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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

O COMPUTADOR E O SERVO DE DEUS

                                
O computador, como todo o invento, sendo bem usado será de grande utilidade, com benefícios incontáveis, facilitando o trabalho de muitos, especialmente os que se esforçam no serviço de Deus, nas igrejas.

Na internet há informações preciosas para mensagens e estudos, pesquisas diversas, dados geográficos, entre outras; nos e-mails e “whatsApp”,  troca de  ideias com outros irmãos, avisos urgentes, etc.; nos cadastros dos membros da igreja, visualizações de  dados importantes e necessários; para o tesoureiro, lançamentos corretos para o balancete e por aí afora  há uma listagem inesgotável de utilidades.

Mas o computador não supre outros afazeres do servo de Deus, como as dificuldades do jovem arredio às coisas do Senhor, da irmã idosa que não pode comparecer ao culto por causa do seu reumatismo; do casal em desavença, do viúvo ou da viúva solitária e triste. Nem o telefone poderá ser útil nessas circunstâncias. Somente a presença do homem de Deus é a melhor ferramenta, e sua Palavra o conforto certo na hora certa.

Nas Escrituras há notáveis exemplos de pessoas que foram usadas por Deus, tais como Zenas e Apolo que precisavam do empenho de Tito (Tito 3:12); Paulo do conforto de Epafrodito  (Filip.4:18);Apolo do esclarecimento de Priscila e Áquila (Atos 18:26), Marta e Maria precisavam da presença de Jesus (João 11).

Que o Senhor dê  sabedoria a seus filhos para que saibam usar os recursos que a ciência disponibiliza, sem perder de vista sua presença na vida daqueles que os cercam, levando uma palavra de consolo, de instrução, um abraço amigo e carinhoso.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

JÓ À PROCURA DE DEUS. E VOCÊ?


Ah! Se eu soubesse que o poderia achar!
Então me chegaria ao seu tribunal.
Com boa ordem exporia ante ele a minha causa
e a minha boca encheria de argumentos. ( 23:3-4)


Jó está no auge do seu sofrimento. Sua dor é indescritível, e quem somos nós para censurar suas palavras! Por muito menos, nos queixamos.

Jó lamenta o fato de desconhecer onde encontrar o seu Juiz e o lugar onde se assenta em seu tribunal. Ele desejava expor perante Ele sua queixa e descobrir a razão de tanto sofrimento.

Entretanto, somos mais privilegiados do que Jó, pois temos à nossa disposição recursos em abundância para encontrar o nosso Salvador, e abrir o nosso coração perante Ele. Embora não padecemos do mesmo sofrimento, a gravidade de nossa doença é incomparavelmente maior, pois sem dúvida nos levará à morte eterna.

Jesus nos abriu um novo e vivo caminho que inicia exatamente na Cruz onde morreu. A entrada está franqueada a todos que desejam encontrá-lo pela fé. Lá não precisamos apresentar nossos argumentos, tampouco nossas queixas, mas simplesmente confessar toda nossa incapacidade e o nosso pecado. Ele deixou bem claro para Tomé quando este lhe perguntou como descobrir o caminho: "Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho? Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim".(João 14:5,6).

Hoje não precisamos comparecer perante um Juiz em seu tribunal como pensava Jó. Jesus já se apresentou por nós neste tribunal e foi julgado pelo Pai, mesmo sem cometer pecado. Ele pagou um alto preço dando sua vida, morrendo na cruz. "Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos".(Marcos 10:45).

Então, não há mais desculpas em afirmar que não conseguimos encontrá-lo, pois Deus garante nossa busca: “Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração.  E serei achado de vós, diz o Senhor...”(Jeremias 29:13,14).     

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sábado, 24 de setembro de 2016

A INTEGRIDADE DE JÓ



“Mas ele conhece o caminho por onde ando; se me puser à prova, aparecerei como o ouro. Meus pés seguiram de perto as suas pegadas; mantive-me no seu caminho, sem desviar-me. Não me afastei dos mandamentos dos seus lábios; dei mais valor às palavras de sua boca, do que ao meu pão de cada dia”.(Jó 23:10 a 12) 

Nas Escrituras Jó se tornou um homem bem conhecido devido à sua paciência, frente à perda de seus bens, de seus filhos e de sua saúde. Mas muitos se esquecem da sua integridade.

É bom ter sua paciência, mas melhor ainda é ter sua integridade. E Deus o conhecia muito bem, pois ao referir-se a ele afirma a Satanás: “Reparou em meu servo Jó? Não há ninguém na terra como ele, irrepreensível, integro, homem que teme a Deus e evita o mal”.

