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sexta-feira, 14 de abril de 2017

A VERDADEIRA PÁSCOA




Depois da prisão no jardim Jesus foi levado para o seu primeiro julgamento na casa de Caifás, sumo sacerdote. Foi uma noite de terror, de um sofrimento indescritível. O sumo sacerdote ficou transtornado diante da postura de Jesus, e rasgou as suas vestes, infringindo assim uma das leis do antigo Testamento:

Não descubrais as vossas cabeças, nem rasgueis as vossas vestes, para que não morrais, nem venha a ira sobre toda a congregação”(Levit. 10:6)

Um sumo sacerdote imperfeito, descumprindo a lei, diante de Jesus, o Justo, aquele que cumpriu toda a lei,  Deus entre os homens sendo julgado.

Pela manhã foi levado à presença de Pilatos, o governador. Por certo, enfraquecido pela perda de sangue durante toda a noite, e pela falta de qualquer alimentação, haja vista que a última foi servida no dia anterior quando comemorava a páscoa com seus discípulos.

E Pilatos passa a interrogá-lo, e na medida em que prosseguia o julgamento, era tomado de uma profunda admiração. Da narrativa de Mateus depreendemos que fez de tudo para soltar a Jesus, pois sabia que por inveja os judeus queriam a sua morte.

Primeiro, lhes apresenta Barrabás, numa tentativa de trocá-lo por Jesus. Nada feito. Depois surge mais um motivo: alguém pede permissão para entrar no tribunal, pois era portador de uma mensagem que vinha da mulher de Pilatos, que dizia:

“Não te envolvas na questão desse justo, porque muito sofri hoje em sonho por causa dele”.

Por fim, sem qualquer sucesso de absolvê-lo, pede água, lava suas mãos e diz ser inocente do sangue desse homem.

Mas o que nos prende  a atenção é o sonho da sua mulher. Por que ela teria sofrido? O que teria sonhado? Sem dúvida viu os horrores da cruz, o sangue a jorrar de sua cabeça, os pregos perfurando suas mãos e seus pés, as horas de agonia  debaixo do sol, até os momentos finais de sua morte.

E em sua mensagem pedia a seu marido: ”Não te envolvas na questão desse justo”.

Impossível cumprir a mensagem do bilhete, pois não só Pilatos, mas toda a humanidade está envolvida na morte de Jesus. Não adianta lavar as mãos e sair do cenário sem qualquer culpa. Não adianta sofrer e saber que era um Justo que estava sendo julgado.

O profeta Isaias fala de sua morte cerca de 700 anos antes, e coloca em destaque nossa participação: 

“Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”.

E o apóstolo Pedro também salienta que como injustos necessitávamos o perdão de um Justo, que foi morto em uma cruz:

“Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito”.

Que a páscoa seja um momento de reflexão, e que não tentemos apresentar alternativas para não nos curvarmos diante da cruz de Cristo, muito menos pedir água e lavarmos nossas mãos. Tanto Pilatos quanto sua mulher, eu e você estamos envolvidos na morte de Jesus, e somos culpados por ela:

“Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.”

A oportunidade para Pilatos e sua mulher já passou. Para nós ainda há uma saída. Não deixemos passar esta páscoa sem nos agarrarmos a ela:

“Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação”.

A verdadeira Páscoa é ter um Cristo vivo dentro de um coração justificado.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 7 de abril de 2017

CONVERSÃO.O QUE É ISSO?

  


Portanto, se alguém está em Cristo,
é nova criação.
As coisas antigas já passaram;
eis que surgiram coisas novas!(II Cor.5:17)

A conversão é uma palavra bem conhecida dos motoristas. Ela se encontra nas placas de trânsito, e deve ser obedecida para evitar multas e colisões. A conversão nada mais é que uma mudança de rota, de caminho ou direção, segundo os dicionários.

A mesma palavra é aplicada em seu significado espiritual, quando uma pessoa resolve mudar de rumo, impulsionada e obediente à voz de Deus Espírito Santo. Cai em si, e descobre uma nova vida que nasce a partir da conversão. Assim se dá com todos que passam pela experiência da conversão. Nas palavras do apóstolo Paulo, uma nova criação. Ele mesmo passou por tal experiência na estrada de Damasco, quando perseguia os cristãos, e sob fulgurante luz do céu, caiu por terra, ouviu a voz de Jesus, e mudou de direção. Agora passou a seguir a Jesus.

