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sábado, 21 de novembro de 2020

CORAÇÃO DE PEDRA OU DE CARNE?

 “Darei a vocês um coração novo e porei 
um espírito novo em vocês; 
tirarei de vocês o coração de pedra 
e lhes darei um coração de carne”. (Ezequiel 36:26).

Estamos atravessando um período de nossa história marcado por violência e morte. As notícias e imagens chegam até nós, e ficamos perplexos com cenas de horror. Basta uma pequena discussão, que normalmente acaba em morte. Nesta semana foi a vez de João Alberto morrer vítima de espancamento, cuja notícia se espalhou imediatamente por todos os lugares.

A Bíblia relata o primeiro homicídio que também nos causa certa perplexidade. Um irmão mais velho, Caim, matou seu irmão menor, Abel. Desconhecemos como o matou, mas os motivos que o levaram à tamanha crueldade, estes, sim, são conhecidos. A inveja de seu irmão foi a causa, uma vez que teve sua oferta rejeitada por Deus.

Certamente, dentro do jardim, a morte não era cogitada e muito menos entendida. Não bastasse a expulsão motivada pela desobediência, agora sentem os efeitos do pecado. Primeiramente, a morte espiritual, o afastamento de Deus, agora, a morte física de seu filho Abel. Fico imaginando a tristeza de seus pais, e o lamento dessa morte brutal.

E a partir daí, como uma estrada sinuosa, através dos anos temos visto a mesma história: sangue derramado, lágrimas sem conta, famílias esfaceladas, filhos sem pais, e tudo porque o pecado entrou por todos os poros do ser humano.

Tais mortes acontecem porque falta o amor de Cristo no coração daqueles que as praticam, pois “o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra essas coisas não há lei”. (Gál. 5:22,23).

Embora o panorama seja sombrio, há esperança em meio a tanto caos. É conhecer o transformador amor de Cristo que muda os impulsos do coração. A nova vida dada por Cristo vem com novos desejos, todos produzidos pelo fruto do espírito.

Assim, quando o Evangelho de Cristo penetrar no coração de pedra do ser humano, e for trocado por um coração de carne, muitas vidas serão poupadas e lágrimas não mais serão derramadas. Ezequiel, o profeta, assim escreve: “Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne”. (Ezequiel 36:26).

O pecado trouxe lágrimas e mortes. Cristo trouxe vida e vida em abundância. E ele mesmo enxugará dos olhos toda lágrima. “Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou” (Apoc. 21:4)

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

domingo, 15 de novembro de 2020

QUEBROU! E AGORA?

 Mas o vaso de barro que ele estava formando se estragou-se em suas mãos; 

e ele o refez, moldando outro vaso de acordo com a sua vontade.Jeremias 18:4



Certa vez mandei um vídeo para ser consertado, e qual não foi minha surpresa em ouvir do técnico que o conserto não compensava. Seu destino deveria ser o lixo. Uma tristeza, pois estava bem conservado, sem riscos, e parecia ter saído da loja. Mas, para nada mais servia.

E por falar em algo que se quebrou, vem à lembrança o vaso do oleiro descrito pelo profeta Jeremias.
A palavra que veio do Senhor a Jeremias, dizendo:
Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras.
Desci, pois, à casa do oleiro, e eis que ele estava ocupado com a sua obra sobre as rodas.
Como o vaso, que ele fazia de barro, se estragou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme pareceu bem aos seus olhos fazer. (Jeremias 18:1-4)

Um oleiro e sua obra - um vaso - possivelmente para ser usado como decoração, o que requer muito cuidado e atenção. Mas mesmo assim, quebrou-se nas mãos do oleiro.

Deus fez uma obra perfeita na criação do homem e sua mulher. Como um vaso de barro, sem rachaduras, uma verdadeira obra prima. Mas não tardou, exposto às tentações de Satanás, ficou totalmente destruído, com riscos por toda parte. Perdeu sua utilidade principal: glorificar seu criador através da obediência.

Através dos tempos o ser humano, qual vaso de barro, tentou cobrir as rachaduras e ocultar os defeitos. Tarefa impossível, cansativa, desgastante. Aparentava uma coisa, mas era realmente outra. Como bem diz o ditado:  "Por fora bela viola, por dentro pão bolorento”.

O que fazer, então? O conserto vem pelas hábeis mãos de Jesus, que nos molda de acordo com seu caráter. Nos dá uma nova vida, nos salva perfeitamente, e nos apresenta ao Pai como uma obra prima. Basta não fazer vistas grossas para as rachaduras, e suplicar seu perdão e pedir que nos restaure.

