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segunda-feira, 27 de julho de 2020

CANSAÇO OU DESCANSO


  
“Venham a mim todos vocês que estão cansados
e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso.
Tomem sobre vocês o meu jugo. Deixem que eu lhes ensine,
pois sou manso e humilde de coração,
e encontrarão descanso para a alma.
Meu jugo é fácil de carregar,
e o fardo que lhes dou é leve” (Mateus 11:28-30- NVT)

O cansaço é algo bem desagradável e ninguém o aprecia. Após um dia de trabalho ou de qualquer atividade, muitas vezes nos deixa mau humorados, irritadiços. Já o descanso é bem-vindo e não há ninguém que o despreze, pois nos deixa relaxados e se há uma sombra e água fresquinha, tanto melhor.

Entretanto, o cansaço a que Jesus se refere em seu ensino, foge totalmente dos padrões humanos e não há como mensurá-lo. É o cansaço que nos vem pela carga do nosso pecado, como escreve o escritor da carta aos Hebreus: “Portanto, uma vez que estamos rodeados de tão grande multidão de testemunhas, livremo-nos de todo peso que nos torna vagarosos e do pecado que nos atrapalha, e corramos com perseverança a corrida que nos foi posta diante de nós” (Hebreus 12:1 -NVT). A carga que o pecado produz na vida de qualquer pessoa, além de oprimi-la traz cansaço, deixa os passos vagarosos e atrapalha a corrida nos caminhos traçados por Deus. Portanto, é algo desgastante, pois tal peso levará o homem à separação de Deus e a sua morte eterna.

Assim, o convite de Jesus se torna bastante claro e elucidativo. Ele convida todos que sentem este peso para que o busquem, pois ele dá o alívio que tanto satisfaz. Por mais esforço que faça a pessoa, por mais que busque nas religiões, nos livros de autoajuda os meios para se desvencilhar do peso que o pecado traz, são totalmente inúteis.

Outro detalhe de vital importância é que Jesus ao retirar o peso do nosso pecado, em seu lugar coloca sobre nós o seu jugo que nada pesa, e nos convida a aprender dele, pois é manso e humilde de coração. Daí, o total descanso, não o físico, mas o espiritual que nos fará seus filhos.

Na cruz, ao morrer, Jesus levou sobre si a carga gigantesca do nosso pecado, e ao expirar clamou ao Pai: “Está consumado”. O descanso, finalmente, veio, e nossa carga desapareceu. E o apóstolo Pedro nos ajuda a entender mais um pouco: “Ele mesmo carregou nossos pecados em seu corpo na cruz, a fim que morrêssemos para o pecado e vivêssemos para a justiça; por suas feridas somos curados. (I Pedro 2:24 – NVT).

Então, cansaço ou descanso? Que seja sábia sua escolha.

Uma boa semana a todos.

Orlando Arraz Maz©

terça-feira, 21 de julho de 2020

SONO DE CRIANÇA



                                                                      Senhor, como se têm multiplicado os meus adversários!
São muitos os que se levantam contra mim.
Muitos dizem da minha alma: Não há salvação para ele em Deus. (Selá)
Mas tu, Senhor, és um escudo para mim,
a minha glória e o que exalta a minha cabeça.
Com a minha voz clamei ao Senhor;
ele ouviu-me desde o seu santo monte. (Selá)
Eu me deitei e dormi; acordei,
porque o Senhor me sustentou. (Salmos 3:1 a 5)
 
Quantas vezes a tristeza nos abate e nos derruba de tal forma que rouba nosso sono e tira-nos a paz. São tantas as adversidades que se tornam verdadeiros adversários. Talvez uma doença que chegou de repente, uma dor insuportável, a morte de um parente ou amigo, um mal entendido no ambiente familiar, enfim, grandes e pequenas mazelas, enormes gigantes.

A meditação deste salmo nos apresenta Davi totalmente derrotado em vista da insurreição de seu filho Absalão. O segundo livro de Samuel descreve seu estado deplorável: “E subiu Davi pela subida das Oliveiras, subindo e chorando, e com a cabeça coberta; e caminhava com os pés descalços; e todo o povo que ia com ele cobria cada um a sua cabeça, e subiam chorando sem cessar” (II Sam.15:30). A que ponto lastimável chegou o rei que no passado enfrentou o gigante Golias, que ganhou inúmeras batalhas, e agora foge apavorado pela revolta de seu filho, desejoso em tomar o reino de suas mãos.