Um novo homem nascia para Cristo, e durante toda a sua vida o serviu com fidelidade até à morte. Bem poderia afirmar: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé”. (II Tim. 4:7) A sua conversão foi impactante, levando muitos a duvidarem de sua sinceridade. Assim como ele, muitos outros através dos anos mudaram de rumo, marcando muitas vidas, que movidas por tal transformação também se converteram.

Hoje, no meio evangélico, não vemos o mesmo quadro na vida de muitos que afirmam terem passado pelo processo da conversão. Mudam de religião, mas seus pensamentos permanecem da mesma forma como antigamente. Nos negócios continuam maus pagadores e espertalhões; os casados permanecem infiéis aos seus cônjuges; os solteiros fazem sexo com seus pares antes do casamento; frequentam bares e boates após o culto, e vivem da mesma forma como antes. Tais vidas são verdadeiras farsas. A conversão nunca existiu. Deixam de impactar outras vidas, pois são iguais a elas.

Quando “alguém está em Cristo” é uma nova criação. O processo de uma vida separada não se dá do dia para a noite, mas ocorre a cada dia. A conversão levará o verdadeiro convertido ao conhecimento da Palavra de Cristo, e a obedecê-la com prazer. Passa a viver Cristo, e isto, sim, impactará a todos os que o conhecem.

Quando houver verdadeiras conversões veremos vidas triunfantes, que se destacam como luzes em meio às trevas.

Só assim teremos novos tempos, e não mais o marasmo evangélico que vivenciamos.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©



  




sexta-feira, 31 de março de 2017

QUANDO A GLÓRIA DE DEUS NOS ENCHE

  
“...e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, 
se humilhar, orar e buscar a minha presença, 
e se desviar dos seus maus caminhos, 
então ouvirei dos céus,
perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”
2ª Crônicas 7:14

Para que a Glória de Deus se manifeste:

Em sua resposta a Salomão, Deus estabelece as condições para que sua glória nos alcance. Elas estão sintetizadas magistralmente em 2ª Crônicas 7.14. Ser povo de Deus não nos deve encher de orgulho, mas de esperança.

Como suas ovelhas, estamos guardados na palma da sua mão. Como nosso Pastor, ele cuida de nós. Orar é travar com Deus um diálogo desigual, em que nós pedimos e esperamos, louvamos e descansamos. Orar é pedir por nós mesmos e pelos outros. Orar não é impor nossa vontade à de Deus. Antes, é esperar que o Espírito Santo transforme nossa vontade à semelhança da vontade do Pai. (Rom.8:27)       

Buscar a face de Deus é ter prazer em estar em sua presença. A festa da inauguração do templo tinha um sentido bem diferente do nosso: naquela época, se acreditava que Deus morava no santuário preparado para ele. Agora, sabemos que cada um de nós é santuário do Senhor. O apóstolo Paulo solidifica essa doutrina: Não sabeis que sais santuário de Deus e que o seu Espírito habita em vós? (I Cor.3:16)

O santuário  hoje é todo espaço que se abre para a celebração da presença de Deus. Pode ser um templo, uma casa, um auditório. O Senhor nele está quando seus filhos nele estão. Não devemos valorizar demais o templo, nem menosprezá-lo como uma mistura de pedra e barro. Estar no templo significa que temos interesse em separar uma parte do nosso tempo para nos dedicar exclusivamente a Deus. Estar no templo dedicado à adoração e ao estudo da sua Palavra mostra que somos individualmente sua habitação e que queremos ampliar dentro de nós o espaço para sua  morada. Em meio a tantas possibilidades, alegremo-nos em estar na casa separada para a adoração a Deus, para a compreensão da sua graça, para a experiência da sua glória. Busquemos ao Senhor no santuário do nosso corpo e no santuário de terra.

(Transcrito da Bíblia Brasileira de Estudos)

sexta-feira, 24 de março de 2017

ABSOLUTAMENTE NADA



É muito duro este discurso: nada trazemos ao chegar e nada levamos ao sair!
O primeiro a discursar sobre o assunto é o patriarca Jó. Depois de perder todos os bens que possuía e todos os filhos, o homem da terra de Ur ajoelha-se diante de Deus e diz: "Nasci nu, sem nada, e sem nada vou morrer" (Jó 1.21)

O segundo é o salmista. Depois de lembrar que ninguém escapa da morte, o profeta afirma: "Não se preocupem quando alguém fica rico, e a sua riqueza aumenta cada vez mais. Pois, quando morrer, ele não poderá levar nada; a sua riqueza não irá com ele para a sepultura" (SI 4916-17).

