro do corpo, que uma vez descoberto e combatido, cessa de uma vez.

Este acontecimento na vida familiar de Pedro, sem dúvida, foi direcionado pelo Espírito Santo, a fim de que servisse de bênção em sua vida, e  tirasse lições que iriam ajudá-lo em seu ministério anos mais tarde.

Como este, todos os demais fatos narrados nas Escrituras são usados por Deus para o nosso ensino.

Pedro precisava saber que Jesus se importava com coisas simples e aparentemente triviais aos olhos humanos.

O ser humano não perde tempo com pequenas coisas, e muitas vezes, uma simples febre, não assusta ninguém.

Mas não foi assim com Jesus. A febre da sogra de Pedro foi tratada com muito interesse por parte de Jesus. E uma vez curada, logo se levantou, passando a servir todos os que estavam em sua casa. Plena disposição e boa vontade para fazer o melhor para Jesus.

A febre, olhando pelo prisma espiritual, denota um estado de prostração, desânimo, languidez. Ela tira toda a vontade espiritual, toda a alegria. Há abatimento total. E Jesus, ao entrar no coração do homem, como em uma casa, perdoa o pecado, a saúde espiritual é restaurada, a febre é banida de uma vez por todas, e a pessoa passa a ser útil.

E Pedro aprendeu esta grandiosa lição. Na igreja recém formada no Pentecostes, quantas vidas foram salvas, homens e mulheres vivendo no mais terrível estado febril, alcançaram o perdão dos pecados, crendo no sacrifício do Senhor Jesus.

Hoje Cristo deseja entrar em muitos lares, onde a febre tem separado corações de pais e filhos, maridos e esposas, pronto para dar saúde e disposição para serem úteis nos caminhos de Deus.

Fico imaginando a alegria desta mulher e a surpresa dos seus vizinhos, ao vê-la totalmente restabelecida pelo simples toque de Jesus. Por que? Porque Jesus se inclinou para ela. O Rei dos reis, o Senhor dos senhores, se inclinando para esta mulher. Foi exatamente para isto que Ele veio, descendo dos céus e tomando a nossa forma, “antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo” (Filip.2:7).

Outra lição que Pedro aprendeu neste dia foi que sua sogra, uma vez restaurada, desejou servir aos que estavam em sua casa. Por certo, primeiramente serviu a Jesus. Assim se dá com os que foram salvos do pecado: nasce  uma nova disposição para servir a Cristo e cuidar dos seus interesses.

Que notável foi este dia para a sogra de Pedro. Mas muito mais, para todos os que foram curados da febre do pecado e sentiram o toque de Jesus se inclinando para salvar.

Para Pedro foi mais uma experiência notável, dentre as inúmeras que sentiria no decorrer do ministério de Jesus.

Que esta experiência na vida da sogra de Pedro sirva para todos os que passam por estados letárgicos, desanimados, abatidos, sem coragem.

Jesus, ainda hoje, deseja entrar em cada coração, estender a sua mão, reanimar e restaurar a fim de que tenham uma vida saudável e uma disposição santa para um serviço abençoado.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O Deus das Maravilhas - Orlando Arraz Maz



“TU ÉS O DEUS QUE OPERAS MARAVILHAS”







Que verdade magnífica temos da parte do salmista. Depois de percorrer um caminho árduo de tristeza, queixas e desapontamentos, e  noites sem conciliar o sono, ele encontra saída para o seu sofrimento.
Ele está envolvido com pensamentos do passado, e na sua cama passa a questionar a bondade do Senhor, desconfiar da sua graça e duvidar das suas promessas.
Como Asafe,  autor deste salmo, fala ao nosso coração milhares de anos depois de tê-lo escrito. Quão semelhantes somos nas nossas queixas, e quão ingratos nos tornamos diante das obras do nosso Deus.
Vivemos dias difíceis, cercados de todas as angústias, pressões de todos os lados, atingindo em cheio nossos lares, nossos filhos, com reflexos inexoráveis na igreja.
Nunca se falou tanto em terapia de grupo, aconselhamentos, psicólogos, cujos consultórios sempre estão abarrotados de  pessoas abatidas, sofrendo intensamente, sem ânimo para as atividades do dia a dia, mergulhadas em depressão, prostradas, e nas igrejas muitos sem disposição espiritual.
Asafe descobriu a causa, e por si só resolveu o problema de toda sua angústia. “Isto é a minha aflição”. Na versão corrigida: “Isto é enfermidade minha”.
E a partir daí começa a pensar nas obras de Deus, seus milagres, seu caminho de santidade e toda a sua grandeza.
Se muitas vezes nos parecemos com o salmista, em relação a ele temos maiores recursos à nossa disposição. O Deus que ele conhecia era o Deus dos prodígios no Egito, das vitórias de Israel e da subjugação de muitos inimigos.
O Deus que conhecemos veio até nós, habitou entre os homens, onde armou a sua tenda, e onde sua glória resplandeceu.
Amou de tal maneira o ser humano demonstrando esse amor tão insondável, enviando seu único e amado Filho, onde o abandonou exposto à morte em uma cruz.
Asafe não desfrutava destas bênçãos, e em sua aflição pode dar um grito que saiu do lugar mais profundo do seu coração.
“Tu és o Deus que operas maravilhas”.
E todo aquele peso saiu de si como uma espiral de fumaça. Tudo foi dissipado.
E nós, tanto eu como você, temos maiores motivos para exclamar do fundo do coração: “Tu és o Deus que operas maravilhas”, porque fomos salvos para toda a eternidade e somos amados como filhos, embora adotados pela graça.
Quantos males deste século tão agitado seriam evitados, quantos gabinetes pastorais seriam esvaziados, quantos lares seriam mais felizes e quantas igrejas seriam mais atuantes, se cada um avaliasse as maravilhas de Deus na pessoa bendita de Jesus.
Que façamos desta expressão um lema para nossas vidas, e qual bandeira esteja  sempre hasteada: “Tu és o Deus que operas maravilhas”.



segunda-feira, 23 de agosto de 2010

“Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?

Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; e eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.

Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?”


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Eu senti meu coração mui pesaroso,
Estava triste a minha alma com a dor,
Mas dos lírios tive ensino precioso,
E descanso no seu divinal amor.

sábado, 21 de agosto de 2010

D.L.MOODY

1837 - 1899

"Se Deus pode usar Spurgeon, Ele pode me usar também"

7ª e ÚLTIMA PARTE







Apesar de Moody não ter instrução acadêmica, reconhecia o grande valor da educação e sempre aconselhava a mocidade a se preparar para manejar bem a Palavra de Deus. Reconhecia a grande vantagem da instrução também para os que pregam no poder do Espírito Santo. Ainda existem três grandes monumentos às suas convicções nesse ponto - as três escolas que ele fundou: O Instituto Bíblico em Chicago, com 38 prédios e 16.000 matriculados nas aulas diurnas, noturnas e cursos por correspondências; o Northfield Seminário, com 490 alunos, e a Escola do Monte Hermon, com 500 alunos.