Daí sua oração: “Senhor, como se tem multiplicado meus adversários! São muitos os que se levantam contra mim” (vers.1). De fato, foi rejeitado pelo povo, e é alvo de zombaria e insinuações maldosas. Bem antes de ser constituído rei, um dia as mulheres cantavam sua vitória contra os filisteus: “E as mulheres, tangendo, respondiam umas às outras e diziam: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares” (I Sam. 18:7). E durante quarenta anos reinou com sabedoria e retidão o povo de Israel, mas agora é totalmente rejeitado pelo mesmo povo, e se torna um fugitivo com medo de seu próprio filho Absalão. Além do mais, em seu desespero, é insultado sob a afirmação de que não há para si salvação em Deus.

Igual situação pode ocorrer a cada um de nós em meio às profundezas de uma crise, algo insuportável que nos deixa sem rumo. Aqueles que um dia nos serviam de estímulo e que muitas vezes vinham nos socorrer, hoje são inimigos e afrontam a nossa fé em Deus.

O que fazer, então? Olhemos para Davi e sigamos os seus passos. Ele busca a Deus em oração, sem pensar em recorrer a outros meios, ou buscar conselhos entre os seus comandantes. Reconhece que “O Senhor é um escudo para mim”. Uma arma defensiva e bastante usada por Davi em suas batalhas. Assim, é Deus para ele. Seu escudo, sua fonte de glória e aquele que exalta sua cabeça. Assim, Deus lhe concede dignidade e justiça. Anima e acalma seu coração.

Davi estava certo de que seria atendido em seu clamor: “Com a minha voz clamei ao Senhor, ele ouviu-me desde o seu santo monte”. Tal era sua convicção que ele pode dormir em perfeita paz: “Eu me deitei e dormi; acordei, porque o Senhor me sustentou”. Assim escreve W. MacDonald em sua obra “Comentário Bíblico Popular do Antigo Testamento”: “O sono tranquilo é uma dádiva de Deus para aqueles que confiam nele em meios às circunstâncias mais desoladoras da vida”. E continua o ilustre comentarista: Depois de uma noite de repouso, Davi desperta consciente de que o Senhor acalmou seus nervos tensos de medo e maus pensamentos. Agora tem coragem para encarar os inimigos sem receio, mesmo que se encontre cercado por milhares deles”.

Depositemos, por fim, nossa fé em Deus no meio da tempestade, e nosso sono será inigualável.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

sábado, 11 de julho de 2020

JAMES D. CRAWFORD - SERVO AMANTE DA OBRA DE CRISTO


27/10/1924 - 06/07/2020

Em homenagem à vida preciosa de nosso amado irmão Jaime, desejo neste blog, que é publicado semanalmente, prestar-lhe minha gratidão e respeito.

Um servo incansável na obra de Cristo até seus últimos dias. Não media esforços em se deslocar de sua cidade, São Joaquim da Barra - SP - , para os mais diversos lugares, muitas vezes distantes, para levar sua mensagem de edificação às igrejas.

Foi um incentivador e colaborador do periódico trimestral de "A Senda do Cristão", que circula entre os membros das Casas de Oração desde 1961, sempre cuidadoso na seleção dos artigos e, como tesoureiro, fiel provedor nas suas publicações.

Foi também um participante nos trabalhos concernentes ao Hinário Hinos e Cânticos, fazendo parte de sua diretoria desde a instituição da Associação Cristã Editora. Sempre atento à qualidade espiritual dos hinos, sendo auxiliado por sua esposa D. Jenny, excelente cooperadora juntamente com Luiz Soares e outros,

Os trabalhos prestados por nosso amado irmão se estendia nas mais diversas áreas, e todos sempre exercidos com muito carinho.

Sempre manifestou seu interesse na instrução dos jovens, quer em acampamentos, ou mesmo em sua casa, nestes últimos anos, onde os recebia às segundas-feiras para estudo bíblico utilizando os cursos bíblicos de Carangola-MG.

Por último, lembramos aos irmãos e amigos, que há uma publicação neste blog quando o nosso irmão completou sessenta anos de casamento, e em seguida nota de falecimento de D. Jenny. Basta inserir em “pesquisar neste blog” do lado direito, “Jenny Crawford” onde poderão ser lidos todos os detalhes.

Que sirva de bênçãos e edificação a publicação dos dados de nosso amado irmão Jaime.  

E que o Senhor Jesus Cristo seja glorificado pela sua vida e exemplos deixados.

Orlando Arraz Maz©






domingo, 5 de julho de 2020

UM MAL EVITADO NA PANDEMIA


“Portanto, “saiam do meio deles e separem-se”, diz o Senhor.