O terceiro é o autor do livro de Eclesiastes. Depois de mencionar algumas das ilusões da vida, o sábio escreveu: "Como entramos neste mundo, assim também saímos, isto é, sem nada. Apesar de todo o nosso trabalho, não podemos levar nada desta vida. Isso também é muito triste! Nós vamos embora deste mundo do mesmo jeito que viemos. Trabalhamos tanto, tentando pegar o vento, e o que é que ganhamos com isso? O que ganhamos é passar a vida na escuridão e na tristeza, preocupados, doentes e amargurados" (Ec 5.15-17).

O quarto é Paulo de Tarso. Depois de afirmar que a religião ou a espiritualidade é uma fonte de muita riqueza, o apóstolo pergunta e responde: "O que foi que trouxemos para o mundo? Nada!" (1Tm 6.7).

É sempre nada! Nada! Absolutamente nada! Fatidicamente nada! Horrivelmente nada!  Decepcionantemente nada!

A roupa do corpo e o corpo. A casa da cidade, a casa da montanha e a casa da praia. O carro e o celular. O RG, o CPF, os cartões de crédito, o seguro de saúde e a aposentadoria. A academia e o SPA. O computador e a televisão. As estantes cheias de livros e o álbum cheio de fotografias A família e os amigos. O patrimônio histórico e a fama. Os diplomas e as medalhas. Os amores e as amarguras. E tudo mais que possa existir divorciado da espiritual idade. É por isso que Paulo aconselha a Timóteo nesta mesma epístola "Para progredir na vida cristã, faça sempre exercícios espirituais. Pois os exercícios físicos têm alguma utilidade [temporal], mas o exercício espiritual tem valor para tudo porque o seu resultado é a vida, tanto agora como no futuro" (Tim. 4.7-8).

O patrimônio temporal é patrimônio temporal. Ele fica, não acompanha a pessoa que morre. Mas a riqueza da alma – as convicções, a fé, a comunhão com Deus, a certeza da salvação, a esperança - não apodrece com o corpo nem vira pó. Ela atravessa a morte e segue em frente. Sai do tempo e entra na eternidade. Por ser uma rica bagagem, agregada à alma e não ao corpo, ela não vai para a tumba.

Quando o discurso religioso insiste na pergunta "o que vamos levar do mundo" e insiste na resposta "nada, absolutamente nada!", ele não está machucando ninguém. Está simplesmente reforçando o discurso de Jesus: "Não ajuntem riquezas aqui na terra, onde as traças e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam. Pelo contrário, ajuntem riquezas no céu, onde as traças e a ferrugem não podem destruí-las, e os ladrões não podem arrombar e roubá-las" (Mt 6.19-20).
É um discurso amigo! E terapêutico!

Extraído de Ultimato Nov.Dez.2015

E. César

sexta-feira, 17 de março de 2017

REMÉDIO PARA FERIDAS




Só ele cura os de coração quebrantado
 e cuida das suas feridas.
Ele determina o número de estrelas
e chama cada uma pelo nome.
Salmos 147:3

Deus é o Deus da restauração. Ele cuida de nações, de homens e de mulheres. Ele exerce seu poder para abençoar, e deseja a cura completa de todos. Enquanto o homem, com toda a sua maldade lança mão do seu poder para o mal, matar, roubar e destruir, Deus usa o seu poder para o bem.

E de que forma o poder de Deus chega até ao ser humano? Sem dúvida, através do Evangelho, pois segundo o apóstolo Paulo, “... é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego. (Rom. 1:16). Quando Deus salva pelo conhecimento e aceitação de Jesus como Salvador pessoal, seu poder vem ao coração, pois Ele veio para   “abrir os olhos aos cegos, para libertar da prisão os cativos e para livrar do calabouço os que habitam na escuridão. (Isaías 42:7). 
Daí Ele cura os de coração quebrantado e cuida das suas feridas.