Entretanto, ninguém se engane como alguns desses alunos e como diversos crentes entre nós, pensando que o grande poder de Moody era mais intelectual do que espiritual.

Nesse ponto ele mesmo falava com ênfase: para maior clareza, citamos o seguinte de seus “Short Talks”:

“Não conheço coisa mais importante que a América precise do que de homens e mulheres inflamados como o fogo do Céu; nunca encontrei um homem ( ou mulher ) inflamado com o Espírito de Deus que fracassasse. Creio que isso seja impossível; tais pessoas nunca se sentem desanimadas. Avançam mais e mais e se animam mais e mais. Amados, se não tendes essa iluminação, resolvei adquiri-la, e orai:
‘Ó Deus ilumina-me com o teu Espírito Santo'!”

No que R. A. Torrey escreveu aparece o espírito dessas escolas que fundou:

“Moody costumava escrever-me antes de iniciar uma nova campanha, dizendo: “Pretendo dar início ao trabalho no lugar tal e em tal dia; peço-lhe que convoque os estudantes para um dia de jejum e oração”. Eu lia essas cartas aos estudantes e lhes dizia: ‘Moody deseja que tenhamos um dia de jejum e oração para pedir, primeiramente, as bênçãos divinas sobre nossas próprias almas e nosso trabalho'!

Muitas vezes ficávamos ali na sala das aulas até alta noite - ou mesmo até a madrugada - clamando a Deus, porque Moody nos exortava a esperar até que recebêssemos a bênção”.

“Até o dia da minha morte não poderei esquecer-me de 8 de julho de 1894.

Era o último dia da Assembléia dos Estudantes de Northfield. Às 15 horas reunimo-nos em frente à casa da progenitora de Moody... Havia 456 pessoas em nossa companhia... Depois de andarmos alguns minutos, Moody achou que podíamos parar. Nós nos sentamos nos troncos de árvores caídas, em pedras, ou no chão. Moody então franqueou a palavra, dando licença para qualquer estudante expressar-se. Uns 75 deles, um após outro, levantaram-se, dizendo: ‘Eu não pude esperar até às 15 horas, mas tenho estado sozinho com Deus desde o culto de manhã e creio que posso dizer que recebi o batismo com o Espírito Santo'.

Ouvindo o testemunho desses jovens, Moody sugeriu o seguinte: “Moços, por que não podemos ajoelhar-nos aqui, agora, e pedir que Deus manifeste em nós o poder do seu Espírito de um modo especial, como fez aos apóstolos no dia de Pentecostes?” E ali na montanha oramos”.

“Na subida, tínhamos notado como se iam acumulando nuvens pesadas; no momento em que começamos a orar, principiou a chuva a cair sobre os grandes pinheiros e sobre nós. Porém houve uma outra qualidade de nuvem que há dez dias estava se acumulando sobre a cidade de Northfield - uma nuvem cheia da misericórdia, da graça e do poder divino, de sorte que naquela hora parecia que nossas orações bombardeavam essas nuvens, fazendo descer sobre nós, em grande poder, a virtude do Espírito Santo”.

Que Moody mesmo era um estudante incansável, vê-se no seguinte:

“Todos os dias da sua vida, até o fim, segundo creio, ele se levantava muito cedo de manhã para meditar na Palavra de Deus. Costumava deixar sua cama às quatro horas da madrugada, mais ou menos, para estudar a Bíblia. Um dia ele me disse: “Para estudar, preciso me levantar antes que as outras pessoas acordem”. Ele se fechava num quarto afastado do resto da família, sozinho com a sua Bíblia e com o seu Deus”.

“Pode-se falar em poder, porém, ai do homem que negligenciar o único Livro dado por Deus, que serve de instrumento, por meio do qual Ele dá e exerce seu poder. Um homem pode ler inúmeros livros e assistir a grandes convenções; pode promover reuniões de oração que durem noites inteiras, suplicando o poder do Espírito Santo, mas se tal homem não permanecer em contato íntimo e constante com o único Livro, a Bíblia, não lhe será concedido o poder. Se já tem alguma força não conseguirá mantê-la, senão pelo estudo diário, sério e intenso desse Livro”.

16 de novembro de 1899

Tudo no mundo tem de findar; chegou o tempo também para D. L. Moody findar o seu ministério aqui na terra. Em 16 de novembro de 1899, no meio de sua campanha em Kansas City, com auditórios de 15.000 pessoas, pregou seu último sermão. É provável que soubesse que seria o último, certo é que seu apelo era ungido como poder vindo do Alto e centenas de almas foram ganhas para Cristo.

Para a nação, a sexta-feira, 22 de dezembro de 1899, foi o dia mais curto do ano, mas para D.L. Moody foi o dia que clareou, foi o começo do dia que nunca findará. Ás seis horas da manhã dormiu um ligeiro sono. Então os seus queridos ouviram-no dizer em voz clara: “Se isto é a morte, não há nenhum vale. Isto é glorioso. Entrei pelas portas e vi as crianças! (Dois de seus netos que já tinham falecidos). A terra recua; o céu se abre perante mim. Deus está me chamando!” Então se virou para a sua esposa, a quem ele queria mais do que a todas as pessoas, a não ser Cristo, e disse: “Tu tens sido para mim uma boa pessoa”.

No singelo culto fúnebre, Torrey, Scofield, Sankey e outros falaram à grande multidão comovida que assistiu. Depois o ataúde foi levado pelos alunos da Escola Bíblica de Monte Hermom a um lugar alto que ficava próximo, chamado "Round Top". Três anos depois, a fiel serva de Deus, Ema Moody, sua esposa, também dormiu em Cristo e foi enterrada ao lado do marido, no mesmo alto, onde permanecerão até o glorioso dia da ressurreição.

Contemplemos de novo, por um momento, a vida extraordinária desse grande ganhador de almas. Quando o jovem Moody chorava sob o poder do Alto na pregação do jovem Spurgeon, foi inspirado a exclamar: “Se Deus pode usar Spurgeon, Ele me pode usar também”.

A biografia de Moody é a história de como ele vivia completamente submisso a Deus, para esse fim. R.A. Torrey disse: “O primeiro fator por cujo motivo Moody foi instrumento tão útil nas mãos de Deus é que ele era um homem inteiramente submisso à vontade divina. Cada grama daquele corpo de 127 quilos pertencia ao Senhor; tudo que ele era e tudo que tinha pertencia inteiramente a Deus... Se nós, tu e eu, leitor, queremos ser usados por Deus, temos de nos submeter a Ele absolutamente e sem reservas”.


Leitor resolve agora, com a mesma determinação e pelo auxílio divino:
“Se Deus podia usar Dhight Lyman Moody, Ele me pode usar também!” Que assim seja! Amém!


Fonte: Heróis da Fé - Orlando Boyer - Editora CPAD - Páginas 231 à 252







segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Brinquedos do coração


Pai, quero conhecer-te, mas o meu covarde coração teme desistir dos seus brinquedos. Não consigo afastar-me deles sem sangrar por dentro e não tento ocultar de ti o terror dessa separação. Venho tremendo, mas venho.