Elifaz, um de seus amigos, julga Jó sem conhecer seu coração, pois somente Deus vê o interior. Entre muitas alegações, tenta convencer Jó ao arrependimento, abandonar a injustiça e voltar-se para Deus.  E Jó, então, responde com estas palavras: “Mas ele conhece o caminho por onde ando; se me puser à prova, aparecerei como o ouro. Meus pés seguiram de perto as suas pegadas; mantive-me no seu caminho, sem desviar-me. Não me afastei dos mandamentos dos seus lábios; dei mais valor às palavras de sua boca, do que ao meu pão de cada dia. (Jó 23:10-12).

É assim que Deus vê a Jó. E de fato é um homem íntegro, que deveria ser imitado por todos. Ao chegarmos ao fim da narrativa bíblica sobre seu sofrimento, ele encontra plena libertação após perceber sua insignificância em contraste com a grandeza de Deus (Jó 42:1 a 6).

Entretanto, a integridade por si só não nos leva à presença de Deus, nem tão pouco apaga os nossos pecados. Somente após reconhecer a Jesus Cristo como Salvador, avaliarmos nossa mediocridade, e buscar socorro em seus braços, encontraremos alívio para os nossos corações.

As Escrituras Sagradas descrevem um homem chamado Cornélio, que possuía as mesmas qualidades de Jó. Era piedoso, temente a Deus, ofertava esmolas e de continuo orava a Deus. (Atos 10). Foi necessária a mensagem pregada pelo apóstolo Pedro, mostrando-lhe a salvação através de Cristo. E o apóstolo conclui com estas palavras: “A ele todos os profetas dão testemunho de que todo o que nele crê receberá a remissão dos pecados pelo seu nome”.(Atos 10:43).

Jó foi completamente restaurado por Deus, e hoje Jesus faz o mesmo, dando-nos uma salvação preciosa e restaurando a paz que foi roubada pelo inimigo das nossas almas.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©








sexta-feira, 16 de setembro de 2016

AMAR SEMPRE




“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”. (I João 4:7)

O apóstolo João conhece profundamente tais palavras, por isso escreve  aos seus “filhinhos” com bastante convicção.

Durante o ministério do Senhor Jesus aprendeu a exercitar o amor em sua vida, pois de “filho do trovão” passou a ser “filho do coração”. Dos discípulos foi o único que sentiu o pulsar do coração do Mestre, ao reclinar-se sobre seu peito nas horas que antecederam sua morte. (João 13:23): “Ora, achava-se reclinado sobre o peito de Jesus um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava”.

O apóstolo provou deste amor, pois bebeu de sua fonte e jamais se fartou dela. Viu na morte de Jesus, seu amigo verdadeiro, a expressão maior do amor de Deus. E quando escreve suas cartas é bem conhecido de seus leitores, não precisando identificar-se. Suas palavras carinhosas expressam facilmente seu amor e seu cuidado pelos “filhinhos”.

Até o fim de seus dias viveu amando seus irmãos, assim como foi amado por seu Mestre, e praticou aquilo que sempre ensinou. O apóstolo sabe que o amor procede de Deus, que Deus é amor, e que todo o que ama conhece a Deus.

Vivemos tempos difíceis, onde a tendência de isolarmo-nos é bem frequente, e onde os nossos interesses maiores são dirigidos a nossa família. Muitas vezes encontramos nossos irmãos em Cristo uma vez por semana, e mal trocamos palavras. Pouco sabemos de suas aflições e  temores, e como consequência deixamos de  expressar nosso amor.

É tempo de agirmos como brasas vivas que mostram suas chamas, por estarem colocadas bem juntas; separadas se apagam e esfriam rapidamente. A igreja dos primeiros dias refletia o amor de Cristo, pois seus membros estavam unidos: “Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum”. (Atos 2:44)

Que o amor de Cristo que tanto nos amou, possa incendiar o nosso coração, impactar aqueles que não conhecem a Jesus como Salvador, e aquecer o coração de nossos irmãos.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

CASAS ABERTAS




No Novo Testamento há o relato de pessoas que colocaram à disposição suas casas, para receberem os servos de Deus. Sem dúvida, tanto os hóspedes como os hospedeiros foram ricamente abençoados. Vejamos algumas delas:


A casa de Jesus:

Em seu evangelho o apóstolo João nos conta como conheceu a casa de Jesus:

Respondeu ele: "Venham e verão". Então foram, por volta das quatro horas da tarde, viram onde ele estava hospedado e passaram com ele aquele dia. André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido o que João dissera e que haviam seguido a Jesus”.(João 1;39,40)

Embora o nome de João não apareça neste texto, há fortes indícios de que era ele, juntamente com André, os privilegiados em conhecer a casa de Jesus.  