“Não toquem em coisas impuras, e eu os receberei”,

“e lhes serei Pai, e vocês serão meus filhos e minhas filhas”,

 diz o Senhor Todo-Poderoso.” (II Cor. 6:17,18)


Uma das consequências causadas pelo “novo corona vírus – covid 19”, além dos terríveis efeitos físicos que podem levar à morte, está a desorganização do orçamento familiar gerado pelo desemprego em massa. Famílias estão à beira da miséria, desesperadas pela falta de alimentos e recursos financeiros para o pagamento das mínimas necessidades.


A pandemia não escolheu nível social, muito menos pessoas de diversos segmentos religiosos, algumas conhecedoras das Sagradas Escrituras, outras sem qualquer entendimento nesta área bíblica.


Daí surge um dos males da pandemia: o desespero entre os cristãos que são convidados por amigos ou parentes para exploração de alguma atividade de rentabilidade urgente. Juntam seus parcos recursos e passam a serem sócios. A premente situação vedou-lhes total entendimento para tal empreendimento societário.


Quando o apóstolo Paulo escreveu sua segunda carta aos Coríntios, preveniu aqueles cristãos dos perigos de uma união desigual: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão da luz com as trevas?” (II Cor. 6:14). Muitas vezes alguns aplicam essas palavras aos casamentos mistos, mas elas vão mais além, abrangendo as uniões em sociedade. E muitos cristãos que abraçam tal caminho se veem bem cedo envolvidos em situações pecaminosas.


O apóstolo usa a figura de um jugo desigual, um verdadeiro absurdo no trabalho do campo, quando na lei de Moisés era vedado o uso de um boi e de um jumento, um animal forte e um fraco, um imundo e outro limpo. Sem dúvida, quando um ia para um lado, o outro seguia em direção oposta. Da mesma forma, uma união do crente com o descrente se dá o mesmo: um é limpo e purificado pelo sangue do Senhor Jesus, o outro ainda convive com a prática de pecado em sua vida; um é luz e o outro trevas. E o apóstolo conclui: “... que comunhão da luz com as trevas”?


Uma união desigual jamais contará com a bênção de Deus, mesmo que haja sucesso em seu início, o que não aponta para a aprovação do Senhor. Muitas vezes o cristão acaba concordando com atos ilícitos do descrente, o que o leva a um enorme pesar e o entristecimento do Espírito Santo.


Portanto, esse mal oriundo da pandemia poderá ser evitado pelo cristão. Deus tem meios melhores e abençoados para seus filhos. Coloque seus temores na presença de Deus e ele, somente ele terá a solução ideal. “Espero no Senhor com todo o meu ser, e na sua palavra ponho a minha esperança” (Salmos 130:5) Que a esperança do salmista seja apropriada por todos. Por último, temos a promessa de Deus "e eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo Poderoso.


Que assim seja.


Orlando Arraz Maz©




domingo, 28 de junho de 2020

CONSOLAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA


  
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação!
É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação,
para podermos consolar os que estiverem
em qualquer angústia, com a consolação
com que nós mesmos somos
 contemplados por Deus. (II Coríntios 1:3,4)
 


 
A epidemia tão avassaladora que atravessamos nos traz momentos de profunda tristeza, com cenas deveras comoventes e notícias que facilmente nos enchem os olhos de lágrimas. Talvez tenha atingido alguns de nossos familiares, irmãos fraternos, amigos, conhecidos, e assim, ficamos sem palavras. O que falar em situações como essas?

Por certo, além de pedirmos a Deus que derrame em seus corações toda consolação, e traga momentos de refrigério, cumpre-nos apresentar as misericórdias de Deus que um dia nos alcançaram. Fomos objetos de seu amor, pois estávamos condenados à morte eterna, e em Cristo nos perdoou, e seu amor foi derramado em nossos corações.

Podemos testemunhar através de nossas experiências que é Deus quem nos conforta em toda situação. Foi ele que se manteve ao nosso lado em momentos de dor, e veio pressuroso enxugar nossas lágrimas. Que um dia descemos ao vale profundo da dor, e sua mão poderosa nos alcançou e nos trouxe à tona, e nos abençoou com sua presença.

O apóstolo Paulo ao escrever sua segunda carta aos Coríntios, expressa neste texto de nossa meditação, que o Deus que o alcançou na estrada de Damasco, é o Pai de Misericórdias e o Deus de toda consolação. Quando perseguia os cristãos com ódio cruel, a luz do céu atravessou-lhe o coração, com sua mensagem da mais profunda misericórdia. E nós, também, conhecedores das misericórdias de Deus, devemos “consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus”. 