Para os aparelhos eletrônicos e todos os demais que apresentam defeitos, como o meu, embora conservados, nada se pode fazer. Mas para o ser humano há esperança de ser plenamente reciclado pelas mãos do nosso Amado Oleiro, o Senhor Jesus.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz

sábado, 7 de novembro de 2020

A FONTE INESGOTÁVEL

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  “Se alguém tem sede, venha a mim e beba"

 Nunca se falou tanto em falta d’água como nestes últimos dias. As reservas estão se esgotando, os rios estão secando e o povo vive afligido e temeroso diante de tal situação.

De fato, o cenário se descortina profundamente triste, na visão de campos outrora verdejantes agora carregados de um amarelo vivo, sem contar inúmeros animais mortos, sedentos e famintos.

 Nosso planeta em sua superfície é composto de 70% de água, sendo apenas 4% de água doce, própria para o consumo. Diante de uma população mundial aproximando-se de 7 bilhões de pessoas, realmente é para se pensar nas formas econômicas de usar o pouco que resta em nossos mananciais.

Todos por certo já provaram um copo d’água bem fresquinha depois de uma caminhada sob o sol inclemente, uma verdadeira delícia. Mas quando nos falta e a garganta começa a dar sinais, ficamos preocupados em encontrá-la o mais rápido possível.

Certa vez o rei Davi em meio às suas batalhas contra os filisteus, sentiu sede e desejou beber a água saborosa tirada do poço de Belém: “E Davi, com saudade, exclamou: Quem me dera beber da água da cisterna que está junto à porta de Belém!” (II Sam.23:15)

A história da mulher samaritana registrada pelo evangelista João, conta-nos da sua necessidade em buscá-la na fonte de Jacó, quando se encontrou com o Senhor Jesus que lhe pediu água para saciar a sua sede. E deste diálogo tão maravilhoso, descobriu que Jesus tinha uma água cuja nascente era divina, uma água viva que mata a sede espiritual do ser humano. E alegre pela descoberta, deixou seu cântaro junto ao poço e foi contar as novas para seus conhecidos.

A água que mata a nossa sede é vital, sim, para o corpo. Mas há uma água, a mesma provada pela mulher de Samaria, que sacia todo aquele sedento de Deus e que vai bebê-la na fonte do Calvário.

Uma das últimas mensagens de Jesus no pórtico do Templo de Jerusalém ressaltava a importância da água espiritual:  "Ora, no seu último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva.” (Ev. de João 7:37,38)

É bastante sensato o ser humano preocupar-se com a falta d’água no planeta, entretanto, poucos se importam com a “água viva” oferecida por Jesus, que não corre o risco de faltar, pois a fonte é inesgotável. Entretanto, há necessidade de sentir sede, incomodar-se, preocupar-se, e correr para os braços de Jesus, crer no seu sacrifício na cruz do calvário e confessá-lo como Senhor e Salvador. Somente assim a sede será saciada.

 Que assim seja

 ©Orlando Arraz Maz

domingo, 1 de novembro de 2020

A BÍBLIA - O LIVRO IMUTÁVEL

 

 

A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos

 e luz que clareia o meu caminho. (Salmos 119:105)

 

Estamos atravessando tempos difíceis, onde o ser humano cada vez mais se distancia da Palavra de Deus, dando liberdade às suas tendências pecaminosas. Especialmente na área sexual temos assistido cenas que no passado mal se viam, mas que atualmente são vistas à luz do dia. Lamentavelmente, como escreve o apóstolo Paulo, “O deus deste século cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (II Cor.4:4).

Entretanto, no meio desse caos espiritual, surgem “ensinadores”, que para ganharem a simpatia de seus ouvintes, alegam que a Bíblia se tornou arcaica e não mais se aplica aos dias de hoje e que os ensinos deixados pelos apóstolos perderam sua validade. E o pior, seus ouvintes se alegram com suas mensagens porque não querem mudar de comportamento, e assim prosseguem com o erro em seus corações. Tais ensinadores são cegos que procuram guiar outros cegos, e a queda é fatal nas palavras do Senhor Jesus: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois no buraco? "(Lucas 6:39).

Vale a pena recordar as palavras do apóstolo Pedro referindo-se às Escrituras: “Antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo” (II Pedro 1:20,21). Portanto, Deus falou aos homens que Ele escolheu para escreverem sua palavra a qual serve para todos os tempos. E na oração sacerdotal de Jesus lemos:” Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (João 17:17).

A palavra de Deus, a Bíblia não pode ser mudada nem ajustada para determinadas situações. Sua eficácia é a mesma, ontem, hoje e eternamente como é o próprio Senhor Jesus (Heb. 13:8). A verdade de Deus é imutável. Nela Deus condena o pecado, e não rejeita o mais vil pecador, pois recebe em seus braços todos que se arrependem.

 Portanto, todo comportamento pecaminoso Deus abomina. O que era pecado continua sendo pecado, e nada pode ser mudado. O primeiro casal pecou contra Deus ao desobedecê-lo, e tal atitude os colocou para fora do jardim.