Que ocasião maravilhosa. Naquele lar humilde morava o Salvador dos homens, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Não sabemos o que conversaram, mas uma coisa é certa: as Escrituras foram lidas e seus  corações foram ensinados pelo Senhor Jesus. Este primeiro contato na casa de Jesus marca a entrada de Pedro no cenário bíblico, pois André, seu irmão foi à sua procura.

E esta visita serviu para prepará-los como discípulos e depois como apóstolos, com forte influência pelo resto de suas vidas.

A casa de Maria, mãe de João Marcos:

A segunda casa encontramos em Atos 12:12: “E, considerando ele (Pedro) nisso, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam”.

É bem provável que a igreja em Jerusalém teve o seu início nesta casa. A Bíblia nada nos informa sobre Maria, mas podemos depreender que se tratava de uma mulher notável. Abria as portas de sua casa, sem discriminação, e recebia escravos ou livres, judeus ou gentios, que agora eram seus irmãos em Cristo.

Sem dúvida este lar exerceu influência em muitas vidas. João Marcos, seu filho, por certo guardava boas lembranças dos irmãos acolhidos em casa de sua mãe, como Pedro, Tiago, João, e apesar de seu fracasso na carreira cristã, mais tarde tornou-se uma bênção no ministério do Apóstolo Paulo.

A casa de Simão, o curtidor:

Em Atos 9:43 lemos o seguinte: “E ficou muitos dias em Jope, com um certo Simão, curtidor”. E mais adiante : “Este (Pedro)está com um certo Simão, curtidor, que tem a sua casa junto do mar. Ele te dirá o que deves fazer” (10:6).

Pedro está em plena atividade. Resolve visitar os “santos” que habitavam em Lida. Uma vez na cidade, Enéas, paralítico, é curado. E como resultado deste milagre, muitos creram no Senhor Jesus. Neste mesmo lugar morava uma jovem por nome Tabita, que traduzido quer dizer Dorcas, a qual, após uma enfermidade, veio a falecer. E Pedro, para lá se dirigiu, onde a ressuscitou. E este milagre foi notório a toda a cidade onde muitos creram no Senhor.

Foi em  casa de Simão, o curtidor,  que Pedro teve uma visão da parte do Senhor, onde viu num grande lençol atado pelas quatro pontas, animais quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu, mandando que ele os matasse e em seguida os comesse(Atos 10:12/14). Nada sabemos sobre este homem, mas é bem fácil descobrir que era um servo de Deus, cujo lar estava aberto para os seus irmãos em Cristo. Um lar repleto de amor, uma mesa farta para os hóspedes, como lemos em Atos 10:10.

Que lar abençoado, hospedando um dos pioneiros pregadores no início da igreja.

A casa de Lídia:

Finalmente, temos a casa de Lídia. Uma nova convertida nas terras europeias. Após ser batizada, ela e sua casa, convidou Paulo e Silas, a fim de que se dirigissem para sua casa (Atos 16:15). Foi a primeira família cristã na Europa a exercitar a hospitalidade.

E través dos anos quantos lares foram hospedeiros dos servos do Senhor! Quantas bênçãos foram alcançadas neste precioso ministério.

A minha casa:

Lembro-me de minha casa, ainda jovem,  onde muitos crentes foram hospedados e outros que ali paravam para uma refeição, a fim de continuarem sua viagem. Homens de Deus que nosso lar teve a honra de acolhê-los.

E quantos lares através dos anos tem servido e lavado os “pés dos santos”, ...se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos (I Tim.5:10).

Que o Senhor faça crescer em nós a hospitalidade, como nos ensina o escritor da carta aos Hebreus: “
Não se esqueçam da hospitalidade; foi praticando-a que, sem o saber alguns acolheram anjos”.(Hebreus 13:2).

Que assim seja.
Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

AMIGO VERDADEIRO







“Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer”. (João 15:13-15)





Creio que muitos gostariam de ouvir tal palavra nesta ocasião, três vezes repetida nestes versículos: Amigos!

Ciente do que logo aconteceria, e mesmo com a tristeza que já tomava conta do seu coração, Jesus  tinha uma palavra doce  para seus discípulos. Quanta diferença dos arrogantes fariseus que mantinham certa distância do povo. Jamais usaram  palavras bondosas.

Somente Jesus tinha palavras agradáveis, e usava seus lábios para atrair pessoas e instrui-las nos caminhos de Deus. Ele cumpriu exatamente a profecia de  Isaías

"O Senhor Deus me deu a língua dos instruídos para que eu saiba sustentar com uma palavra o que está cansado..."(Isaías 50:4).