Um dia o amor de Deus foi derramado em nossos corações, como lemos na sua Palavra: “E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu” (Romanos 5:5)

Então, mesmo sem palavras, mostremos nossa compaixão suprindo suas necessidades, quer sejam materiais ou espirituais, e sem dúvida se sentirão amados e tocados pelo Espírito Santo.

Assim, sentirão o amor de Deus que foi derramado de forma abundante em nossos corações, fluindo nas suas vidas.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 19 de junho de 2020

NA PANDEMIA HÁ UM DEUS QUE CONSOLA


“ As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e de noite,
porquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus?” (Salmos 42:3).

Em meio à tanta tristeza causada pelo “covid”, cenas que não impedem nossas lágrimas, com testemunhos dados por parentes de pessoas falecidas, que até tão pouco viviam felizes, tudo isso nos envolve, e muitas vezes ouvimos expressões pondo em dúvida o amor de Deus. Proferem palavras impróprias, exigem respostas, e admitem a injustiça de Deus em permitir tanta dor.
Entretanto, quem é o ser humano para apontar o dedo para Deus, e levantar sua voz contra ele? Não temos respostas para tanto sofrimento, mas uma coisa é certa: Deus continua amando as pessoas.

Deus também sofreu perdas. Com ele na eternidade sempre esteve presente seu amado filho. Juntos criaram os céus e a terra e todas as suas belezas. Criaram o homem e a mulher, e se alegraram ao concluírem sua obra.   Mas no tempo certo renunciou à companhia de seu filho amado e o enviou a este mundo para ter uma morte horrenda – morte de cruz. Tal foi o seu sofrimento, que na cruz o abandonou por causa do nosso pecado, levando seu filho a clamar: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste”?
O evangelista e apóstolo João, ao escrever sua primeira carta, assim afirma: “Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos” (I João 4:9)

Certa vez o salmista se encontrava em profunda tristeza, e seus amigos colocavam em dúvida a existência e o auxílio de Deus: “ As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e de noite, porquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus?” (Salmos 42:3). É exatamente o que está acontecendo a tantas pessoas feridas pelo “Covid”, assaltadas pelas dúvidas da existência e do amor de Deus. Em tempo, o salmista em meio à tantas lágrimas, descobriu: “Contudo, o Senhor mandará de dia a sua misericórdia, e de noite a sua canção estará comigo: a oração ao Deus da minha vida” (Salmos 42:8)
Quando o homem descobrir a profundeza do amor de Deus, os sofrimentos causados nesta vida perdem sua intensidade. Deus consola o coração e enxuga todas as lágrimas. E ao invés de questionar exigindo respostas, clame por seu amor, e sua misericórdia virá durante o dia e sua canção virá durante a noite.

Creia nesta verdade preciosa e lance mão deste recurso inigualável.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sábado, 6 de junho de 2020

PACIÊNCIA ESGOTADA? HÁ SOLUÇÃO



“Esperei com paciência no Senhor,

e ele se inclinou para mim,

e ouviu o meu clamor” (Salmo 40:1)




A paciência é uma palavra que está escapando de nosso linguajar nestes dias, ameaçados pelo “novo corona vírus”. Embora o medo tenha tomado conta de todos, há uma queixa comum de que se torna difícil o confinamento nas casas. Muitos já perderam a paciência e estão saindo para diversas atividades, outros caminhando com seus animais de estimação,expondo ao perigo suas vidas e as dos que passam por eles. 


Entretanto, para os que conhecem a Jesus como Salvador, cuja paciência esteja se esgotando, cansados do confinamento, é tempo de observar a Palavra de Deus com seus ensinos sobre a paciência.


Na Bíblia há muitas citações e exemplos de pessoas que exercitaram a paciência e alcançaram excelentes resultados.  O apóstolo Tiago escreve sobre a paciência de Jó mergulhado na mais terrível enfermidade: “Eis que temos por bem aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso” (Tiago 5:11). Claro que o nosso confinamento não se compara com a enfermidade de Jó, entretanto, sua paciência e fé devem servir de exemplo a todos nós. Abraão é outro exemplo, embora negativo, daquele que perdeu a paciência, aceitando a sugestão de sua mulher para unir-se com sua escrava, Hagar, para ter um filho com ela. Não esperou o cumprimento da promessa, embora nunca tenha duvidado. Mas sua precipitação até hoje tem trazido inúmeros conflitos entre árabes e judeus.