Tais pregadores, muitos ostentando os títulos de pastor, apóstolo ou profeta, deveriam voltar à Palavra de Deus e modificar suas pregações, levando seus ouvintes ao arrependimento verdadeiro, a fim de que a luz do evangelho resplandeça em seus corações, “pois aquele que está em Cristo é nova criatura. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas”. (II Cor.5:17)

Paulo, o apóstolo escrevendo aos cristãos de Corinto, depois de elencar as mais diversas paixões pecaminosas, conclui esclarecendo: “Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus” (I Cor. 6: 9 a 11).O apóstolo não mudou sua mensagem e nem adaptou-a às práticas pecaminosas da cidade de Corinto, mas aplicou-lhes a Palavra de Deus e aqueles cristãos foram transformados.

Que as misericórdias de Deus que não têm fim e que são novas a cada manhã (Lam.3:22,23) alcancem aqueles que querem modificar a Bíblia, abrindo-lhes os olhos para que vejam de Gênesis à Apocalipse  o Senhor Jesus Cristo, que é o caminho, a verdade e a vida.

 Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sábado, 24 de outubro de 2020

VOCÊ SABE ESPERAR?


Espera pelo Senhor, tem bom ânimo,

e fortifique-se o teu coração;

espera, pois, pelo Senhor (Salmo 27:14)  


Há alguns dias recebi no meu WhatsApp o versículo desta meditação, e não mais saiu de minha cabeça. Muitos pensamentos me ocorreram, e alguns deles desejo compartilhar com vocês.

Esperar, quanta dificuldade! O que muitos, inclusive eu, não gostamos. Queremos tudo o mais rápido possível, e a demora nos inquieta.

O salmista, entretanto, não tem pressa em face das circunstâncias. Vivendo uma situação incomum a todos nós: perseguido por inimigos (vers.2 e 3); impedido de entrar na casa do Senhor (vers.4), separado de seu pai e de sua mãe (vers.10); sofrendo difamação(vers.12). Portanto, sendo incapaz de mudar este quadro tão desanimador, procura “esperar pelo Senhor”.

Outra lição nos ensina o salmista: “Tem bom ânimo”. Ele não se deixa abater por tantas aflições, nem sai queixando-se para os outros, mas recomenda bom ânimo. Foi o conselho que deu ao seu filho Salomão: “E disse Davi a Salomão seu filho: Esforça-te e tem bom ânimo...” (I Cron.28:20). Jesus, também, em várias ocasiões, ensinou aos seus discípulos a terem ânimo. Em meio a tempestade em alto mar, por exemplo: “Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais” (Mateus 14:27).

Há algo mais em nossa curta meditação: “Fortifique-se o teu coração”. Quando as aflições nos abatem, quando as águas quase nos cobrem, devemos buscar forças na palavra de Deus. Foi o que muitas vezes fez Davi: “Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho” (Salmos 18:32). Quanto mais nos distanciarmos de Cristo, mais difícil ouvir sua voz. Sua palavra deve estar em nós, e devemos amá-la de todo coração, o que o salmista também fazia: “Oh! Quanto amo a tua lei é a minha meditação em todo o dia” (Salmos 119:97). Somente assim teremos um coração fortificado.

Por fim, o salmista reforça seu pensamento como se dissesse: “Não há outro jeito, espera pelo Senhor”

 Então, como vai nossa paciência nestes dias tão carregados? Se já perdemos o controle, é tempo de puxar o freio de mão, e seguir os conselhos do salmista, pois os resultados serão os mais abençoados. Que a nossa convicção nos leve a dizer: “Pois no dia da adversidade ele me ocultará no seu abrigo; no interior do seu tabernáculo me acolherá; ele me porá no alto de uma rocha”. (Salmos 27:5)


Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

sábado, 17 de outubro de 2020

PURIFICAÇÃO PERFEITA

 

Quando ele desceu do monte, grandes multidões o seguiram.
Um leproso, aproximando-se, adorou-o de joelhos e disse:

"Senhor, se quiseres, podes purificar-me!

"Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse:

"Quero. Seja purificado! " Imediatamente ele foi purificado da lepra.
(Mateus 8:1-3)

 

A presença de um leproso em público era algo proibido pela lei de Moisés. Era bastante assustador, conforme relata o texto bíblico “Quem ficar leproso, apresentando qualquer desses sintomas, usará roupas rasgadas, andará descabelado, cobrirá a parte inferior do rosto e gritará: “Impuro! Impuro! Enquanto tiver a doença, estará impuro. Viverá separado fora do acampamento” (Lev.13:45,46)

De que jeito este homem leproso se infiltrou no meio da multidão, ou se lá permaneceu escondido, ouvindo o longo sermão de Jesus, nada sabemos. Sem dúvida foi atraído pelo magnetismo de Jesus e pelo poder de suas palavras. E assim, ao descer do monte, entre a multidão, o leproso se aproxima de Jesus, o adora de joelhos e apresenta seu pedido.