O poder de Jesus é ilimitado, pois quem determina o número de estrelas e as conhece pelo seu nome, conhece de perto as nossas aflições. Ele, que foi ferido por nossas transgressões, cuida de nossas feridas, quando as que  foram infligidas em seu corpo, e que deixaram Tomé estarrecido, permanecerão com Ele por toda a eternidade; já as nossas feridas são curadas e não deixam cicatrizes. A cruz curou-as para sempre.

Assim se expressa o hino tão apreciado no meio cristão: “Lança o teu pesar em Jesus, Ele te guardará. Deixa os cuidados ao pé da cruz, perto Jesus está. Toda dor o Salvador vê, paz ao coração dá. Deixa os cuidados ao pé da cruz, perto Jesus está” (HC 41)

Que tal, a partir de agora, passarmos a dar crédito Àquele que pode nos ajudar, enxugar nossas lágrimas, curar nossas feridas, e colocar um novo cântico em nossas bocas?

Que assim seja
Orlando Arraz Maz©




sexta-feira, 10 de março de 2017

A ALEGRIA DA CRUZ



Hebreus 1:9  - Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.  

Hebreus  10:34 - Porque também vos compadecestes das minhas prisões, e com alegria permitistes o roubo dos vossos bens, sabendo que em vós mesmos tendes nos céus uma possessão melhor e permanente.

Hebreus  12:2 – “... tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus.
 

Hebreus  12:11 -  
 Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.


Hebreus 13:17 -  
 Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de vocês como quem deve prestar contas. Obedeçam-lhes, para que o trabalho deles seja uma alegria e não um peso, pois isso não seria proveitoso para vocês.           

Notaram nos versículos desta meditação a palavra "alegria"? No primeiro, "óleo de alegria "referindo-se ao Senhor Jesus; no segundo, alegria por parte daqueles que perderam seus bens em face de severas perseguições; no terceiro, alegria de Jesus em suportar a cruz. No quarto, alegria por parte daqueles que passaram pelo processo da  disciplina exercida por Deus, e no último, alegria dos pastores na prestação de contas de seus serviços.

Dos diversos tipos de alegria neles mencionados, a mais notável é a alegria de Jesus em passar pela morte de cruz.

Jamais o sofrimento, bem como a morte foram causas de alegria para qualquer pessoa. Uma simples dor de dente já é suficiente para entrarmos em desespero.

Entretanto, a alegria de Cristo em seguir pelo tenebroso caminho da cruz, um assunto de seu pleno e total conhecimento desde a eternidade, enchia seu coração de uma sublime alegria. A morte de cruz envolvia os mais horrendos sofrimentos, e era imposta aos piores criminosos, exceto cidadãos romanos. Jesus via os resultados de toda essa dor e humilhação, na conquista de homens e mulheres para sua glória. Nunca vacilou neste desejo, o que denota seu caráter santo, e seu amor para com os perdidos. Veio dos céus, e qual pastor foi à procura da ovelha que se perdeu, até encontrá-la. Essa sua busca só foi bem sucedida, porque passou pelo sofrimento da cruz. Daí sua alegria.


Assim profetizou o profeta Isaías: “Depois do sofrimento de sua alma, ele verá a luz e ficará satisfeito; pelo seu conhecimento meu servo justo justificará a muitos, e levará a iniquidade deles”.(Isaias 53:11)

Quão fraco e mesquinho tem sido nosso amor, longe de ser correspondido a um amor tão imenso, que ultrapassa nosso entendimento. Hoje gozamos as bênçãos de uma vida eterna porque Jesus, em troca da alegria,  suportou a dor e a humilhação da cruz.

A alegria de Jesus será visível naquele dia, quando assentado no Trono à direita do Pai, nos apresentar como “Eis aí os filhos que me deste, alegria das afrontas da cruz"!

Que assim seja
Orlando Arraz Maz©


quinta-feira, 2 de março de 2017

ELE SE FOi... .E O QUE RESTOU?





 O carnaval se foi levando fantasias,
E uma enxurrada de risos e ilusões.
Qual solitário viajante em terras frias,
Partiu silencioso sem explicações.

Levou na mala pesada o desencanto,
Decepções e promessas sem medida,
Deixou corações em meio a dor e pranto,
Murchos, abatidos, sem força e vida

Bem falou no passado o rei Salomão,
Com sabedoria e total certeza:
"Até no riso terá dor o coração,
E o fim da alegria é tristeza".