Nossa perda de paciência devido ao confinamento dentro de nossas casas, poderá trazer resultados negativos e muita tristeza.


Deus recompensa a nossa paciência, intervindo com frutos desejáveis. Nosso dever é confiar e aguardar o tempo de Deus. Como o lavrador esperava pelas bênçãos das chuvas, assim devemos esperar pela cura total desta pandemia, com o surgimento da vacina produzida no laboratório de Deus. É Ele quem dá a inteligência aos nossos pesquisadores.


Que possamos buscar a misericórdia de Deus, entregar-lhe a nossa falta de paciência, e confiar que no seu tempo cessarão os transtornos causados por esta pandemia.


Façamos nossas as palavras do salmista: “Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor” (Salmo 40:1)


Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sábado, 30 de maio de 2020

PECADO PERDOADO = SALVAÇÃO,ALEGRIA E PAZ


 Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto.
Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade,
e em cujo espírito não há engano. Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos
pelo meu bramido em todo o dia.
Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim;
o meu humor se tornou em sequidão de estio. (Pausa). (Salmos 32:1-4)


O pecado entrou no coração do homem sem pedir licença, desde que a porta foi aberta. Instalou-se confortavelmente trazendo prejuízos inevitáveis a todos, desde à criança gentil e delicada até ao mais idoso entre os mortais. Ninguém poderá negar seus efeitos por mais que lhe dão outro nome, como desvio de personalidade, gênio forte, herança genética, e uma infinidade de outras definições.

Neste salmo, um dos salmos penitenciais, Davi deixa claro em quatro palavras os motivos de sua alma transformar-se em sequidão de estio: “transgressão”, “pecado”, “maldade” e “engano”, e cada um deles é um aspecto de ofensa moral e é tratado pela misericórdia e perdão divinos.

Davi estava vivendo sob o peso de um pecado tremendo tentando encobri-lo, algo impossível. E este fardo tirava-lhe a alegria e a paz, até que um dia resolveu confessar suas transgressões a Deus. Até então seu silêncio foi uma recusa em conhecer o seu pecado, e assim não havia alívio em sua alma, nem de dia nem de noite. E Davi nos ensina que é possível desfazer-se desse fardo e desfrutar uma vida plena. Não é buscando recursos humanos, ou nas religiões, mas agarrando-se à misericórdia de Deus. 

O apóstolo Paulo, anos mais tarde escrevendo a carta aos Romanos cita este salmo e assim o descreve: “Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado.” (Romanos 4:7, 8).


Então, a porta aberta que permitiu a entrada da transgressão e que roubou a paz ao homem, agora também é aberta para entrar a paz e a alegria pela sincera confissão. Devemos, portanto, atentar aos passos dados por Davi: “Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: “Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado”. (Pausa). (Salmos 32:5)

A confissão dos nossos pecados exclusivamente feita a Deus,os apaga para sempre de sua presença, pois Ele é fiel e justo para assim fazer: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. (I João 1:9)

A paz obtida por Davi depois de sua confissão é a mesma de todos os que confessam os seus pecados, resultando em alegria permanente: “Alegrai-vos no Senhor e regozijai-vos, vós os justos: e cantai alegremente todos vós que sois retos de coração”. (Salmos 32:11)

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sábado, 23 de maio de 2020

O DIA QUE A PRAGA CESSOU



 

“E a praga cessou no meio de Israel”


II Samuel 24:25

 
Ao longo destes dez anos, aproximadamente, temos meditado em muitos salmos do rei Davi e extraído lições abençoadoras. Sua vida é pontuada de altos e baixos, mas nunca deixou de ser um homem humilde ao reconhecer suas falhas. Sempre buscou a face do Senhor confessando sua culpa e alcançando bendita misericórdia.
Gostaria de considerar no dia quando o orgulho subiu à cabeça do rei Davi, querendo saber a quantidade do povo que estava sob seu governo, e sem titubear, ordenou ao seu comandante Joabe que fizesse a contagem, o que foi por ele alertado que não o fizesse, pois Deus não se agradaria. Mesmo assim, seguiu avante, o que resultou na reprovação de Deus enviando uma praga sobre seu povo.