Há grandiosas lições em sua atitude. Coragem em primeiro lugar pela sua aparência repugnante, vencendo, assim, a repulsa das pessoas. Quantas vezes escondemos nossos defeitos, embora não sejam externos, mas no profundo de nossos corações. E muitas vezes nos acomodamos e seguimos em frente. Corajoso, o leproso viu em Jesus o que jamais vira em outra pessoa: o Deus encarnado digno de toda adoração, razão porque se ajoelhou e em seguida expos sua necessidade. Quão felizes seríamos se imitássemos o leproso.

Além da coragem, humildade em seu pedido. Notem que falou: “Se quiseres” e não “se puderes”. Tinha plena certeza do poder de Jesus, sem quaisquer sombras de dúvidas. Deixou nas mãos de Jesus sua bendita decisão. O evangelista Marcos em seu evangelho, salienta: “Jesus, movido por compaixão, estendeu a mão, tocou-o e disse: Quero; fica purificado”.

Ainda hoje a compaixão de Jesus é a mesma, quando olha para o ser humano e vê o estrago que o pecado causou em sua vida. E seu desejo também é o mesmo: curar prontamente a alma contaminada e deformada pela lepra do pecado. Diz-nos o texto que “imediatamente a lepra desapareceu, e ele ficou purificado”.

Assim se dá com todo aquele que reconhece em Jesus seu poder restaurador, diante da deformidade causada pelo pecado. Ajoelhar aos seus pés e confessar seu pecado, nas palavras do apóstolo João: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda nossa injustiça”. (I João 1:9)

Embora o texto nada fale, fácil é imaginar a alegria do leproso vendo-se sem qualquer mancha em seu corpo, pronto para reintegrar-se na sociedade. Assim ocorre com aqueles que foram purificados de sua lepra espiritual, passam a viver sem quaisquer manchas, e se tornam contentes pelo milagre alcançado. E melhor ainda, preparados para entrarem no reino celestial.

Não pergunte a Jesus se ele quer curá-lo do seu pecado. Creia que esse é o seu desejo, pois “Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a visa eterna”. (João 3:15)

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

domingo, 11 de outubro de 2020

VERDADEIRO OU FALSO

 No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, 

como também surgirão entre vocês falsos mestres. 

Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, 

chegando a negar o Soberano que os resgatou, 

trazendo sobre si mesmos repentina destruição. 

(II Pedro 2:1)

 

 

O chamado “meio evangélico” tem sido palco de verdadeiros escândalos causados por elementos que nele se infiltram para tirarem proveito. E assim, verdadeiros e falsos são colocados em um só pacote. Para os que confessam uma fé verdadeira tais fatos não os surpreendem, pois a Palavra de Deus, que para os tais tem sua eficácia, colocou sinais de alerta em suas páginas. São os lobos vestidos de ovelhas, ensino dado pelo Senhor Jesus e tão atual para os nossos dias.


Quando o estrago é produzido longe de nossos olhos é uma coisa, mas quando chega bem perto somos fartamente questionados: “fulano era de tal igreja”. E a colocação fica como uma exclamação.

Em todos os segmentos religiosos têm e sempre terá os verdadeiros e os falsos. Nos tempos dos apóstolos eles se infiltravam sorrateiramente, conquistavam a confiança dos demais, e logo davam o bote quais serpentes venenosas. Então, passados quase 21 séculos, a prática persiste e não é nenhuma novidade.

Ainda há os que exploram a boa fé com demonstrações de certa piedade, usam frases de efeitos, jargões usados nos meios evangélicos, e chegam a confundir os verdadeiramente piedosos. E muitos que não professam a mesma religiosidade ficam encantados e depositam neles total confiança, e não tarda, são pegos de surpresa.

O coração ocupado por Jesus é cenário de vidas corretas, que se exteriorizam de formas convincentes. Esforçam-se por produzir frutos saborosos a todos os paladares, palavras ponderadas, gestos cautelosos, pensamentos puros, fazendo total diferença, custe o que custar, e isto independe de qualquer bandeira religiosa.

Quando Jesus se torna o verdadeiro pastor da ovelha, esta lhe obedece, ouve sua voz e o permite que Jesus caminhe à sua frente. O passo da ovelha deve ser sempre menor do que o passo do Pastor, e quando o cansaço chegar Jesus prontamente a coloca sobre seus ombros.

Por mais que se esforce, o falso jamais será ovelha, pois esta não surge de um passe de mágica, e sim de uma vida depositada aos pés de Cristo, fruto de um verdadeiro arrependimento, bem distante dos arraiais da religião. É obra da graça de Cristo.