Por favor, arranca do meu coração todas essas coisas às quais há tanto tempo venho me apegando e que se tornaram uma parte do meu “eu”, para que possas entrar e nele habitar sem qualquer rival. Depois farás glorioso o lugar em que teus pés pisam. Então meu coração não necessitará de sol para brilhar, pois tu serás a sua luz e nele não haverá noite.

Em nome de Jesus, Amém.

A.W.Tozzer, The pursuito of God

sábado, 7 de agosto de 2010

AMOR INCONDICIONAL



Meu Deus é um Deus que me ama tanto, tanto,
Que cuida de mim e me leva em seus braços
Que a cada dia enxuga todo o meu pranto
E bem de pertinho dirige os meus passos.

Por que me ama tanto? Tal amor não mereço,
O que em mim viu? Por certo, de bom, nada.
E quando menos espero mais o entristeço,
Ao prosseguir nesta minha curta jornada.

E porque me ama tanto, bem escondido,
Meu dia de amanhã guarda bem em segredo:
Uma dor que me deixaria entristecido,
Ele não me fala e posso viver sem medo.

Ele quer que eu sinta e viva a cada dia,
Avaliando seu socorro que não falha.
E quando a dor chegar resoluta e fria,
Seu coração de amor pronto me agasalha.


Esse é o Deus que garante meu futuro
O Deus que quero honrar mesmo sendo incapaz.
E se chegar o dia mau, o dia escuro,
Estarei bem seguro porque Ele é minha paz.

 

sexta-feira, 6 de agosto de 2010


D.L.MOODY

1837 - 1899

"Se Deus pode usar Spurgeon, Ele pode me usar também"


SEXTA PARTE

Nos seus primeiros cultos nesse país, encontrou igrejas frias, com pouca assistência e o povo sem interesse nas suas mensagens. Mas a unção do Espírito que Moody recebera nas ruas de Nova Iorque, ainda permanecia na sua alma e Deus o usou como seu instrumento para um avivamento mundial.
Não desejava métodos sensacionais, mas usou os mesmos métodos humildes até o fim da vida: sermão dirigido direto aos ouvintes; aplicação prática da mensagem do Evangelho à necessidade individual; solos cantados sob a unção do Espírito; apelo para que o perdido se entregasse imediatamente; uma sala ao lado aonde levava os que se achavam em “dificuldades" em aceitar a Cristo; a obra que depois os salvos faziam entre os “interessados” e recém-convertidos; diariamente uma hora de oração ao meio-dia, e cultos que duravam dias inteiros.

Na Inglaterra, as cidades de York, Senderland, Bishop, Auckland, Carlisle e Newcastle foram vivificadas como nos dias de Whitefield e Wesley.
Na Escócia, em Edimburgh, os cultos se realizaram no maior edifício e “a cidade inteira ficou comovida”.

Em Glasgow, a obra começou com uma reunião de professores da Escola Dominical, a que assistiram mais de 3.000. O culto de noite foi anunciado para as 18:30 h, mas muito antes da hora marcada, o grande edifício ficou repleto e a multidão que não pôde entrar foi levado para as quatro igrejas mais próximas.

Essa série de cultos transformou radicalmente a vida diária do povo. Na última noite Sankey cantou para 7.000 pessoas que estavam dentro do edifício, e Moody, sem poder entrar no auditório, subiu numa carruagem e pregou a 20 mil pessoas que se achavam congregadas do lado de fora. O coral cantou os hinos de cima dum galpão.

Em um só dia mais de 2.000 pessoas responderam ao apelo para se entregarem definitivamente a Cristo.

Na Irlanda, Moody pregou nos maiores centros com os mesmos resultados, como na Inglaterra e Escócia. Os cultos em Belfast continuaram durante quarenta dias. O último culto foi reservado para os recém-convertidos, que só podiam ter ingresso por meio de bilhetes, concedidos gratuitamente. Assistiram 2.300 pessoas.

Belfast fora o centro de vários avivamentos, mas todos concordam em que nunca houvera um avivamento antes desse, de resultados tão permanentes.

Depois da campanha na Irlanda, Moody e Sankey voltaram à Inglaterra e dirigiram cultos inesquecíveis em Shefield, Manchester, Birgmingham e Liverpool.

Durante muitos meses, os maiores edifícios dessas cidades ficaram superlotados de multidões desejosas de ouvirem a apresentação clara e ousada do Evangelho por um homem livre de todo o interesse e ostentação.

O poder do Espírito se manifestou em todos os cultos produzindo resultados que permanecem até hoje.

O itinerário de Moody e Sankey na Europa findou-se após quatro meses de cultos em Londres.

Moody pregava alternadamente em quatro centros. Os seguintes algarismos nos servem para compreender algo da grandeza dessa obra durante os quatro meses: Realizaram-se 60 cultos em Agricultural Hall, aos quais um total de 720.000 pessoas assistiu; em Bow Road Hall, 60 cultos, aos quais 600.000 pessoas assistiram; em Camberwell Hall, 60 cultos, com assistência de 480.000; Haymarket Opera House, 60 cultos, 330.000; Vitória Hall, 45 cultos, 400.000 assistentes.

Quando Moody saiu dos Estados Unidos em 1873, era conhecido apenas em alguns Estados e tinha fama, apenas como obreiro da Escola Dominical e da Associação Cristã de Moços. Mas quando voltou da campanha na Inglaterra em 1875, era conhecido como o mais famoso pregador do mundo. Contudo continuou o mesmo humilde servo de Deus. Foi assim que uma pessoa que o conhecia intimamente descreveu sua personalidade: “Creio que era a pessoa mais humilde que jamais conheci... Ele não fingia humildade. No íntimo do seu coração rebaixava-se a si mesmo e superestimava os outros. Ele engrandecia outros homens, e, sempre que possível arranjava para que eles pregassem. Fazia tudo para não aparecer”.

Ao chegar novamente aos Estados Unidos, Moody recebeu convites, para pregar, de todas as partes do País. Sua primeira campanha (em Brooklyn) foi um modelo para todas as outras. As denominações cooperavam; alugaram um prédio que comportava 3.000 pessoas. O resultado foi uma grande e permanente obra.

Nas suas campanhas havia ocasiões que eram realmente dramáticas. Em Chicago, o Circo Forepaugh, com uma tenda de lona que tinha assentos para 10.000 pessoas e lugares para outras 10.000 em pé, anunciou representações para dois domingos. Moody alugou a tenda para os cultos de manhã, os donos resolveram não fazer sessão no segundo domingo. Entretanto, o culto realizou-se sob a lona no segundo domingo, o calor era tanto que dava a impressão de matar a todos, porém 18.000 pessoas ficaram em pé, banhados em suor e esquecidos do calor. No silêncio que reinava durante a pregação de Moody, o poder desceu e centenas foram salvos.

O doutor Dale disse: “Acerca do poder de Moody, acho difícil falar. É tão real e ao mesmo tempo tão diferente do poder dos demais pregadores, que não sei descrevê-lo. Sua realidade é inegável. Um homem que pode cativar o interesse de um auditório de três a seis mil pessoas, por meia hora, de manhã, por quarenta minutos, de novo, ao meio-dia e de um terceiro auditório, de 13 a 15 mil, durante quarenta minutos, à noite, deve ter um poder extraordinário”.