O censo levou cerca de nove meses e vinte dias, por certo, tempo assas suficiente para Davi perceber o grau do erro cometido. Quem sabe recordou as inúmeras vezes que ganhou suas guerras, auxiliado por Deus intervindo de maneira milagrosa, mas ao contar o povo pensou na força de seus homens de guerra. Um exército para lançar o medo nos povos ao redor de Jerusalém. Quem sabe, caindo em si, “sentiu remorso e disse ao Senhor: Pequei gravemente com o que fiz! Agora, Senhor, eu imploro que perdoes o pecado do teu servo, porque cometi uma grande loucura!” (II Sam.24:10)

Vários homens na Bíblia usaram a mesma expressão “pequei”, somo Saul, Judas, Faraó, Balaão, e não mudaram de comportamento. Não se arrependeram e morreram em seus pecados. Entretanto, Davi foi diferente e aí vai toda admiração – um homem segundo o coração de Deus. Ao vidente que foi enviado por Deus, Davi respondeu: “É grande a minha angústia! Prefiro cair nas mãos do Senhor, pois grande é a sua misericórdia, e não nas mãos dos homens” (II   Sam.24:14)

Embora a punição do seu pecado recaiu sobre o seu povo, o que lhe trouxe um grande pesar, pois admitia que o castigo deveria recair sobre si e sobre a casa de seu pai. Então, adquiriu o campo de Araúna, e “Edificou ali ao Senhor um altar e apresentou holocaustos e ofertas pacíficas. Assim, o Senhor se tornou favorável para com a terra, e a praga cessou de sobre Israel” (II Samuel 24:25)

Anos mais tarde num daqueles montes foi levantada uma cruz e o corpo de Cristo, não de animais, foi oferecido para Deus pelos nossos pecados.

Este triste acontecimento nos leva à refletir que o pecado, a transgressão que separa o homem de Deus, é como uma terrível praga cujo fim é a morte. E nosso amado Salvador sofreu a justa punição pelo nosso pecado. E a espada que pendia sobre nossa cabeça não foi retirada como no monte de Araúna, mas caiu sobre Jesus no monte do Calvário.

Assim como em Israel cessou a morte naquele dia, o mesmo acontece com todos que reconhecem e confessam o seu pecado: passam da morte para a vida. E tal certeza vem dos lábios do Senhor Jesus no Evangelho de João: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (João 5:24).

Faça como Davi e seja abençoado com a vida eterna.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sábado, 16 de maio de 2020

ATÉ QUE PASSEM AS CALAMIDADES


Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia,
pois em ti a minha alma se refugia;
à sombra das tuas asas me abrigo, 
até que passem as calamidades.
Clamarei ao Deus Altíssimo, 
ao Deus que por mim tudo executa.

Salmos 57:1,2)


Entre tantos malefícios que a Covid tem causado pelo mundo, e constatados por todos, há boas lições que precisamos aprender. Entre elas, a união de muitas pessoas em buscar socorro em Deus. Outras preferem recorrer aos seus deuses, mas que nada podem fazer. O Deus onipotente é o único para acalmar os corações, e ouvir aqueles que clamam por ele com fé.

O salmista em meio à uma profunda crise, busca em Deus sua fonte de auxílio. À sua volta não vê ninguém que possa socorrê-lo. E ele clama pela misericórdia de Deus. Nesta ocasião, se encontra escondido do rei Saul, na mais escura de uma das cavernas bem conhecidas por ele. E na escuridão clama pela misericórdia de Deus, e deseja estar à sombra de suas asas até que passem as calamidades.

A crise que levou o mundo à uma escura e extensa caverna precisa reconhecer que só Deus possui a misericórdia e o poder de abrigar a todos debaixo de suas asas. O salmista não reivindica como direito seu, mas reconhece que sua misericórdia é fruto do seu amor e flui dele espontaneamente.

O desejo do salmista é que a paz ao seu coração possa estar presente “até que passem as calamidades”.

Claro que todos estão assombrados. Muitos mergulhados na tristeza pela perda de seus familiares, outros desejando suas melhoras, e tudo isso nos empurra para o mais fundo da caverna onde não há luz e escurece nossos corações. Deus deseja ouvir nosso clamor e trazer a consolação e a esperança de que tanto precisamos.