Busque em Cristo a alegria que permanece
E não deixa marcas e nem frustrações,
Nele a vida é feliz e sempre floresce
Sem sustos, mágoas ou desilusões.

Orlando Arraz  Maz©
 


 







sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

ALEGRIA QUE NÃO VIRA FUMAÇA




É bem fácil descobrir quando uma pessoa está alegre, pois seu sorriso a denuncia, e se torna difícil encobri-lo. A alegria toma posse das pessoas por algum tempo, dias ou horas muitas vezes. E depois, passada a euforia ela se vai mansamente. Outros dias serão diferentes, menos alegrias, mais tristezas, algumas lágrimas, até chegar novo período de explosão de alegria.
Estamos em época de uma alegria passageira como as demais, conhecida como alegria carnavalesca. Começa nas preparações das fantasias, segue pelos desfiles e culmina com a vitória da escola. Aí vem uma explosão de alegria, manifestada em sorrisos e muitas vezes em lágrimas. Como as demais, é uma alegria  que se esvai como fumaça no decorrer dos dias. Assim é a alegria do carnaval.   Lota os salões, as ruas e as avenidas. Depois, os salões ficam vazios e as ruas desertas, só restando  sujeira deixada ao redor. E cada um terá que enfrentar a solidão do seu quarto, talvez em desespero ou em lágrimas.
A pergunta que não cala é a seguinte: Vale a pena? Que benefício ganho? Que consolo me dá nas horas tristes? Onde posso me agarrar? Assim são todas as alegrias que nascem e morrem com a mesma velocidade dos relâmpagos que riscam os céus.
Há vários estados de alegria e estes permanentes expostos na Palavra de Deus. Não desaparecem, não são passageiros. A cada dia que desponta, esta alegria está firme como “âncora da alma” nas palavras do escritor da carta aos Hebreus (6:19).
Assim, temos a alegria de ter o nome registrado no Livro da Vida: “Contudo, não vos alegreis porque se vos submetem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus”. (Lucas 10:20).
Alegria na perseguição em lembrar que nossos antepassados foram perseguidos, ou a perseguição velada que ocorre em nossos dias e em muitos lugares: “Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós”(Mateus 5:12).
“Alegrai-vos na esperança”. Tais palavras foram escritas para um grupo de cristãos perseguidos pelos imperadores romanos. Muitos que depositaram suas esperanças naqueles governantes, ao se converterem ao cristianismo   passaram a ser perseguidos, e agora podiam ter alegria em uma esperança que se fundamenta em Deus – no próprio Deus. Daí várias alusões à alegria  na carta de Paulo aos Romanos, entre elas: “alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram”(Rom.12:15)
Desejo a alegria que não morre numa “quarta-feira”, mas sim a alegria por ser salvo , a qual jamais acaba; alegria por ter meu nome escrito no Livro da Vida, e por aguardar a volta de Cristo a qualquer momento, quando minha alegria será totalmente completa.
Que assim seja
©Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

A TI, SENHOR

                         

A TI,  SENHOR


Se eu tivesse todas as flores da terra
Para adornar e agradar a minha vida,
E o canto de muitas aves
Em melodias suaves,
E não conhecesse a Tí, Senhor,
Como meu Mestre e Salvador,
De nada me serviria.

Se eu tivesse um reino e fosse poderosa,
Se até anjos eu tivesse às minhas ordens,
Se fosse minha a grandeza,
Do sol, da luz, a beleza,
E não conhecesse a Tí, Senhor,
Como o meu Amigo melhor,
Pobre, mui pobre eu seria.

Se eu possuísse aqui a eterna juventude
E aclamada fosse a bela entre as mais belas,
A melhor entre as bondosas,
A mais sábia das venturosas,
E não conhecesse a Tí, Senhor,
Como o meu grande Redentor,
Muito infeliz eu seria.

Mas se eu nada possuísse aqui na terra,
Nada, sim, senão a cruz de cada dia;
Se os espinhos me ferissem,
E todos me repelissem;
Porém, Senhor, se em Tí vivendo
E a Tí muito conhecendo,
A mais feliz eu seria.

Pois flores murcham e caem por terra,
A beleza se apaga e a riqueza acaba,
Os pássaros emudecem,
Os reinos todos perecem,
Tudo no mundo desvanece.
Só Tu és eterno meu Rei
E em Ti eu eterno serei!