Acerca desse poder maravilhoso, Torrey testificou: “Várias vezes tenho ouvido diversas pessoas dizerem que viajaram grandes distancia para ver e ouvir D.L. Moody, e que ele, de fato, é um maravilhoso pregador. Sim, ele era em verdade o mais maravilhoso que eu jamais ouvi; era grande o privilégio de ouvi-lo pregar, como só ele sabia pregar.

Contudo, conhecendo-o intimamente, quero testificar que Moody era maior como intercessor do que como pregador. Enfrentando obstáculos aparentemente invencíveis, ele sabia vencer todas as dificuldades. Sabia, e cria no mais profundo de sua alma, que não havia nada demasiadamente difícil para Deus fazer, e que a oração podia conseguir tudo que Deus pudesse realizar”.








quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Esse é o meu Deus



Meu Deus é um Deus que se comove e chora,
Deus de verdade, Deus onipotente,
Com letra maiúscula, que se adora,
Bem oposto ao deus grego, prepotente.

Na Grécia antiga está em cada esquina,
Como em Atenas, deus desconhecido.
Por isso é deus com letra pequenina
Inútil e de forças desprovido.

Mas o meu Deus é poderoso e forte,
Que chorando, Lázaro ressuscita.
Que lá na cruz em presença da morte,
Dá ao ladrão a esperança bendita.

Esse é o meu Deus. Não o troco por nada
Ele me entende e como sabe quem sou!
Traz minha frágil mão bem apertada,
À sua mão pela estrada em que vou.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

ESPERANÇA

Durante a guerra civil americana, num determinado dia houve um momento de trégua, em que os dois exércitos inimigos se achavam em certo lugar, postados um diante do outro. Entre eles havia uma campina. De repente, um pequeno pássaro marrom saiu voando de uma moita, subindo para o céu. No alto, distante, mais parecendo um pontinho escuro no azul celeste, ele se pos a entoar uma linda melodia. Era um canto belíssimo, cujo segredo somente a cotovia conhece. E os olhos daqueles homens calejados se encheram de lágrimas. Os corações endurecidos se tornaram ternos e compassivos. Havia um Deus que cuidava deles.Ainda poderia haver esperança para a humanidade.

A esperança é como uma cotovia num campo de batalha. Se estiver presa numa gaiola, ainda que dourada, ela não canta. Se estiver cercada por uma atmosfera de luxo religioso, ela não ganha as alturas.

Todavia, as almas fortes, que destemidamente se expõe ao perigo no campo de batalha da vida, seja por causa de Deus ou do próximo, ouvem a música da esperança. E com isso elas se alegram e se fortalecem. (E.Hermann).
“Então a nossa boca se encheu de riso, ficamos como quem sonha”.

A maré pode mudar; o vento pode se tornar favorável. Sempre estamos ouvindo falar que as coisas mudam. Isso já aconteceu no passado.

“Esperando contra a esperança”, Senhor, aguardo. Mesmo diante de portões fortemente gradeados. A esperança nunca diz: “ É tarde demais”. Por isso, Senhor, em ti espero.

Espero, Senhor, embora a noite seja longa. Espero o raiar de um novo dia.

A manhã deve chegar com um cântico, pois “ na esperança fomos salvos”.

“Espera, pois, pelo Senhor”.

domingo, 1 de agosto de 2010

JARDIM BOTUCATU - IGREJA DO SENHOR

PARABÉNS IGREJA DO SENHOR EM JARDIM BOTUCATU


A foto colocada neste blog é do prédio da igreja localizada em Jardim Botucatu, Rua Geraldo Santos, 28, um bairro da periferia da zona sul de São Paulo, nas imediações de Vila Moraes, Parque Bristol,etc.

A foto foi tirada em agosto de 2009, por ocasião dos seus 36 anos de atividade, com uma boa parte de seus membros.

Este mês a igreja está comemorando seus 37 anos, e sem dúvida uma nova foto será tirada.

Logo, será colocada para todos vocês.


sábado, 31 de julho de 2010

D.L.MOODY



1837 - 1899



"Se Deus pode usar Spurgeon, Ele pode me usar também"



QUINTA PARTE



No meio desses grandes esforços, Moody resolveu, inesperadamente, fazer uma visita à Inglaterra. Em Londres, antes de tudo, foi ouvir Spurgeon pregar no Metropolitan Tabernacle. Já tinha lido muito do que "o príncipe dos pregadores" escrevera, mas ali pode verificar que a grande obra não era de Spurgeon, mas de Deus, e saiu de lá com uma outra visão.

Visitou Jorge Müller e o orfanato em Bristol. Desde aquele tempo a Autobiografia de Müller exerceu tanta influência sobre ele como já o tinha feito "O Peregrino" de Bunyan.

Entretanto, nessa viagem, o que levou Moody a buscar definitivamente uma experiência mais profunda com Cristo, foram estas palavras proferidas por um grande ganhador de almas de Dubim, Henrique Varley:

"O mundo ainda não viu o que Deus fará com, para, e pelo homem inteiramente a Ele entregue”.

Moody disse consigo mesmo: “Ele não disse por um grande homem, nem por um sábio, nem por um rico, nem por um eloquente, nem por um inteligente, mas simplesmente por um homem. Eu sou um homem, e cabe ao homem mesmo resolver se deseja ou não se consagrar assim. Estou resolvido a fazer todo o possível para ser esse homem”.

Apesar de tudo isso, Moody, depois de voltar à América, continuava a se esforçar e a empregar métodos naturais. Foi nessa época que a cidade de Chicago foi reduzida a cinzas no pavoroso incêndio de 1871.

Na noite do início do pavoroso incêndio, Moody pregou sobre este tema: "Que farei, então de Jesus, chamado Cristo?” Ao concluir ser sermão, ele disse ao auditório, o maior a que pregara em Chicago: “Quero que leveis esse texto para casa e nele mediteis bem durante a semana e no domingo vindouro iremos ao Calvário e à cruz e resolveremos o que faremos de Jesus de Nazaré”.

"Como errei!” Disse, Moody, depois:

“Não me atrevo mais a conceder uma semana de prazo ao perdido para decidir sobre a salvação. Se, se perderem, serão capazes de se levantar contra mim no juízo. Lembro-me bem de como Sankey cantou e como sua voz soou quando chegou a estrofe de apelo: “O Salvador chama para o refúgio, rompe a tempestade e breve vem a morte”.

 
Nunca mais vi aquele auditório. Ainda hoje desejo chorar. Prefiro ter a mão direita decepada, a conceder ao auditório uma semana para decidir o que fará de Jesus. Muitos me censuram dizendo: “Moody, o senhor quer que o povo se decida imediatamente, por que não lhe dá tempo para consultar?"

Tenho pedido a Deus muitas vezes que me perdoe por ter dito naquela noite que podiam passar oito dias para considerar, e se Ele poupar minha vida não farei de novo”.