Amigos!  Não sei o efeito que esta palavra teve no coração dos discípulos, ou quanto foi consoladora nos anos que chegaram trazendo muita dor, fruto das intensas perseguições. Por certo foi lembrada com grata recordação e serviu de alento para suas vidas.

Ainda hoje essa voz que ecoa através das Sagradas Escrituras, convida  a todos para fazerem parte dos seus laços de amizade.

Jesus deixa claro que seremos seus amigos quando fizermos o que Ele nos manda: É muito pouco o que Ele requer de cada um:  “Filho meu, dá-me o teu coração; e deleitem-se os teus olhos nos  meus caminhos” (Provérbios 23:26). 

Quando o nosso coração for tocado pelo Seu coração, e transformado pelo seu poder, ganharemos um amigo verdadeiro, tão amigo, que não hesitou em ir à cruz e morrer em nosso lugar
para nos dar vida eterna.

“Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos”.

Ele será um amigo eterno.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©



sexta-feira, 26 de agosto de 2016

SUBINDO SEMPRE





CASA DE ORAÇÃO – IGREJA EM JARDIM BOTUCATU - SP
1973 - 2016

Completamos mais um ano de testemunho no local onde o amor de Deus nos plantou há 43 anos.

Todo este tempo pode ser representado por uma escada de 43 degraus, onde cada um demonstra a fidelidade de Deus.

Presenciamos momentos de alegrias e tristezas que se mesclaram, quando nossas vozes se emudeceram, custando-nos ver as bênçãos que desciam dos céus.

43 anos – 43 degraus

Uma escada bem alta – 43 degraus – e penso na subida um a um.

O primeiro degrau é fácil de subir – basta levantar o pé. Mas quando se chega lá pela metade, o fôlego começa a faltar.

Assim podemos classificar o aniversário da igreja nesta localidade. Os degraus foram sendo galgados um a um, até chegarmos ao topo.

Uns mal começaram e partiram. Mudanças de cidades, novos horizontes, empregos, família;

Outros, após galgarem um bom número de degraus foram chamados pelo Senhor, e nos deixaram na subida. Outros procuraram novos campos de serviços espirituais onde servem com alegria.

A escada permanece firme, pois está firmada sobre uma rocha que é  Cristo.

Os degraus não se gastam com o passar dos anos, e apesar de serem molhados com lágrimas, não apodrecem.

Ao subirmos o que nos conforta é ouvir a voz do Sumo Pastor, que é o eterno Deus, o Senhor, nos dizendo que Ele não se cansa e nem se fatiga. E que seu entendimento é inescrutável.

Ainda hoje, quando estamos no 43º degrau, Ele nos conforta dizendo, que embora nos cansemos na subida, ele aumenta nossa força e renova nosso vigor.
.
Assim, queremos continuar subindo os degraus que ainda serão construídos, pois cremos que nossas forças serão renovadas e nossa alegria no Senhor será constante e abençoada.

Obrigado, Pai, por esta escada de 43 degraus. Do seu topo, não permita que olhemos para baixo onde nada nos anima. Mas que continuemos subindo, sempre e sempre, olhando para Jesus.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©







sexta-feira, 19 de agosto de 2016

VOCÊ DESEJA VER A CRISTO?



                

Ora, entre os que tinham subido a adorar na festa havia alguns gregos. Estes, pois, dirigiram-se a Felipe, que era de Betsaida da Galiléia,e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queríamos ver a Jesus.
(João 12:20,21)









        Penso que a circulação em Jerusalém era algo extraordinário. Repleta de becos e vielas e minúsculas ruas, as pessoas se acotovelavam. Por toda a parte se viam pessoas que falavam as mais diversas línguas, todas caminhando para o templo, o lugar de adoração. Era época da Páscoa, quando lembravam os tempos no Egito. Traziam ramos de palmeiras nas mãos, e numa só voz gritavam: “Hosana! Bendito é o que vem em nome do Senhor! Bendito é o Rei de Israel!”

No meio de todo este alvoroço, alguns gregos que também se alegravam nesta comemoração, procuraram a Felipe desejosos em ver a Jesus: “Senhor, queremos ver a Jesus”. Nada sabemos do desfecho deste pedido, mas nossos pensamentos nos levam a tecer algumas considerações: aqueles gregos fizeram o melhor pedido de suas vidas – queriam ver a Jesus. Talvez movidos pelos milagres, e o mais impactante ocorrido recentemente – a ressurreição de Lázaro - , ou pelos ensinos profundos, ou pela vida exemplar tão diferente dos mestres judeus e dos filósofos gregos. Tudo isso talvez movesse seus corações, e os atraíssem para conhecer a bendita pessoa de Jesus.