Nosso dever é interceder em favor deles, suplicar ao Todo Poderoso que lhes abram os olhos para que vejam o caminho da cruz, entrem por ele, se convertam e voltem a andar com honestidade diante de Deus e dos homens.

E para os que nos confrontam, mostremos o nosso viver, e deixemos que descubram as diferenças entre o falso e o verdadeiro, entre a imitação barata e a imitação de Cristo.

 Que assim seja.


Orlando Arraz Maz

sábado, 3 de outubro de 2020

A PRAÇA CELESTIAL

 

 

E mostrou-me o rio da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.
No meio da sua praça, e de ambos os lados do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a cura das nações.
Ali não haverá jamais maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão,
e verão a sua face; e nas suas frontes estará o seu nome.
E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de luz de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumiará; e reinarão pelos séculos dos séculos. (Apocalipse 22:1 a 5)
 
A praça celestial
 
Sentar-me-ei na praça celestial,
Extasiado por seu esplendor,
Longe das mágoas, do sofrer, do mal,
E com Jesus, meu terno Salvador.
Bem perto, toda formosa e florida,
Vem encantar-me a árvore da vida,
Que dá seus frutos no devido tempo,
Sem falhas e sem qualquer contratempo.
 
Sentar-me-ei na praça celestial,
Por onde passa o rio cristalino,
É manso e doce, e claro qual cristal,
E tem um som perfeito como um hino.
E lá no alto, belo e sobranceiro,
Avisto majestoso, reluzente,
O trono de Deus e do Cordeiro,
Jesus, que vive e reina eternamente.
 
Sentar-me-ei na praça celestial,
Com um corpo de luz, já transformado,
Lá terei novo canto triunfal,
Ao Rei, meu Salvador glorificado.
Neste país eu servirei contente,
Aquele que por mim morreu na cruz.
E viverei cantando alegremente,
Hinos de triunfo ao meu Rei Jesus,
 
Sentar-me ei na praça celestial
Banhado pela luz do Salvador,
Que ilumina com força sem igual,
Mais forte do que o sol em seu fulgor.
Lâmpadas jamais e nem do sol a luz,
Brilharão na praça onde está Jesus,
E lá eu estarei o tempo inteiro
Adorando a beleza do Cordeiro.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz
 

sábado, 26 de setembro de 2020

SEU BARCO ESTÁ AFUNDANDO?

 

“Ora, levantou-se grande temporal de vento,

e as ondas se arremessavam contra o barco,

de modo que o mesmo já estava a encher-se de água.

E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro;

eles o despertaram e lhe disseram:

Mestre, não te importa que pereçamos? (Marcos 4:37,38)

 

Quantas vezes o medo nos assombra de tal maneira que perdemos a paz.  Seja de um assalto, de uma doença, de um negócio, de planos e sonhos, com uma perspectiva de derrota. Entretanto, a morte é o pior de todos para muitos. A fé que deveríamos ter em Jesus fica distante, e assim nos tornamos impotentes. Não vislumbramos o que pode mudar a situação.

Nossa meditação nos leva a uma ocasião de extremo temor por parte dos discípulos. Quem sabe, como pescadores que eram, muitas vezes sofreram fortes temporais durante suas pescarias. Mas este sem dúvida ultrapassou a todos. Assim escreve o evangelista Marcos: “Levantou-se um forte vendaval, e as ondas se lançaram sobre o barco, de forma que este foi se enchendo de água”. Quando os discípulos notaram que a água enchia o barco, ficaram mais aterrorizados certos de que iriam morrer afogados.

Quantas vezes agimos assim em iguais situações, e nossos pensamentos nos afastam de Jesus que deseja que confiemos nele. Os discípulos se esqueceram prontamente dos seus milagres, assim como ocorre conosco quando desviamos nossos olhos do seu poder revelado nas santas Escrituras. O medo, ainda, os levou a alertar Jesus de que estavam perecendo. Todos aflitos e ele dormindo sobre um travesseiro. E exclamam: “Mestre, não te importas que morramos?”. Quanta ousadia da parte dos discípulos! Devemos tomar muito cuidado em nossas queixas que denotam nossa total irreverência.

O mais sublime neste relato é a humanidade e a divindade de Jesus. Ele dormia. Talvez cansado em percorrer muitas cidades, muitas horas sem dormir, nos falam daquele que se fez homem e habitou entre nós, nas palavras do apóstolo João: “E o verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Ev. João 1:14). E o escritor da carta aos Hebreus, escreve: “Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados” (Heb.2:18).Então, tanto os discípulos como nós deveríamos lembrar que Jesus está pronto para nos socorrer, pois conhece nossos medos e sofrimentos.