Maria Luíza de Araujo.
Maio, 1961


sábado, 11 de fevereiro de 2017

SAQUEADORES






Nestes últimos dias cenas de saques em muitos estabelecimentos comerciais têm assustado, de forma assombrosa, muitas pessoas que as  assistiram. Dentre elas, pessoas que nunca se envolveram em tais atitudes ilícitas, mas que se aproveitaram da situação de forma vergonhosa. Interessante notar que muitas delas devolveram as mercadorias às autoridades, tentando reparar o ilícito, para escapar, assim, das garras da justiça. Um engano terrível, pois apesar da devolução, o crime persiste de forma atenuada.

Diante de tal situação, fui levado à pensar no perdão de Deus concedido através de Jesus Cristo, ao homem e a mulher que pecaram e foram destituídos de sua glória, como nos fala as Sagradas Escrituras:  pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (Rom.3:23). O perdão de Deus apaga para sempre o nosso pecado, e para que possamos entender melhor, Deus afirma que “não se lembra mais...” (Isaias 43:25) , ou como se eles fossem uma nuvem, seriam varridos para longe ou desaparecem como a neblina da manhã (Isaias 44:22).

Portanto, para os saqueadores que tantos prejuízos causaram, a lei se torna implacável com vistas à sua punição, mas a lei de Deus, quando se trata de pecados, levou ao Senhor Jesus pagá-los em nosso lugar na cruz: “Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados”. (Isaías 53:5)

Então, há esperança para todos, inclusive para os saqueadores, desde que confessem os seus pecados ao Senhor Jesus, se arrependam e não voltem mais a praticá-los:Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça”.1 João 1:8,9

A justiça lança o nome dos condenados no “rol dos culpados”, Deus  lança os nossos pecados nas profundezas do mar e os esquece para sempre!

Só a misericórdia de Deus revelada na bendita pessoa de Jesus Cristo!


Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

CRISTO,ESPERANÇA NO CAOS




Em Gênesis 3 encontramos um dos diálogos mais impactantes, travado entre Deus, a serpente, Adão e Eva.

Após a transgressão cada um foi questionado por Deus.

A serpente teve sua punição e foi ”amaldiçoada“:

Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás tu dentre todos os animais domésticos, e dentre todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. (3:14)

A mulher também foi punida por Deus:

À mulher, Ele declarou: "Multiplicarei grandemente o seu sofrimento na gravidez; com sofrimento você dará à luz filhos. Seu desejo será para o seu marido, e ele a dominará".
E ao homem disse:

Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida.(3:16,17)

O homem teve sua punição e por causa do seu pecado a terra se tornou maldita.

O que chama minha atenção é que tanto a serpente como a terra recebeu a maldição da parte de Deus, mas a mulher, não.

A mulher não recebeu maldição, pois sua descendência não podia ser maldita, pois uma mulher no futuro daria a luz a um filho que seria o Salvador do mundo, e que viria para esmagar a cabeça da serpente, o que Jesus fez na cruz.

Maria, a mãe do Salvador, foi bem aventurada, e através dela todos os que recebem a Cristo como Salvador, também são bem aventurados.
                              
Entretanto, ela jamais poderá ser mediadora entre Deus e os homens, conforme está escrito em I Tim. 2:5:

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”, pois foi seu filho quem morreu na cruz, e se tornou Salvador do mundo, inclusive de Maria, pois no seu “magnificat”, assim ela se expressa:

“Disse então Maria:  A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador” (Lucas 1: 46,47)

Maria foi bem aventurada, mas seu amado Filho tornou-se maldito pelo nosso pecado,

Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (Gálatas 3:13).

A bênção nos alcançou pela obra bendita e vencedora da cruz, a serpente e a terra foram amaldiçoados, e Deus nos dá uma rica e doce promessa:

“Ali não haverá jamais maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão, e verão a sua face; e nas suas frontes estará o seu nome. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de luz de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumiará; e reinarão pelos séculos dos séculos”. (Apoc. 22:3,4,5)

Quem não deseja um lugar como esse, sem maldição, onde  veremos a face de nosso Salvador, que nos trouxe a bem aventurança da salvação, no instante em que crermos em sua morte substitutiva na cruz. Basta confessá-lo de coração e exclamar como Maria:

”A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador”.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz




sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

O CÉU QUE CONTEMPLAMOS UM DIA FOI ESCURO!