Muitos séculos se passaram, povos e costumes mudaram, mas a curiosidade do ser humano permanece igual, onde muitos desejam “ver a Jesus” com olhar físico, desejosos que os milagres do passado aconteçam em suas vidas, ávidos das bênçãos mais variadas, e tudo objetivando uma vida rica e confortável, longe de privações e da pobreza.

Podemos, sim, e devemos procurar “ver a Jesus” com olhos espirituais, com o olhar da fé, e convidá-lo para que Ele faça parte de nossos projetos. Permitir que Ele se assente e tome a direção do “veículo”, que é a nossa vida, e ao seu lado transitarmos em segurança.

Quando nossos olhos forem abertos, e descobrirmos o amor de Deus revelado em Jesus, deixaremos de lado nossas pretensões humanas e passageiras, nossas ambições de prosperidade, almejando, sim, riquezas espirituais reservadas para todos os que o amam.

Ver a Jesus com os olhos da fé, depositar Nele nossa confiança, é descansar em sua promessa, que “as demais coisas nos serão acrescentadas”.  

Que o Espírito Santo abra os nossos olhos para contemplarmos aquele que é Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. (Isaías 9:6)

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

MEDALHAS: OURO, PRATA OU BRONZE?








"Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só é que recebe o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis".
(I Cor. 9:24)   






Estamos em época de olimpíadas, e em especial no Rio de Janeiro vemos uma agitação própria desse evento. Há pessoas de todas as partes do mundo e que aqui estão para torcer por seu país. Vibram com bandeiras e trajes característicos, e demonstram uma alegria contagiante.

Quando o apóstolo Paulo escreveu para a comunidade cristã da cidade de Corinto, se encontrava bem distante, na cidade de Éfeso, e prontamente recordou-lhes as competições gregas que se desenvolviam entre eles, tão conhecidas e disputadas naqueles tempos longínquos. Por certo havia entre todos a mesma euforia que estamos assistindo, e o desejo em cada atleta de conquistar os louros da vitória. E o apóstolo esclarece que muitos se esforçam nas competições, mas somente um conquista a vitória tão desejada.

Assim é a corrida cristã. Muitos, tomados pela euforia de uma mensagem cativante, se deixam levar por emoções, e resolvem ingressar nas fileiras do Evangelho, e logo desistem no caminho. Outros começam entusiasmados com vistas às recompensas de sucessos financeiros, e da mesma forma, após nada conseguirem, abandonam a pista totalmente machucados.

O atleta verdadeiro que deseja competir nos “estádios” da fé cristã, é aquele que descobriu em Jesus o amigo melhor, o Salvador sem outro igual que ofereceu sua vida na cruz e que perdoa o pecador perdido. Quando alguém inicia esta corrida não deseja desistir, pois Jesus vai à frente abrindo o caminho e ajudando nas difíceis subidas.

A corrida cristã não visa a recompensa pela salvação, pois esta independe de nossos esforços. O Senhor Jesus deseja um serviço fiel de cada competidor, cuja coroa está reservada para ser entregue naquele dia, quando subiremos no pódio e a receberemos de suas mãos. Esta era a certeza do apóstolo: “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”. (II Tim. 4: 8).

As medalhas dos atletas, mesmo as de ouro, prata ou bronze, valem para esta vida, e a alegria em ganha-las é efêmera. As que estão guardadas pelo Senhor Jesus não envelhecem, não perdem seu brilho, e a alegria que  produzem são para a eternidade.

Vamos, sim, nos alegrar com nossos atletas e torcer pelo nosso país, mas jamais nos esquecer que há uma competição melhor, que demanda nossa fidelidade no serviço do Mestre: “Não é dos fortes a vitória, nem dos que correm melhor! Mas dos fiéis e sinceros, como nos diz o Senhor”!(CC 471) “Correi de tal maneira que o alcanceis.”


Que assim seja

Orlando Arraz Maz©




sexta-feira, 5 de agosto de 2016

INCÊNDIOS EVITADOS





 Vendo isto os discípulos Tiago e João, disseram: Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir [como Elias também fez?] 55. Ele porém, voltando-se, repreendeu-os, [e disse: Vós não sabeis de que espírito sois.] 56. [Pois o Filho do Homem não veio para destruir as vidas dos homens, mas para salvá-las.] E foram para outra aldeia. (Lucas 9:54)
  

Quantas vezes agimos sem pensar e tomamos medidas que em seguida nos entristecem. Procuramos todos os meios para nos desculpar, e só assim alcançar alívio para nossa consciência.