O grande incêndio rugiu e ameaçou durante quatro dias, consumindo Farwell Hall, o templo de Moody e a sua própria residência. Os membros da igreja foram todos dispersos.

Moody reconheceu que a mão de Deus o castigara para ensiná-lo, e isso se tornou para ele motivo de grande regozijo.
Foi à Nova Iorque, a fim de granjear dinheiro para os flagelados do grande incêndio. Acerca do que se passou, ele mesmo escreveu:

“Não sentia o desejo no coração de solicitar dinheiro. Todo o tempo eu clamava a Deus pedindo que me enchesse do seu Espírito. Então, certo dia, na cidade de Nova Iorque - Ah! Que dia! Não posso descrevê-lo, nem quero falar no assunto; é experiência quase sagrada demais para ser mencionada.

O apóstolo Paulo teve uma experiência acerca da qual não falou por catorze anos. Posso apenas dizer que Deus se revelou a mim e tive uma experiência tão grande do seu amor que tive de rogar-lhe que retirasse de mim sua mão. Não quero voltar para viver de novo como vivi outrora nem que eu pudesse possuir o mundo inteiro”.

Acerca dessa experiência, um de seus biógrafos acrescentou: “O Moody que andava na rua parecia outro. Nunca jamais bebera mosto, mas então conhecia a diferença entre o júbilo que Deus dá e o falso júbilo de Satanás. Enquanto andava, parecia-lhe que um pé dizia a cada passo, ‘Glória!' E o outro respondia, ‘Aleluia!'. O pregador rompeu em soluços, balbuciando: “Ó Deus, constrange-nos andar perto de ti para todo o sempre”.

O Senhor supriu dinheiro para Moody construir um edifício provisório para realizar os cultos em Chicago. Era de madeira rústica, forrada de papel grosso para evitar o frio; o teto era sustentado por fileiras de estacas colocadas no centro. Nesse templo provisório realizaram-se os cultos durante três anos, no meio dum deserto de cinzas. A maior parte do trabalho de construção fora feita pelos membros que moravam em ranchos ou mesmos em lugares escavados por debaixo das calçadas das ruas. Ao primeiro culto assistiram mais de mil crianças com seus respectivos pais!

Esse templo provisório serviu de morada para Moody e seu evangelista-cantor, Sankey. Eram tão pobres como os outros em redor, mas tão cheios de esperança e gozo que conseguiram levar muitos a Cristo e se tornaram ricos, apesar de nada possuírem. Onda após onda de avivamento passou sobre o povo. Os cultos continuavam dia e noite, quase sem cessar, durante alguns meses. Multidões choravam seus pecados, às vezes dias inteiros e no dia seguinte perdoados, clamavam e louvavam em gratidão a Deus. Homens e mulheres até então desanimados participavam do gozo transbordante de Moody, transformado pelo batismo com o Espírito Santo.

Não muito depois de haver construído o templo permanente (com assentos para 2.000 pessoas - e sem endividar-se), Moody fez a sua segunda viagem à Inglaterra.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

D.L.MOODY

1837 - 1899

"Se Deus pode usar Spurgeon, Ele pode me usar também"

Quarta Parte





Certo dia, um dos professores da Escola Dominical entrou na sapataria onde Moody negociava. Informou-o de que estava tuberculoso e que, desenganado pelos médicos, resolvera voltar para Nova Iorque e aguardar a morte.

Confessou-se muito perturbado, não porque tinha de morrer, mas porque até então não conseguira levar ao Salvador nenhuma das moças da sua classe da Escola Dominical.

Moody, profundamente comovido, sugeriu que visitassem juntos as moças em suas casas, uma por uma. Visitaram uma, o professor falou-lhe seriamente acerca da salvação da sua alma. A moça deixou seu espírito leviano e começou a chorar, entregando-se ao seu Salvador. Todas as outras moças que foram visitadas naquele dia fizeram o mesmo.
Passados dez dias, o professor foi novamente à sapataria. Com grande gozo informou a Moody que todas as moças aceitaram a Cristo. Resolveram então convidar todas para um culto de oração e despedida na véspera da partida do professor para Nova Iorque. Todos se ajoelharam e Moody, depois de fazer uma oração, estava para se levantar quando uma das moças começou também a orar. Todos oraram suplicando a Deus em favor do professor. Ao sair Moody suplicou: “Ó Deus, permite-me morrer antes de perder a bênção que recebi hoje aqui!”



Moody, mais tarde, confessou: “Eu não sabia o preço que tinha de pagar, como resultado de haver participado na evangelização individual das moças. Perdi todo o jeito de negociar; não tinha mais interesse no comércio. Experimentara um outro mundo e não mais queria ganhar dinheiro... Oh! Delícia, a de levar uma alma das trevas desde mundo à gloriosa luz e liberdade do Evangelho!”

Então, não muito depois de casar-se, com a idade de vinte e quatro anos, Moody deixou um bom emprego com salário de cinco mil dólares por ano, um salário fabuloso naquele tempo, para trabalhar todos os dias no serviço de Cristo, sem ter promessa de receber um único centavo.

Depois de tomar essa resolução, apressou-se em ir à firma B. F. Jacobs & Cia., onde, muito comovido, anunciou: “Já resolvi empregar todo o meu tempo no serviço de Deus!” Como vai manter-se? “Ora, Deus me suprirá de tudo se Ele quiser que eu continue; e continuarei até ser obrigado a desistir”.



A parte da biografia de D. L. Moody que trata dos primeiros anos do seu ministério está repleta de proezas feitas na carne. Mencionamos aqui apenas uma, isto é, o fato de Moody fazer 200 visitas em um só dia. Ele mesmo mais tarde se referia àqueles anos como uma manifestação do “zelo de Deus, mas sem entendimento”, acrescentando: “Há, contudo muito mais esperança para o homem com zelo e sem entendimento do que para o homem de entendimento sem zelo”.

Rompeu a tremenda Guerra Civil e Moody chegou com os primeiros soldados ao acampamento militar onde armou uma grande tenda para os cultos. Depois ajuntou dinheiro e levantou um templo onde dirigiu 1.500 cultos durante a guerra.

Uma pessoa que o conhecia assim comentou sua ação: “Moody precisava estar constantemente em todos os lugares, dia e noite, nos domingos e todos os dias da semana; orando, exortando, tratando com os soldados acerca das suas almas, regozijando-se nas oportunidades abundantes de trabalhar no grande fruto ao seu alcance por causa da guerra”.



Depois de findar a guerra, dirigiu uma campanha para levantar em Chicago um prédio para os cultos, com capacidade para três mil pessoas. Quando, mais tarde esse edifício foi destruído por um incêndio, ele e dois outros iniciaram outra campanha, antes de os escombros haverem esfriado, para levantar novo edifício.



Trata-se do Farwell Hall II, que se tornou um grande centro religioso em Chicago. O segredo desse êxito foi os cultos de oração que se realizavam diariamente, ao meio-dia, precedidos por uma hora de oração de Moody escondido no vão debaixo da escada.

domingo, 25 de julho de 2010

O CEGO BARTIMEU




Junto à curva do caminho, triste, sentado,
Esmola Bartimeu, tão sozinho, tão só,
Esperando ganhar o óbolo desejado
Dos que caminham pela velha Jericó.