 Quando olhamos para o firmamento num dia bem iluminado pelo sol, ficamos maravilhados com sua beleza, seu azul profundo e sua extensão. E a noite, um céu cravejado de estrelas, com uma bela lua iluminando o   espaço. Somente o poder de Deus para realizar obra tão majestosa.

Agora, imaginem se Deus abrisse o céu, e permitisse que víssemos além do firmamento! Anjos circulando de um lado para o outro, ruas asfaltadas de ouro e brilhantes, pessoas cantando em grandiosos corais e Jesus caminhando acompanhado de grande multidão! Claro que não passa de uma impossível hipótese, pois como mortais, com uma natureza pecaminosa, não podemos desfrutar tais maravilhas. Entretanto, com um corpo de glória preparado por Deus na ressurreição dos salvos, tudo isso e muito mais será permitido desfrutarmos extasiados.
Ao lermos as Sagradas Escrituras descobrimos que várias vezes o céu foi aberto, e Deus se manifestou para demonstrar sua aprovação ao Filho:
Na noite quando os anjos anunciaram o nascimento de Jesus:
“De repente, uma grande multidão do exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e dizendo: "Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor” ( Lucas 2:13,14)
No dia do seu batismo:
Assim que Jesus foi batizado, saiu da água. Naquele momento os céus se abriram, e ele viu o Espírito de Deus descendo como pomba e pousando sobre ele. Então uma voz dos céus disse: "Este é o meu Filho amado, em quem me agrado" (Mat.3:16-17)
No monte da transfiguração com três dos seus discípulos:
Enquanto ele ainda estava falando, uma nuvem resplandecente os envolveu, e dela saiu uma voz, que dizia: "Este é o meu Filho amado em quem me agrado. Ouçam-no!" (Mat.17:5
Certa ocasião em Jerusalém, quando alguns gregos desejavam conhecê-lo:
“Pai, glorifica o teu nome! Então veio uma voz do céu: “Eu já o glorifiquei e o glorificarei novamente”. (João 12:28)
Às vésperas de sua morte na cruz, no jardim, um anjo desceu para confortá-lo:
Apareceu-lhe então um anjo do céu que o fortalecia”.(Lucas 22:43)
No dia de sua ressurreição dois anjos apareceram a Maria para animá-la e anunciar a gloriosa ressurreição:
Maria, porém, ficou à entrada do sepulcro, chorando. Enquanto chorava, curvou-se para olhar dentro do sepulcro e viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde estivera o corpo de Jesus, um à cabeceira e o outro aos pés. Eles lhe perguntaram: "Mulher, por que você está chorando?” Levaram embora o meu Senhor", respondeu ela, "e não sei onde o puseram"(João 20:11-13)
Tais manifestações do poder de Deus em abrir os céus, revelam seu desejo em dar aos homens ciência de seus atos em prol da salvação de suas almas, sem deixar margem de dúvidas de que seu amado filho foi enviado por Ele.
As belezas de um céu aberto que nos inundam de alegria e paz, entretanto, não ocorreram na morte de Jesus quando ele sofria. Não houve anjos sobrevoando a cruz, ora confortando, ora enxugando seu rosto, mas o que vimos foi um céu enegrecido e total abandono, levando-O a exclamar:
Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?” (Mateus 27:46). Um hino expressa bem essa angústia de Jesus:
“A Sua vara Deus alçou E castigou-Te, enfim. Teu Deus a Ti desamparou Para amparar-me a mim. Verteste, então, como expiação, Teu sangue carmesim”.
(HC 506)
Que o nosso amor ao Senhor Jesus aumente mais e mais em nosso coração, pois Ele sofreu o abandono sem merecer, uma vez que não conheceu pecado, mas se fez pecado por mim e por você. Deus o abandonou na cruz porque via Nele os nossos pecados. Assim escreve o profeta:
“Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados.”(Isaias 53:5)
O céu que foi fechado para Jesus felizmente está aberto. Deus o abriu no dia de sua ascensão para recebê-lo, onde foi preparar moradas junto ao Pai.  Se hoje não podemos olhar as belezas do céu, por certo podemos gozá-las agora para desfrutá-las um dia, desde que cremos em Jesus como nosso Salvador e Senhor.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

O ADVOGADO DE JÓ

                        

“Saibam que agora mesmo a minha testemunha está nos 

céus;nas alturas está o meu advogado.