Não sei o que se passou nos corações destes dois discípulos, um deles conhecido como o discípulo que Jesus amava. Penso que ficaram deveras envergonhados pela advertência de Jesus.

Não levou muito tempo, pois no início da igreja relatado em Atos dos Apóstolos, encontramos João incumbido de levar as boas novas do evangelho a uma aldeia dos Samaritanos. Aquele que desejava queimá-los com fogo do céu, provou outro fogo vindo também do céu, que trouxe uma nova vida a muitos samaritanos.(Atos 8:25).

Há um ditado chinês que diz: "Meça cem vezes e corte uma vez". Devemos agir da mesma forma em circunstâncias adversas, quando faltar bem pouco para explodir nossas reservas. Do contrário seremos corrigidos por Deus, que nos manda  dar meia volta e apagar o incêndio.
O apóstolo do amor entendeu perfeitamente a repreensão do seu amado Mestre, e não foi difícil demonstrar seu amor aos samaritanos, levando-lhes as novas do evangelho e abrindo-lhes seu coração. E ao longo de sua longeva vida foi conhecido como o apóstolo do amor.

Que sejamos sensíveis à voz de Deus para prontamente obedecê-la, e sermos usados para o enaltecimento do seu Nome.
Que assim seja

Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 29 de julho de 2016

LEMBRA-TE DO TEU CRIADOR



Lembre-se do seu Criador nos dias da sua juventude, antes que venham os dias difíceis e antes que se aproximem os anos em que você dirá: "Não tenho satisfação neles".(Ecl.12:1)








Provavelmente, o escritor do livro de Eclesiastes, o sábio Salomão, já não era um jovem quando escreveu este capítulo. Tudo nos leva a crer que a sua juventude foi vivida no temor de Deus e que na sua velhice desejava instruir os jovens a se lembrarem do Criador.

Como um profundo conhecedor  da Ciência, principalmente da Botânica (1° Reis 4.29-34), penetrou nas suas minúcias indecifráveis, e, sem dúvida, também foi um conhecedor do ser humano, pesquisando e penetrando no mais profundo de sua vida. Embasado em tal conhecimento aliado à sua experiência, pôde deixar esculpidos na Palavra de Deus versículos tão abençoados, entre os quais estes do capítulo 12 de Eclesiastes.

Quem sabe se o resultado de suas pesquisas foi deveras assombroso contemplando a infinidade daqueles que um dia, sendo jovens, tinham se esquecido do Criador, e que, agora, com o peso dos anos, tinham o peso das feridas expostas na alma, surgidas pelo fato de terem colocado o Criador à margem de suas vidas.

A Palavra de Deus é sábia, pois o seu Autor é um Deus sábio e desta forma dá sabedoria àqueles que se colocam sob Sua mão, a fim de que, por eles, outros sejam instruídos. Salomão foi deveras usado neste sentido. Portanto, nisto vemos o amor de Deus, que não quer o ser humano, criado à Sua semelhança, com uma velhice de mágoas e sequelas pelo fato de "viverem" uma vida longe dEle e, consequentemente, dEle esquecidos.

Mas em que consiste tal lembrança do Criador?  Será simplesmente uma indelével lembrança, fugidia, fugaz, que se desvanece qual vapor ou qual nuvem no horizonte? Ou será uma lembrança tal que leve o ser humano a prostrar-se perante o Criador e, humilhado, reconheça sua limitação, pequenez e incapacidade? Ah! se esta última atitude fosse adotada, muitos, que hoje se lamentam, poderiam viver felizes, sem queixumes.

Lembrar-se do Criador é reconhecer a Sua grandeza, não só na Criação, mas, sobretudo, na restauração do homem.

Lembrar-se do Criador é reconhecer que Ele se fez homem e, que na  Sua grandeza, humilde, baixou  a este mundo para salvar o homem dos seus pecados.

Lembrar-se do Criador é sentir dentro do coração o Deus que salva, que liberta, que perdoa, que abençoa!

Lembrar-se do Criador é viver no temor deste Deus e, amando-o deixar que Ele domine todo o seu ser.

Somente assim será feliz o homem que em sua mocidade lembrou-se do Criador. E nada terá para lamentar-se, pois não conhecerá os dias maus, o tédio, a solidão, o descontentamento.

É bom saber que os crentes no Senhor Jesus Cristo já entenderam a mensagem de Eclesiastes 12.Abraçaram e aceitaram em suas vidas o Criador, certos de que nada terão para lamentar-se, pois, mesmo chegando os anos, neles terão todo o prazer.