A vida do escritor deste salmo é prova de que saiu ileso, voltou a sorrir, e como tal exerceu um reinado conquistando uma referência honrosa da parte de Deus “Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade” (Atos 13:22)

Entre os benefícios que a covide trouxe e que fizeram os cristãos saírem de sua letargia espiritual, de seu comodismo, estão os clamores e jejuns espalhados pelo mundo. As “lives” se multiplicam. Pregadores conclamam o povo a se voltarem para Deus, e cantores são ouvidos. E muitos dentro de suas casas assistem tais programações. Resta ouvirem a voz de Deus através de tais recursos abençoados, e como escreve o escritor sagrado: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como foi na provocação”. (Hebreus 3:15)

Que Deus nos revista de sua paciência e confiança, certos de que Ele faz passar as calamidades.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

segunda-feira, 11 de maio de 2020

A ORAÇÃO RESPONDIDA


Ao reconhecer a voz de Pedro, tomada de alegria, 
ela correu de volta, sem abrir a porta, e exclamou: 
"Pedro está à porta! "
Eles, porém lhe disseram: "Você está fora de si! " 
Insistindo ela em afirmar que era Pedro, disseram-lhe: 
"Deve ser o anjo dele".
Mas Pedro continuou batendo e, 
quando abriram a porta e o viram, ficaram perplexos.
Atos 12:14-16

O livro dos Atos dos Apóstolos é surpreendente em suas informações sobre a igreja dos primeiros dias. É impossível lê-lo sem nos emocionar, vendo o fervor crescente no coração de cada novo convertido e os milagres atestando o poder do evangelho.

A meditação de hoje nos leva aos fatos relatados no capítulo doze que culminaram com a prisão do apóstolo Pedro, determinada por Herodes Agripa, o que causou grande preocupação aos irmãos da igreja recém nascida.

Enquanto Pedro era preso e algemado entre dois soldados, um de cada lado, e revezados de seis em seis horas, a igreja orava em seu favor em casa de uma irmã chamada Maria, conhecida como mãe de João Marcos. A prisão, como diríamos hoje, era de segurança máxima, impossível qualquer fuga. Mas, como para Deus não há impossíveis, um anjo foi enviado para libertar o seu servo. Deus atendeu as orações. Pedro é liberto, e ao ser tocado pelo anjo, pensou tratar-se de uma visão, mas caminhando pelas portas da prisão e estas sendo abertas, seguiu o anjo até certo lugar, quando constatou que era real. E do lugar que o anjo o deixou, seguiu para a casa de Maria.

A oração é arma poderosa, e não há recurso mais eficaz do que ela, mas há necessidade de que depositemos nossa fé e aguardemos a resposta do Senhor. Na casa de Maria enquanto oravam pela libertação de Pedro, Deus respondeu imediatamente e eles não acreditaram, pois Pedro ao bater no portão, a empregada por nome Rode foi abri-lo, mas qual não foi seu susto quando reconheceu a voz de Pedro, o que lhe causou grande alegria, deixando de abrir o portão. Quando as pessoas presentes na reunião souberam por ela que se tratava de Pedro, disseram que só podia estar louca, mas dada a insistência da jovem afirmaram que era o seu anjo, e não Pedro, e por fim foram constatar abrindo a porta.  

Deus lhes atendeu e eles foram pegos de surpresa, e duvidaram de que Pedro estava à porta querendo entrar.

Devemos aprender a lição dada pela jovem, pois esta reconheceu ser a voz de Pedro e se alegrou sobremaneira. Em nenhum momento duvidou ser ele, pois estava certa de que Deus o libertara da prisão.

Quando Deus atende nossas orações, ele tem prazer em nos avisar batendo na porta de nosso coração. 

Que tal corrermos para abri-la, reconhecer a sua voz e nos alegrar em receber sua resposta.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 1 de maio de 2020

MEDO,UMA REALIDADE




“Mas eu, quando estiver com medo, 
confiarei em ti”. 
Salmos 56:3 
Quem nunca teve medo?  Ou pavor em meio a uma situação incontrolável? Sem dúvida todos já passamos por tais momentos indesejados. Temos medo de uma doença grave, medo da morte, de um assalto, e por aí teríamos uma lista infindável de medos.

Entretanto, o que mais nos aflige nestes dias é o medo do corona vírus,  covide 19, o vírus que se espalhou pelo mundo e chegou até nós passando próximo às nossas casas. Tem atingido famílias separado-as dentro de suas casas, ceifado muitas vidas num piscar de olhos e trazendo uma imensa tristeza. Portanto, o medo está mais do que justificável.