Mas eis que surge um falatório inusitado,
E em suas narinas sente o levantar do pó,
E descobre através do ouvido refinado
O som de vozes, passos; não está mais só.

E escuta sem demora e descobre sem custo
Que pela estrada passa enorme multidão,
Que é Jesus Nazareno, o poderoso e justo
Que a todos leva sua mais doce compaixão.

E começa a clamar: Jesus eu quero ver,
Ó Filho de Davi tem compaixão de mim,
Ò dá-me outra visão e faça o teu querer,
E livra-me Jesus dessas trevas sem fim.


E Jesus vendo o cego ordena sem demora,
Trazeio-o junto a mim, pois clama sem parar.
“Que queres que eu te faça?” E o cego, então implora:
“Que eu tenha nova vista e a todos possa olhar.


E vendo Jesus a fé do cego confiante,
Fé que dentro de sua alma imediatamente aflora,
Exclama: “A tua fé te salvou”. E, radiante,
Vendo a Jesus passa a segui-lo estrada fora.

Evangelho de Lucas cap. 18:35-43


3/8/1986



O MOÇO RICO

Um dia um moço rico procurou Jesus
Chamando-lhe bom mestre, forma amiga e terna,
E perguntou àquele que é Deus e é luz
Que farei, então, para herdar a vida eterna?

E Jesus, com sua voz mansa, compreensiva,
Chegando bem pertinho, olhando o seu olhar
Descobriu no moço uma esperança viva,
Qual seja, sem demora, a vida eterna achar.

E o Mestre lhe pergunta no mais suave tom,
Qual piloto que infunde à nau sua firmeza:
Por que me chamas bom, somente Deus e bom;
Sabes os mandamentos todos com certeza.

E enquanto respondia envolto em seu saber,
Silencioso Jesus o ouvia atentamente.
No entanto mal podia o moço perceber
O mais profundo amor ali à sua frente.

E vendo o Salvador a miséria tão atroz
Que na alma do moço tão forte se retrata,
Alçando com amor tão meiga e mansa a voz,
“Meu jovem” lhe diz: “quão pouca coisa te falta .

Vende tudo o que tens e aos pobres sem demora
Reparte sem pesar, sem mágoa, sem rancor,
E lá dos altos céus, por certo mesmo agora,
Um tesouro terás de abençoado valor".

E triste, olhar vazio, deixou Jesus sozinho,
Sem forças pra largar toda a sua riqueza,
Fechou para Jesus seu coração mesquinho
E partiu sem Jesus na mais cruel pobreza.

Evangelho de Mateus cap 19,vers.16 a 22

11/08/1986




sábado, 24 de julho de 2010

D.L.MOODY
1837 - 1899

"Se Deus pode usar Spurgeon, Ele pode me usar também"
TERCEIRA PARTE

Todos os filhos da viúva Moody assistiam aos cultos nos domingos; levavam merenda para passar o dia inteiro na igreja. Tinham de ouvir dois prolongados sermões e, no intervalo, assistir à Escola Dominical.
Dwight, depois de trabalhar a semana inteira, achava que sua mãe exigia demais o obrigando a assistir aos sermões, os quais não compreendia, mas, por fim, chegou a ser agradecido a essa boa mãe pela dedicação nesse sentido.
Com a idade de dezessete anos, Moody saiu de casa para trabalhar na cidade de Boston, onde achou emprego na sapataria de um tio seu. Continuou a assistir aos cultos, mas ainda não era salvo.Notai bem, os que vos dedicais à obra de ganhar almas. Não foi num culto que Dwight Moody foi levado ao Salvador. Seu professor da Escola Dominical, Eduardo Kimball, conta:
“Resolvi falar-lhe acerca de Cristo e de sua alma. Vacilei um pouco em entrar na sapataria, não queria embaraçar o moço durante as horas de serviço. Por fim, entrei, resolvido a falar sem mais demora. Achei Moody nos fundos da loja, embrulhando calçados. Aproximei-me logo dele e, colocando a mão sobre seu ombro, fiz o que depois parecia ser um apelo fraco, um convite para aceitar a Cristo. Não me lembro do que eu disse, nem mesmo Moody podia lembrar-se alguns anos depois. Simplesmente falei do amor de Cristo para com ele, e o amor que Cristo esperava dele, de volta. Parecia-me que o moço estava pronto para receber a luz que o iluminou naquele momento e, lá nos fundos da sapataria, entregou-se a Cristo”.
Era costume das igrejas daquela época alugarem os assentos. Moody, logo depois da sua conversão, transbordando de amor para com o seu Salvador, pagou aluguel de um banco, percorrendo as ruas, hotéis e casas de pensão solicitando homens e meninos para enchê-lo em todos os cultos.
Depois alugou mais um, depois outro, até conseguir encher quatro bancos, todos os domingos. Mas isso não era suficiente para satisfazer o amor que sentia para com os perdidos.
Certo domingo visitou uma Escola Dominical em outra rua. Pediu permissão para ensinar também uma classe. O dirigente respondeu: "Há doze professores e dezesseis alunos, porém o senhor pode ensinar todos os alunos que conseguir trazer à escola”. Foi grande a surpresa de todos quando Moody, no domingo seguinte, entrou com dezoito meninos da rua, sem chapéus, descalços e de roupas sujas e esfarrapadas, mas, como ele disse: “Todos com uma alma para ser salva”.
Continuou a levar cada vez mais alunos à Escola até que, alguns domingos depois, no prédio não cabiam mais; então resolveu abrir outra escola em outra parte da cidade. Moody não ensinava, mas arranjava professores, providenciava o pagamento do aluguel e de outras despesas. Em poucos meses essa escola veio a ser a maior da cidade de Chicago.
Não julgando conveniente pagar outros para trabalhar no domingo, Moody, cedo pela manhã, tirava as pipas de cerveja (outros ocupavam o prédio durante a semana), varria e preparava tudo para o funcionamento da escola. Depois, então, saía par convidar alunos. Às duas horas, quando voltava de fazer os convites, achava o prédio repleto de alunos.
Depois de findar a escola, ele visitava os ausentes e convidava todos para estarem na pregação, à noite. No apelo, após o sermão, todos os interessados eram convidados a ficar para um culto especial, no qual tratava individualmente com todos. Moody também participava nessa colheita de almas.
Antes de findar o ano 600 alunos em média assistiam à Escola Dominical, divididos em 80 classes. A seguir a assistência subia a 1.000 e, as às vezes, a 1.500.
Ao mesmo tempo em que Moody se aplicava à Escola Dominical com tais resultados, esforçava-se, também, no comércio todo o dia. O grande alvo da sua vida era vir a ser um dos principais comerciantes do mundo - um multimilionário. Não tinha ele mais de 23 anos e já tinha ajuntado 7.000 dólares!
Mas seu Salvador tinha um plano ainda mais nobre para seu servo.

quinta-feira, 22 de julho de 2010


SE ESSA LEI PEGAR...