Em seguida descobrimos sua divindade: “Ele se levantou, repreendeu o vento e disse ao mar: Aquiete-se! Acalme-se! O vento se aquietou, e fez-se completa bonança”. Somente Deus, aquele que criou os ventos e os mares pode repreendê-los e prontamente o obedecem. Os discípulos, então, foram advertidos por Jesus: “Por que sois assim tímidos? Como é que não tendes fé”? E Marcos conclui: “E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem”?

Por fim, mais do que nunca, quando formos atingidos pelo pavor em quaisquer situações, lembremos que Jesus é o Deus-Homem que está nos céus, pronto para nos socorrer, e nele devemos colocar nossa fé. Somente assim o mar agitado se acalma e a bonança chega prontamente.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

sábado, 19 de setembro de 2020

ITAI, O GUERREIRO FIEL

Itai, contudo, respondeu ao rei: "
Juro pelo nome do Senhor e por tua vida
que onde quer que o rei, meu senhor, esteja,
ali estará o seu servo, para viver ou para morrer! "(II Sam.15:21)

A história de Itai, chefe de um exército de seiscentos soldados, e fiel a Davi, é de grande destaque e significância nas páginas da Bíblia. Ele era um filisteu da mesma cidade onde Golias fora morto, e como consequência, resultou a vitória do exército de Israel. Pouco nos revelam as páginas da Bíblia sobre os motivos que levaram a Itai a abraçar Israel como seu povo. Alimento pensamentos próprios de que ficara impressionado com a morte do gigante por um jovem que o atacou e o feriu de morte em nome do Deus de Israel. Jamais alguém poderia matar um gigante com cinco pedras lisas de um riacho, não fosse a intervenção de um grande Deus. Quem sabe assim pensara Itai no dia da batalha.

Não teria sido este o motivo de Itai trocar sua terra pela terra de Israel e abrigar-se sob o comando de um Deus grandioso? Vira com seus olhos o poder de Deus operando e o pavor que causou nas tropas filistias. E nada melhor do que servir uma terra cujo Deus comanda seu povo.

Nos versículos que antecedem ao texto que serve de base para esta meditação, nos deparamos com a revolta de Absalão, filho do rei, tentando usurpar o trono de seu pai. O medo tomou conta de Davi,  resolvido a fugir de Jerusalém deixando o palácio guardado por suas concubinas. Na fuga, surge Itai com seiscentos soldados apresentando-se para juntar-se ao seu exército, desejoso para entrar em combate. Davi, entretanto, recusa e sugere que volte com seus irmãos, ao que Itai respondeu: “Juro pelo nome do Senhor e por tua vida que onde quer que o rei, meu senhor, esteja, ali estará o teu servo para viver ou morrer”.

Magnifica declaração de lealdade por um estrangeiro, filisteu que reconheceu Deus como  Senhor  e Davi como seu rei.

Itai traz à minha lembrança todos os que estavam separados de Deus, e nas palavras do apóstolo Paulo, “e, em suas mentes, eram inimigos por causa do mau procedimento de vocês, mas agora Ele os reconciliou pelo corpo físico de Cristo, mediante a morte, para apresenta-los diante dele santos, inculpáveis e livres de qualquer acusação.” (Colos. 1:21,22)

Somos livres pela obra majestosa de Jesus que na cruz venceu o inimigo de nossas almas. O diabo foi derrotado, o Golias da terra de Itai, despojado, humilhado e morto. Jesus, o grande vencedor ganhou nosso amor e admiração e na cruz venceu e derrotou Satanás.  Hoje servimos em suas fileiras e saímos da terra inimiga. Fomos reconciliados e recebidos por Ele.

Será que nossa fidelidade é a mesma de Itai? Somos testemunhas de Jesus em qualquer situação, prontos a defendê-lo e declarar que Ele é nosso Senhor, Salvador e Rei? E assim, dizer para Jesus “... onde quer que o Rei, meu Senhor, esteja, ali estará o seu servo, para viver ou para morrer”!           

Que assim seja
Orlando Arraz Maz©

domingo, 13 de setembro de 2020

SOLIDARIEDADE QUE VEM DE DEUS

 

“E vieram ter com ele, conduzindo um paralítico, trazido por quatro. E não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico. E Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico:

Filho, perdoados estão os teus pecados.

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E levantou-se e, tomando o leito, saiu da presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos”

(Marcos 2:3,5,12)

 

Uma palavra bem conhecida nestes dias é “solidariedade”. Em virtude dos estragos causados pela pandemia, onde muitos perderam suas vidas e outros seus ganhos para sobrevivência, pessoas e entidades se unem para ajudar, aquelas com poucos recursos e estas com vultuosas quantidades de valores e gêneros de primeira necessidade. Outras se prontificam ajudar idosos, fazer suas compras, buscar remédios que necessitam, levá-los às consultas médicas, enfim, uma verdadeira corrente do bem tem surgido nestes últimos meses. A solidariedade é sempre bem vista e muito elogiada.