E, com tal ânimo, se esforçam no trabalho do Senhor e de maneira específica nas reuniões de treinamento da Mocidade, procurando aprender e transmitir aos outros jovens aquilo que já sabem do Criador.

Colocam em prática o que o sábio pregador ensinou, sabendo que é melhor ter o gozo de Cristo no coração do que os prazeres deste mundo; que lembrar e amar ao Criador de todas as coisas, o Salvador Maravilhoso e Conselheiro, o Deus Forte e Pai da Eternidade, o Príncipe da Paz, resultará em bênçãos eternas e que ninguém, que assim crê de coração, virá dizer mais tarde: “...antes que venham os maus dias e cheguem os anos dos quais dirá: não tenho neles prazer”.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz

quinta-feira, 21 de julho de 2016

CUIDEMOS DAS FLORES, MAS EM PRIMEIRO LUGAR DAS ALMAS



Jardim de André e Priscila


"Maria escolheu a boa parte,
a qual não lhe será tirada”.(Lucas 10:40-42).



Outro dia durante minha caminhada numa grande praça, onde muitos se exercitam, entre jovens andando de “skates”, bicicletas, jogando futebol e vôlei, notei um grupo que se destacava por suas camisetas amarelas, com a seguinte frase estampada: “Jesus é a solução”. Estavam distribuindo literatura evangélica, enquanto outros pregavam para alguns jovens, atentos às palavras do Evangelho de João. Logo, também parei e fiquei ouvindo.

Mais adiante, vi um homem que é morador de uma casa que dá frente para a praça, e que espontaneamente cuida das flores, das pequenas árvores, mas que neste dia consertava as balanças das crianças, lubrificando e apertando os parafusos. Ele também recebeu uma porção da Palavra de Deus.

Ao recordar este acontecimento, me vem à memória a visita de Jesus à casa de Marta, Maria e Lázaro. Em meio aos preparativos daquela refeição, encontramos Marta reclamando de sua irmã Maria: “Marta, porém, andava preocupada com muito serviço; e aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá que minha irmã me tenha deixado a servir sozinha? Dize-lhe, pois, que me ajude. Respondeu-lhe o Senhor: Marta, Marta, estás ansiosa e perturbada com muitas coisas; entretanto poucas são necessárias, ou mesmo uma só; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada”.(Lucas 10:40-42).

Aqueles jovens escolheram a boa parte em cuidar de vidas, anunciando as novas do Evangelho, apontando para Jesus, sua vida e seu perdão, e a garantia de uma vida eterna. Foi exatamente o que fazia Maria aos pés de Jesus. E os que se dispõe a segui-lo levando a preciosa semente são abençoados, também, por tal escolha.

O trabalho de Marta era muito importante, pois desejava fazer o melhor para Jesus, e assim é todo o esforço das pessoas, inclusive daquele homem cuidando da praça. Entretanto, não resolve o problema da alma, não transmite alívio necessário, e muito menos garante uma eternidade com Jesus.

Buscar em primeiro lugar o reino de Deus é escolher a boa parte. Depois, com tranquilidade, cuidemos das flores, das árvores e das balanças das crianças.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 15 de julho de 2016

AS MÃOS DO PAI




“Nas tuas mãos entrego o meu espírito;  tu me remiste Senhor, Deus da verdade; nas tuas mãos estão os meus dias...;bendito seja o Senhor, que engrandeceu a sua misericórdia para comigo,
numa cidade sitiada” (Salmo 31: 5, 15 e 21)










Alegro-me em pensar que este salmo seria um dos prediletos do Senhor Jesus, talvez aprendido em sua juventude,  e que seria bastante  citado em  suas orações.


Quão bom seria se todos nós decorássemos textos das Escrituras, a fim de nos alimentarmos e consolar aqueles com os quais nos relacionamos.



Este salmo é da autoria do rei Davi e retrata momentos de aflição em suas fugas do rei Saul. E tanto Davi como o Senhor Jesus confiavam neste Deus maravilhoso, não só em tempos de crises, mas em todas as circunstâncias.



Jesus lembrou-se desse salmo na cruz, nos momentos de extrema dor e agonia: “nas tuas mãos entrego o meu espírito”, ou seja, as mãos do Pai que o trouxeram a este mundo na “plenitude dos tempos” cujos dias nelas estavam bem seguros. E após as trevas da cruz, o caminho para a sepultura, e o túmulo bem fechado qual “cidade sitiada”, foi invadido pelo poder do Pai no terceiro dia, removendo com sua mão a pedra gigantesca.