Quando eu era criança, de meu pai nunca apanhei,
Mas de minha mãe, ah mãezinha querida,
Quanta surra não levei.

Beliscões, perdi a conta. Castigos em profusão.
Na escola, milho no joelho,
E reguadas doídas na mão.
Cresci, me tornei homem; estudei;
Casei, me tornei pai, que alegria.
E me esqueci das surras que levei.

Hoje vivo feliz, não ando machucado,
Sem rancor, sem traumas, sem grilos,
Esqueci as surras do passado.

Mas hoje querem mudar a lei:
Dizem: bater no filho é bem errado.
E quando se tornar adulto será um revoltado.

Tudo isso é engano, conversa de “entendido”,
Pois o castigo moderado é lição abençoada
Que corrige pra valer a meninada.

Se essa lei pegar, que reboliço. Fica tudo embaralhado.
E se bater no filhinho ele vai logo dizendo:
Vou te levar pro delegado. Cuidado!

E ele segue seu caminho de qualquer maneira,
Vira um bicho, manda e desmanda. Ameaça.
E o pai, pobre pai, não passa de uma figuraça.

Que tal esperar para ver? Será um caos.
Uma inversão de valores, não sei.
Mas não volto atrás e sou muito grato,
Pelas surras que eu levei.



quarta-feira, 21 de julho de 2010

D.L.MOODY

1837 – 1899

“Se Deus pode usar Spurgeon, Ele pode me usar também”


Um total de quinhentas mil preciosas almas ganhas para Cristo, é o cálculo da colheita que Deus fez por intermédio de seu humilde servo, Dwight Lyman Moody.

R. A. Torrey, que o conheceu intimamente, considerava-o, com razão, o maior homem do século XIX. Isto é, o homem mais usado por Deus para ganhar almas.
Que ninguém julgue, contudo, que D. L. Moody era grande em si mesmo ou que tinha oportunidades que os demais não têm. Seus antepassados eram apenas lavradores que viveram por sete gerações, ou duzentos anos, no vale do Connecticut, nos Estados Unidos.

Dwight nasceu a 05 de fevereiro de 1837, de pais pobres, o sexto entre nove filhos. Quando era ainda pequeno, seu pai faleceu e os credores tomaram conta do que ficou, deixando a família destituída de tudo, até da lenha para aquecer a casa em tempo de intenso frio.
Não há história que comova e inspire tanto quanto a daqueles anos de luta da viúva, mãe de Dwight. Poucos meses depois da morte de seu marido, nasceram-lhe gêmeos e o filho mais velho tinha apenas doze anos. O conselho de todos os parentes foi que ela entregasse os filhos para outros criarem. Mas com invencível coragem e santa dedicação a seus filhos, ela conseguiu criar todos os nove filhos no próprio lar.

Guarda-se ainda, como tesouro precioso, sua Bíblia com as palavras de Jeremias 49: 11 sublinhadas:
"Deixa os teus órfãos, eu os conservarei em vida; e confiem em mim tuas viúvas".
“Pode-se esperar outra coisa a não ser que os filhos ficassem ligados à mãe e que crescessem para se tornarem homens e mulheres que conhecessem o mesmo Deus que ela conhecia?”
Assim se expressou Dwight, ao lado do ataúde quando ela faleceu com a idade de noventa anos:
“Se posso conter-me, quero dizer algumas palavras. É grande honra ser filho de uma mãe como ela. Já viajei muito, mas nunca encontrei alguém como ela. Ligava a si seus filhos de tal maneira que representava um grande sacrifício para qualquer deles afastar-se do lar.

Durante o primeiro ano depois que o meu pai faleceu, ela adormecia todas as noites chorando. Contudo, estava sempre alegre e animada na presença dos filhos. As saudades serviam para chegá-la mais perto de Deus. Muitas vezes eu acordava e ela estava orando, às vezes, chorando.

Não posso expressar a metade do que desejo dizer. Aquele rosto, como é querido! Durante cinqüenta anos não senti gozo maior do que o gozo de voltar a casa.

Quando estava ainda a setenta e cinco quilômetros de distância, já me sentia tão inquieto e desejoso de chegar que me levantava do assento para passear pelo carro até o trem chegar à estação.

Se, chegava depois de anoitecer, sempre olhava para ver a luz na janela da minha mãe. Sentia-me tão feliz esta vez por chegar a tempo de ela ainda me reconhecer! Perguntei-lhe: - Mãe, me reconhece? Ela respondeu: - Ora, se eu te reconheço!

Aqui está a sua Bíblia, assim gasta, porque é a Bíblia do lar; tudo que ela tinha de bom veio deste Livro e foi dele que nos ensinou. Se minha mãe foi uma bênção para o mundo é porque bebia desta fonte. A luz da viúva brilhou do outeiro durante cinqüenta anos. Que Deus a abençoe, mãe; ainda a amamos! Adeus, por um pouco, mãe!”.

domingo, 18 de julho de 2010

D. L. MOODY


1837 - 1899

“Se Deus pode usar Spurgeon, Ele me pode usar também”.

PRIMEIRA PARTE

Tudo aconteceu durante uma das famosas campanhas de Moody e Sankey para salvar almas. A noite de uma segunda-feira tinha sido reservada para um discurso dirigido aos materialistas. Carlos Bradlaugh, campeão do ceticismo, então no zênite da fama, ordenou que todos os membros dos clubes que fundara assistissem a reunião. Assim, cerca de 5.000 homens, resolvidos a dominar o culto, entraram e ocuparam todos os bancos.Moody pregou sobre o texto: "A rocha deles não é como a nossa Rocha, sendo os nossos próprios inimigos os juízes" (Deuteronômio 32: 31).
Com uma rajada de incidentes pertinentes e comoventes das suas experiências com pessoas presas ao leito de morte, Moody deixou que os homens julgassem por si mesmos quem tinha melhor alicerce sobre o qual deviam basear sua fé e esperança. Sem querer, muitos dos assistentes tinham lágrimas nos olhos. A grande massa de homens demonstrando o mais negro e determinado desafio a Deus estampado nos seus rostos, encarou o contínuo ataque de Moody aos pontos mais vulneráveis, isto é, o coração e o lar.
Ao findar, Moody disse: “Levantemo-nos para cantar: Oh! Vinde vós aflitos! E, enquanto o fazemos, os porteiros abram todas as portas para que possam sair todos os que quiserem. Depois faremos o culto, como de costume, para aqueles que desejam aceitar o Salvador”.
Uma das pessoas que assistiu a esse culto, disse: “Eu esperava que todos saíssem imediatamente, deixando o prédio vazio. Mas a grande massa de cinco mil homens se levantou, cantou e assentou-se de novo; nenhum deles deixou seu assento!”
Moody, então disse: “Quero explicar quatro palavras: Recebei, crede, confiai, aceitai”. Um grande sorriso passou de um a outro em todo aquele mar de rostos. Depois de falar um pouco sobre a palavra recebei, fez um apelo: “Quem quer recebê-lo? É somente dizer: Quero”.

Cerca de cinqüenta dos que estavam em pé e encostado às paredes, responderam quero, mas nenhum dos que estavam sentados.