No texto de nossa meditação lemos sobre uma ocasião quando Jesus se encontrava em uma casa em Cafarnaum, e uma multidão a rodeava, sem condições de qualquer um adentrar à mesma. E um paralítico desejoso de ser curado, foi ajudado por quatro pessoas que o levaram até Jesus, abrindo um buraco no telhado.  Cada uma pegou num lado da cama e sem medir esforços, o desceram até os pés de Jesus. Além de ter seus pecados perdoados, foi curado de sua paralisia e saiu andando. Sem a solidariedade das quatro pessoas seria impossível obter a cura de Jesus. Portanto, em todos os sentidos a solidariedade é benéfica não só aos que a praticam como os beneficiados por ela.

Mas há uma outra solidariedade que nos passa muitas vezes despercebida, e é a que vem dos céus ao encontro de homens e mulheres. A Bíblia nos informa que a entrada do pecado trouxe uma pandemia universal e a morte veio para afastar o homem de Deus. Então, a Trindade se uniu para socorrer o ser humano e trazer salvação dessa mortal enfermidade. Deus, o Pai, enviou seu filho ao mundo – aquele que planejou; Jesus, o filho, quem executou dando sua vida na cruz para salvar aqueles que nele creem; e o Espírito Santo para vir morar em caráter permanente dentro de cada um. Bendita e maravilhosa solidariedade, que além de curar o ser humano trouxe vida eterna, nas palavras de Jesus: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão”. (João 10:27,28).

Continuemos a aprovar a solidariedade humana, exaltar suas qualidades, mas sabendo que ela é passageira, e abrange uma existência curta frente à eternidade.

A que vem de Deus dura para sempre. Não exige formalidades, cadastros, contas bancárias, e muito menos filas extensas. Ela socorre a todos indistintamente, sem quaisquer esforços. Basta confessar ao Senhor Jesus Cristo como Senhor e Salvador, e pela fé entrar para o grupo dos que foram alcançados pela solidariedade dos céus.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

domingo, 6 de setembro de 2020

ORAÇÃO TRANSFORMADORA

 

 

 

Eli respondeu: "Vá em paz, e que o Deus de Israel

lhe conceda o que você pediu".
Ela disse: "Espero que sejas benevolente para com tua serva! "

Então ela seguiu seu caminho, comeu,

e seu rosto já não estava mais abatido.
(I Samuel 1:17)

 

“Bendita é sempre a oração, que nos dá paz ao coração, e sobrepuja toda dor, trazendo auxílio do Senhor”, é um hino bem conhecido no meio evangélico, e expressa uma realidade indiscutível de que a oração dá paz ao coração. A vida de Ana nos ensina esta verdade, pois em meio à tanta tristeza, buscou a face do Senhor e expos o seu problema. Quando entrou no tabernáculo seu rosto estava banhado pelas lágrimas, e ao concluir sua oração, seu rosto já não estava abatido.

Quantas vezes, amargurados, buscamos o consolo de Deus em face de problemas que nos afligem, e ao terminar nossa oração saímos de sua presença bem tristes. O pesar permanece, e parece que nem sequer oramos.

Com Ana não foi assim, pois quando terminou sua oração, mesmo sem qualquer vestígio de resposta, saiu com o rosto modificado, e na manhã seguinte ela e seu marido adoraram ao Senhor, depois, seguiram viagem. (I Sam. 1:19)

Seria ideal se em nossas orações imitássemos Ana, deixando a paz transbordar dentro de nós, e aguardar a resposta de Deus. A causa de seu problema já não a perturbava mais, agora tudo estava sob o controle de Deus.

A oração deve transformar nosso rosto e nos revestir de paz, e prostrados aos pés de Cristo, o Deus encarnado, adorá-lo de todo o coração.

A súplica de Ana foi atendida, e no tempo certo deu à luz um filho que ofereceu ao Senhor desde seu nascimento. Depois de desmamá-lo viajou para Siló, e o dedicou ao Senhor: “Por isso, agora, eu o dedico ao Senhor. Por toda a sua vida será dedicado ao Senhor. (I Sam.1:28)

Muitas vezes a resposta não virá da forma como desejamos, mas nossa oração sempre deverá alegrar nosso coração e nos levar a adorá-lo por sua grandiosidade em ouvir homens e mulheres pecadores, salvos pela obra de Jesus Cristo. 

A oração deve cessar a amargura que levamos a Deus, e ao sairmos de sua presença devemos dar vasão à esperança que alegrará o nosso rosto. Assim escreve o salmista: “De manhã ouves, Senhor, o meu clamor; de manhã te apresento a minha oração e aguardo com esperança.” (Salmos 5:3).