O medo é tão antigo quanto a humanidade, pois assim que o primeiro casal pecou em desobediência às ordens de Deus, Adão em resposta à pergunta que lhe foi feita, respondeu: “Ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu, por isso me escondi” (Gen.3:10)

E o medo percorre as páginas da Bíblia e nos mostra sua presença nos mais diversos servos de Deus. Elias teve medo de Jezabel ao ser por ela ameaçado de morte: “Elias teve medo e fugiu para salvar a vida...” (I Reis 19:3). E Davi inúmeras vezes foi acometido pelo medo, como ele mesmo declara em seus salmos. Certa vez, fugindo de Saul foi buscar refúgio em Gate, cidade dos Filisteus, onde se encontrava Doegue servo de Saul e que mais tarde o delatou. E provavelmente com este fundo histórico, escreve o seguinte: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, pois os homens me pressionam; o tempo todo me atacam e me oprimem..., mas eu, quando estiver com medo, confiarei em ti” (Salmos 56: 1-3)

E quando chegamos ao Novo Testamento encontramos muitas pessoas com medo em diversas ocasições. Maria, por exemplo, diante da visita do anjo Gabriel, foi tranquilizada por ele ante seu medo: “Mas o anjo lhe disse: “Não tenha medo, Maria; você foi agraciada por Deus!” (Lucas 1:30); e o que dizer de Pedro na iminência de afogar-se ao caminhar sobre as águas ao encontro de Jesus? “Mas quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” (Mateus 14:30).
                                                                                                                                               
Portanto, o medo desta pandemia assustadora é deveras normal. Entretanto, o que não pode existir é o desespero frente às inúmeras situações dela decorrentes, principalmente à morte, perda de emprego ou a redução dos ganhos. Lembremos das palavras de Davi já citadas nesta meditação: “Mas eu, quando estiver com medo, confiarei em ti”.  

É desta confiança que todos os filhos de Deus precisam ser revestidos, pois Jesus em suas palavras nos anima: “Observem as aves do céu; não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas? (Mateus 6:26). E as palavras do salmo tão querido e apreciado: “O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu em quem confio. Pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa” (Salmos 91: 1-3).

Da mesma forma como Deus retirou o medo do coração dos seus servos no passado, e providenciou recursos milagrosos, ele fará o mesmo nos dias de hoje em meio ao nosso medo. Ele, Jesus Cristo, não mudou, pois “ontem e hoje é o mesmo e o será para sempre”. (Hebreus 13:8)

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©




domingo, 26 de abril de 2020

O MAIOR MILAGRE



Então, aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro:

É o Senhor. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor,

cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar. (João 21:7)


Um grupo de sete amigos, todos cheios de frustrações   decidem pescar. São eles, Pedro, Tomé, Natanael, Tiago e João e mais dois cujos nomes não conhecemos.


A caminhada com Jesus não mais existia, e foram poucas vezes que o encontraram após a ressurreição. Então, decidem voltar à pescaria, e após uma longa noite no mar nada pescaram. Ao amanhecer, ao voltarem com as redes vazias, encontram um homem na praia, até então desconhecido de todos.


Eles tinham experiências pessoais com Jesus, que por certo marcaram suas vidas, mas esta, sem dúvida, lhes daria um novo ânimo. Em princípio não o reconheceram, ou por ser ainda escuro, ou por impedimento divino, o que os levou a pensar tratar-se de um estranho, porém hábil pescador pela maneira como mandou-os lançar a rede à direita do barco.


Sem quaisquer questionamentos, obedecem as ordens dadas. E ao lançarem a rede, o milagre surgiu diante dos seus olhos. E João descobre imediatamente tratar-se de Jesus. Bendita descoberta. Pedro ao ouvir a declaração de João, “é o Senhor”, lança-se ao mar e nada até a praia.


Quando os demais chegaram com os peixes, receberam um agradável convite: “Vinde e tomai vosso desjejum”, pois lhes preparara um peixe sobre as brasas e pão. Então, reconheceram tratar-se de Jesus, que os alimenta como aqueles cinco mil, aproximadamente, à beira do mesmo lago. 


Lições preciosas para os que desconhecem o poder de Cristo, e para os que um dia deixaram os seus caminhos, guardando boas recordações, experiências notáveis, mas que foram apagadas, e cheios de frustações estão remando na noite escura sem qualquer sucesso.


O primeiro passo é obedecer a voz de Jesus sem questionamentos, e os resultados virão em bênçãos incontáveis.


Este é o maravilhoso amor de Jesus, pois como o Bom Pastor prepara um banquete para todos os que o amam. Ele não precisa nossos recursos, assim como não precisou dos peixes pescados pelos discípulos. Jesus tem o melhor alimento para nossa alma.


Por último, o maior milagre não aconteceu numa praia do mar de Tiberíades, mas no monte do Calvário, onde o milagre da salvação se deu pela morte de Jesus.  Basta confessar em seu coração e reconhecer como João, exclamando :”É o Senhor”.  Sem dúvida o milagre de uma nova vida será uma realidade.


Que assim seja.


Orlando Arraz Maz©