Um homem exclamou: “Não posso”. Moody então replicou: “Falou bem e com razão, amigo, foi bom ter falado. Escute e depois poderá dizer: Eu posso”.

Moody então explicou o sentido da palavra crer e fez o segundo apelo: “Quem dirá: Quero crer nele?”

De novo alguns dos homens que estavam em pé responderam, aceitando, mas um dos chefes dirigente dum clube, bradou: Eu não quero!

Moody, vencido pela ternura e compaixão, respondeu com voz quebrantada: “Todos os homens que estão aqui esta noite têm de dizer: Eu quero ou Eu não quero”.Então, levou a todos a considerarem a história do Filho Pródigo, dizendo: “A batalha é sobre o querer - só sobre o querer. Quando o Filho Pródigo disse, levantar-me-ei, a luta foi ganha, porque alcançara o domínio sobre a sua própria vontade.

É com referência a este ponto que depende de tudo hoje.

Senhores, tendes aí em vosso meio o vosso campeão, o amigo que disse: Eu não quero.

“Desejo que todos aqui, que acreditam que esse campeão tem razão, levantem-se e sigam o seu exemplo dizendo: Eu não quero”.

Todos ficaram quietos e houve silêncio até que, por fim, Moody interrompeu, dizendo:

“Graças a Deus! Ninguém disse: Eu não quero. Agora quem dirá: Eu quero?”

Instantaneamente parece que o Espírito Santo tomou conta do grande auditório de inimigos de Jesus Cristo, e cerca de quinhentos homens puseram-se de pé, as lágrimas rolando pelas faces e gritando: “Eu quero! Eu quero!” Clamando até que todo o ambiente se transformou. A batalha foi ganha!O culto terminou sem demora, para que se começasse a obra entre aqueles que estavam desejosos de salvação. Em oito dias, cerca de dois mil foram transferidos das fileiras do inimigo para o exército do Senhor, pela rendição da vontade.

Os anos que se seguiram provaram a firmeza da obra, pois os clubes nunca mais se ergueram. Deus na sua misericórdia e poder os aniquilaram por seu Evangelho.

a continuar

sábado, 17 de julho de 2010

OS HOMENS
Cora Coralina
Em água e vinho se definem os homens.
Homem água. È aquele fácil e comunicativo.
Corrente, abordável, servidor e humano.
Aberto a um pedido, a um favor,
ajuda em hora difícil de um amigo, mesmo estranho.
Dá o que tem
- boa vontade constante, mesmo dinheiro, se o tem.
Não espera restituição nem recompensa.
É como água corrente e ofertante,
encontradiça nos descampados de uma viagem.
Despoluída, límpida e mansa.
Serve a animais e vegetais.
Vai levada a engenhos domésticos em regueiras,
represas e açudes.
Aproveitada, não diminui seu valor, nem cobra preço.
Conspurcada seja, se alimpa pela graça de Deus
que assim a fez, servindo sempre
e à sua semelhança fez certos homens que
encontramos na vida
- os Bons da Terra - Mansos de Coração.
Água pura da humanidade.
Há também, lado-a-lado, o homem vinho.
Fechado nos seus valores inegáveis e nobreza
reconhecida.
Arrolhado seu espírito de conteúdo excelente em
todos os sentidos.
Resguardados seus méritos indiscutíveis.
Oferecido em pequenos cálices de cristal a amigos
e visitantes excelsos, privilegiados.
Não abordável, nem fácil sua confiança.
Correto. Lacrado.
Tem lugar marcado na sociedade humana.
Rigoroso.
Não se deixa conduzir - conduz.
Não improvisa - estuda, comprova.
Não aceita que o golpeiam,
defende-se antecipadamente.
Metódico, estudioso, ciente.
Há de permeio o homem vinagre,
uma réstia deles,
mas com esses não vamos perder espaço.
Há lugar na vida para todos.
Em qual dos grupos se julga situado você, leitor amigo?

sexta-feira, 16 de julho de 2010





CRISTO, MEU FAROL

Orlando Arraz Maz

Senhor, o mar revolto, como me assusta,
Em plena madrugada tão gelada.
A escuridão , a onda feroz e astuta,
O céu sem estrelas e a lua apagada.

Senhor, à minha volta nada vejo,
Tudo é triste, sombrio, tão assustador.
Estar bem longe é meu maior desejo,
Fugir deste mar imenso, ameaçador.

Mas eis que de repente, ao longe avisto,
Em meio aos vagalhões do mar da morte,
Bem alto, sobranceiro, tão benquisto,
Ali postado, incólume bem forte,

Que meus olhos, pelas lágrimas molhados,
Embaçados, vermelhos qual crisol,
Veem alegres, ainda assustados,
Imenso e lindo, um salvador-farol.

Lá estava ele em meio à escuridão,
A indicar o rumo a todos navegantes
Dando alento ao combalido coração,
E de medrosos, torná-los confiantes

Obrigado, meu Deus, estou contente,
Porque na noite escura e tenebrosa,
Te vejo qual farol na minha frente,
Tirando-me a aflição angustiosa.

É Cristo meu farol, na noite escura,
É Cristo meu piloto em alto mar.
É Cristo que me guarda e dá doçura,
E cada dia me leva a triunfar.

SBC
23/3/2009

quinta-feira, 1 de julho de 2010

“Aqui até a tristeza pula de alegria”

Um dia desses li essa frase em algum lugar, e logo enviei uma mensagem celular para minha mulher: “veja que linda”. E a transcrevi.

Por certo quem a criou estava de bem com a vida. Ou estava nos seus melhores dias.

Mas o que fazer para transformar a tristeza em alegria? Mudar o estado de espírito, muitas vezes lá pra baixo para as alturas do céu? Quanto esforço se faz necessário, não é?

De fato, embora a frase seja bem inteligente, não espelha o estado real de alguém 24 horas por dia. Em algum momento, eu e você nos sentimos tristes. Ora pelas contingências da vida como a dor, a doença, a perda de alguém querido, e uma série de mazelas que a vida nos prepara .

Claro que tais eventos não são constantes, um dia atrás do outro, e é bom que seja assim. Digamos em números: de 10 apenas 1. Então, 9 são bons momentos e nestes podemos afixar uma placa em nosso peito: “Aqui a tristeza pula de alegria”. E prontamente alguém também a lerá em nossos olhos, pois nossas atitudes, nossos gestos, nossas conversas serão prazerosas. E como é bom ser assim. De bem com a vida, de mãos dadas com a alegria.

E a alegria será bem mais contagiante quando temos Jesus dirigindo nossas vidas. Uma vida assim, a tristeza pula de alegria.

O Apóstolo São Paulo manifestava essa alegria em sua vida quando escreveu uma Carta aos cristãos da cidade de Filipos: “aprendi a viver contente em toda e qualquer situação”.

Que sua lição nos ajude a transformar os eventos maus, aquele do número 1, para vivermos contentes continuamente.

Desejo-lhe de coração um dia cheio de alegria. Que ao levantar-se pela manhã, seja esta a sua frase favorita: “aqui a tristeza pula de alegria”.