O meu intercessor é meu amigo,

quando diante de Deus correm lágrimas dos meus olhos;

ele defende a causa do homem perante Deus, como quem 

defende a causa do amigo.”

(Jó 16:19-21)


 Quem não deseja um advogado competente, sobretudo com bons conhecimentos jurídicos? Jó, o velho patriarca, pode nos ajudar neste sentido, pois diante de seus “amigos”, verdadeiros acusadores, apresenta-lhes um advogado que, além de competente, se interessava por ele. Eis suas credenciais:

a) local onde atende: nas alturas, nos céus;
b) ele é um amigo e um intercessor;
c) ele compreende as muitas lágrimas;
d) defende ações como a um amigo;

Apesar de tanto sofrimento, reduzido não somente à miséria financeira, como à precária saúde, sua esperança ainda era forte e sua confiança em Deus era inabalável. Apesar de suas queixas contra Deus, sem compreender as causas de  tamanha dor, e ainda, incitado por sua mulher a amaldiçoar Deus, Jó guardava e alimentava dentro do seu coração  total esperança.

Quantas vezes nos encontramos perdidos em meio ao sofrimento, à tristeza, à dor pela doença ou pela morte de alguém que amamos, e de repente avistamos uma pequena luz para nos iluminar, e nela depositamos nossa esperança. Foi assim com Jó. A luz que ele pode ver através de seus olhos sem nenhum brilho foi um advogado para defendê-lo.

Esta bendita luz que avistamos nada mais é que nosso Advogado, o Senhor Jesus, o mesmo que socorreu a Jó em suas necessidades e devolveu-lhe  saúde e paz. Ele está nos céus e é nosso amigo, compreende nossas lágrimas e deseja nos defender. Assim, somos apresentados a Ele por João, seu apóstolo: 

Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”. 

Ele está pronto para restaurar aquilo que satanás roubou, libertar-nos de suas acusações, e enxugar de nossos olhos toda a lágrima.

Bendito seja este nosso Advogado, pois “Ele é o mesmo ontem (nos tempos de Jó), hoje e eternamente” (Hebreus 13:8).


"Redentor onipotente,
Poderoso Salvador,
Advogado onisciente
É Jesus meu bom Senhor".


Quem assim seja.

Orlando Arraz Maz©


sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

COMO VAI SUA LÍNGUA?



“Vejam como um grande bosque
é incendiado por uma simples fagulha”. (Tiago 3:5)

A língua é descrita na carta de Tiago como um órgão pequeno que está oculto na boca, com capacidade para fazer coisas boas e más. E esta é uma verdade incontestável, assim como toda a revelação de Deus. Em suas instruções, Tiago usa quatro figuras de linguagem: freio, leme, fogo, fera selvagem. Destas, o fogo é bem conhecido de todos pelos estragos e destruição que causa. E Tiago afirma: “Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha”

Lamentavelmente a língua tem produzido mais estragos do que benefícios entre as pessoas. Ela é causadora de calúnias, maledicências, fofocas, e atinge pessoas que são impedidas de se defenderem, uma vez que no momento estão ausentes.

No livro de Provérbios há muitas lições sobre o uso da língua, e em todas Deus manifesta sua reprovação. Vejamos:

“Há seis coisas que o Senhor odeia, sete coisas que ele detesta: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que traça planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que espalha mentiras e aquele que provoca discórdia entre irmãos. (Provérbios 6:16-19).

Por sua vez o apóstolo Paulo dá instruções a Timoteo em sua primeira carta, referindo-se às mulheres idosas, o que não exclui todas as mulheres e homens: “Além disso, aprendem a ficar ociosas, andando de casa em casa; e não se tornam apenas ociosas, mas também fofoqueiras e indiscretas, falando coisas que não devem. (1 Timóteo 5:13 )

Diante de tantas instruções, melhor seria usarmos nossa língua para falar coisas agradáveis e verdadeiras, e fugirmos da tentação em proferir um julgamento antecipado sobre a vida das pessoas. 

O sábio Salomão ao escrever seus provérbios, ensina: “Quem é cuidadoso no que fala evita muito sofrimento”. (Provérbios 21:23). Uma pequena palavra censurando alguém pode transformar-se numa fagulha, e incendiar uma boa reputação.

Que o Senhor nos ajude a controlar nossa língua.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©