Então, como está seu rosto após sua oração?

Deus permita que esteja alegre e cheio de esperança.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

domingo, 23 de agosto de 2020

OS PÉS DE CRISTO, O MELHOR LUGAR

 

De imediato, uma mulher que tinha

ouvido falar dele veio e caiu a seus pés.

(Marcos 7:25-30)

  

A história desta mulher é repleta de instruções para todos os que se acercam da Palavra de Deus. Nos ensina como devemos através da oração expor nossas dificuldades e implorar o socorro de Jesus. Primeiramente ela tem um grande problema, sem capacidade para resolvê-lo. Por mais que tentasse, suas forças eram inúteis pois estava diante de um poder maligno que subjugava sua filha. Então, ela aproveita a visita de Jesus à cidade onde morava, e vai ao seu encontro.

A fama de Jesus já se espalhara por todos os lugares, ultrapassando os limites de Israel, e então chega às cidades de Tiro e Sidom. Sem dúvida, Jesus pela sua onisciência, sabia que a mulher viria pedir-lhe ajuda. Um dia ele entrou, também, na cidade de Samaria, e levou uma mulher a recebê-lo como Senhor de sua vida. Jesus conhece o coração de todos e suas necessidades não estão alheias ao seu alcance.

Devemos notar primeiramente que a mulher se aproximou de Jesus com humildade, caindo aos seus pés e o adorando. Quantas vezes procuramos a Jesus com nossos problemas de forma errada, pois nos esquecemos de prestar-lhe nossa adoração, que é o reconhecimento dele como nosso Senhor e Salvador, e agradecer-lhe pelo recebimento de todas as suas bênçãos. Depois, sim, apresentar-lhe nossa petição. Foi o que a mulher fez.

A resposta de Jesus à mulher nos surpreende. De fato, “ele veio para as ovelhas perdidas da casa de Israel”, e seu propósito era alimentar seu povo em primeiro lugar, e conclui dizendo: “Não é certo tirar comida das crianças e jogá-la aos cachorrinhos”. Ela, então, persiste em seu clamor, não abandona a Jesus, não volta aborrecida para sua casa, mas dá uma resposta aprovada por Jesus, demonstrando uma profunda humildade: “No entanto, até os cachorros, debaixo da mesa comem as migalhas dos pratos dos filhos”, ao que Jesus respondeu: “Mulher, sua fé é grande”. “Seu pedido será atendido.” E, no mesmo instante, a filha dela foi curada”.

Sem dúvida, todos temos problemas das mais diversas causas, e muitas vezes perdemos a paz tentando buscar soluções das quais Deus não se agrada, ora nos livros de autoajuda, ou em religiões com suas crendices, e, por fim, agravam-se os problemas. A mulher cananeia face ao estado lamentável de sua filha foi à procura de Jesus, assim que chegou à sua cidade, e lá do fundo do seu coração clamou: “Senhor, ajuda-me”. Uma pequena oração, mas revestida de humildade e fé.

Que os pés de Cristo seja o lugar escolhido para depositar o nosso clamor: “Senhor, ajuda-me”. Assim, um dia fez o rei Davi: “Em minha angústia clamei ao Senhor, e ele respondeu a minha oração” (Salmo 120:1). Estava aflito, orou e veio o livramento.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

 

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Jardim Botucatu, 47 anos


     

 1973 - 2020

Parabéns, igreja do Senhor, 

Dentro em breve cinquentenária

Apesar dos anos, com vigor, 

Segue com força extraordinária.   

 

Como as águias que nas alturas  

Voam sem exaustão ou cansaço,

A igreja, apesar de tantas agruras,

Também voa forte em seu espaço.

 

Vários meses suas portas se fecharam,

Pois o vírus chegou com os seus ais,

Porém, seus filhos não se intimidaram,

E contentes se uniram mais e mais.

 

A internet qual ave apareceu

Trazendo bênçãos em suas asas,

E o culto “on line” floresceu

Unindo os crentes em suas casas.

 

E assim, mensagens em profusão,

Chegavam de todos os lugares,

E aumentava a fé em cada coração

E mais temor em muitos lares.

 

Assim, prosseguiu a igreja de Jesus

Durante esta triste pandemia,

E as portas do inferno, distantes da luz

Não venceram nem roubaram sua alegria.

 

Louvado seja nosso Deus grandioso

Pela igreja que foi aqui plantada,

Pois seu maior e mais profundo gozo

É ter sua vida sempre consagrada.

 

Receba, Senhor a nossa gratidão,

Pelos anos de labor neste lugar,

Somos gratos de todo o coração,

E só teu nome desejamos exaltar.

 

Orlando Arraz Maz