E nós, depositamos plena confiança em Deus ao passarmos por tempos de aflição? Ou será que muitas vezes nos encontramos em situações como dentro de cidades sitiadas, sem saída?



Que as palavras confortantes deste salmo nos animem em tempos sombrios, sem perspectivas de luz, e abram os nossos olhos para vermos que nossos dias, horas, minutos e segundos estão nas mãos daquele que nos remiu. Não há cidade sitiada que resista ao poder do Amado Salvador.



Davi alcançou muitas vitórias diante das situações mais adversas, mas nada comparadas à vitória conquistada por Jesus na cruz, a qual nos torna com ele mais que vencedores (Rom.8:37).



Os meus dias estão nas suas mãos. E os seus?



Que assim seja



Orlando Arraz Maz©

quinta-feira, 7 de julho de 2016

TONICO, MUITO ALÉM DO SOL


Antonio Arraz Maz
28/02/1934 - 06/07/2016
Escrevo este pensamento em pleno voo em direção à Curitiba, para dar meu "até logo" ao meu querido irmão que nesta quarta feira, dia 6 de julho, partiu para estar com Cristo.

Quando em poucos minutos o avião ultrapassou as nuvens, pensei "Tonico está bem mais alto do que eu". Que verdade gloriosa! E cantei em pensamento: "Muito além do sol, muito além do sol, eu tenho um lar onde está Jesus, muito além do sol".

Tonico, como era carinhosamente chamado, viveu a vida cristã procurando sempre agradar seu Senhor e Salvador. Era um excelente cooperador na igreja, quer elaborando projetos de construção ou executando trabalhos braçais; na parte espiritual sempre auxiliando no cuidado com o rebanho. Apreciava, cantava muitos hinos evangélicos e regia o coral da igreja.Em tudo que participava punha o seu coração.

O espaço é pequeno para descrever seu trabalho, e apesar de sua paralisia infantil, nunca esmoreceu e nem se deixou abater. Servirá de exemplo para todos os que gozam boa saúde, e que muitas vezes são desanimados na obra do Mestre.

Vou guardá-lo para sempre na memória e no coração, certo de que no combate cristão, nas fileiras de Jesus, "foi um príncipe e um grande" Faço minhas as palavras do rei Davi na morte de Abner: " Então disse o rei aos seus servos: Não sabeis que hoje caiu em Israel um príncipe e um grande?"( Ii Samuel 3:38)

Olá amado irmão, descanse em paz nos braços Daquele que é o Príncipe da Paz.

A Ele toda a glória.

Orlando Arraz Maz.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

A MORTE DE JESUS




Uma das joias do cancioneiro cristão é este belo hino, que retrata os resultados da morte de Jesus na cruz do calvário.

Reconhecimento

Do pecado resgatado
Fui na cruz por Teu amor,
E da morte, triste sorte,
Me livraste Tu, Senhor.

Coro:

Ó Jesus, meu Bem-Amado,
Meu Amigo e Bom Pastor,
Por Teu sangue fui comprado
E pertenço a Ti, Senhor!

Se hesitante, vacilante,
Ouço a voz do tentador,
Tu me guias, me auxilias,
E me tornas vencedor.

Redimida, só tem vida
A minha alma em Teu amor!
Com apreço, reconheço
Quanto devo a Ti, Senhor.



O autor da letra deste lindo hino foi um Major do Exército de Portugal, convertido a Cristo pelo testemunho de um soldado de seu batalhão.

É interessante conhecer o poder transformador de Jesus:

Guilherme Luiz dos Santos Ferreira (1850-1934)

Pouco se conhecia sobre o Major Guilherme Luiz dos Santos Ferreira, militar e escritor português, responsável por uma contribuição muito significativa à nossa hinologia. Os dados que obtivemos foram publicados por Bill H. Ichter. E nos revelam um escritor que mereceu registro na "Grande Enciclopédia Luso-Brasileira" v. 27, p. 393. Nasceu em Mafra, cidade histórica onde D. João VI ia sempre para ouvir o melhor cantochão, em 1850. Já era sargento quando um soldado sob seu comando pediu licença para não assistir a missa, por ser crente. Devido a esse testemunho, veio a se converter e tornar-se um valoroso crente no período da monarquia. Passou a assistir cultos na Igreja Presbiteriana que se reunia no Convento dos Marianos. Faleceu em Lisboa em 1934
(Dados extraídos do blog “Semeando Vida”)

Diversos de seus hinos figuram no "Salmos e Hinos", no "Cantor Cristão" . Este hino está no hinário Hinos e Cânticos, e tem o nº 307.

Orlando Arraz Maz