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sexta-feira, 15 de abril de 2011

 Georg  Samuel Orr








Nascido em Dublin - capital da Irlanda do Sul aos 27 de dezembro de 1918 e falecido na cidade de Craigavon em 18 de maio de 2006. Sepultado no Cemitério de Ballynahonemore, Armagh, Irlanda do Norte.


Filho de Samuel Georg  Orr e Lilly Orr.

Foi criado num lar cristão, pois seus pais eram crentes no Senhor Jesus Cristo.

Converteu-se no dia 23 de abril de 1936, e desde jovem esteve envolvido na pregação do evangelho nos arredores da cidade de Dublin. 

Foi despertado para a  obra no ano de 1941.

Casou-se no dia 4 de Abril de 1944 com Martha Orr (Kingston), e dessa união nasceram os filhos: Stanley, Alan, Kenneth, Eric, Hilda, Edna e Leslie


A CAMINHO DO BRASIL:

Partiu da Irlanda no dia 18/10/1947 chegando no porto de Santos no dia 5/11/1947

CIDADES ONDE ESTABELECEU SEU MINISTÉRIO:

Iniciando em Dublin, Sto André, Niteroi, Souzas, Curitiba, Peixoto (barragem de usina elétrica), Vila Luzita – Sto André, Joinville, Maringá, Japurá, Quatro Barras – Curitiba, Markethill – Irlanda do Norte.

 CONTRIBUIÇÃO NA OBRA DO SENHOR:

Durante a maior parte dos seus anos no Brasil, morou em São Paulo e Paraná, mas em muitas ocasiões viajou para outras partes do Norte, nas cidades ribeirinhas do Rio Amazonas,  Sul, no Rio Grande do Sul, para falar aos perdidos do amor do  Senhor Jesus Cristo e  edificar  o povo de Deus.

ESTE TEM SIDO SEU TESTEMUNHO:

“Deus tem sido bom, Ele nos abençoou com sete  filhos e nos acompanhou a cada passo do caminho. O que nós temos feito por Ele não precisamos falar, pois  tudo tem sido anotado por Aquele que pode avaliar o que foi de ouro, prata, madeira ou palha".

LEMBRANÇAS:

O autor deste blog guarda  boas lembranças do Sr. Georg, pois quando ainda bem jovem,  participou da equipe de ajudantes na construção da Casa de Oração em Vila Lusita - Santo André.

SAÚDE:

Nos anos anteriores a 2006, com muitos problemas de saúde, somados à idade já avançada, e ainda pelos cuidados com sua esposa D. Marta, não pode retornar ao Brasil, terra muito amada por ele.

Entretanto, através de cartas, telefonemas, e-mails, mantinha um bom contato com seus irmãos brasileiros, orando por eles e pelos muitos trabalhos que fundou.

Quando falava de seu trabalho na obra, assim se expressava:

Como é pequeno o que nós fazemos por Ele, quando consideramos o que Ele tem feito por nós!”

Que as vidas de Sr. Georg Orr e de D. Marta  sejam recipientes de bênçãos e inspiração para todos, podendo ser imitados  por todos os que amam o Senhor Jesus Cristo.


Cantinho da Biografia

Orlando Arraz Maz

sábado, 9 de abril de 2011

VALE A PENA ESPERAR COM PACIÊNCIA E




















O relato da cura da mulher com hemorragia e a ressurreição da filha de Jairo é apresentado pelos três evangelistas, Mateus, Marcos e Lucas, e todos colocam os dois milagres em uma narrativa só. São dois milagres surpreendentes.

A mulher buscou a cura para si; Jairo para sua filha. A mulher, que no passado era provida de recursos, tornou-se pobre gastando suas posses com   médicos; Jairo, homem de recursos, respeitável e chefe da Sinagoga; a mulher procurou a Jesus de forma secreta; Jairo veio de forma pública, à vista de todos; a mulher tentou furtar a bênção de sua cura e Jairo pediu explicitamente a cura de sua filha.

Sob formas diferentes ambos tiveram seus pedidos atendidos, e saíram portadores das mais ricas bênçãos do Senhor Jesus. A mulher, tocando a orla do manto de Jesus, e Jairo confiando no poder das suas mãos.

Entretanto, uma das grandes lições contidas nestes milagres, é a espera angustiante da parte de Jairo. Ele chegou primeiro onde estava o Senhor Jesus e apresentou seu pedido: “Um homem chamado Jairo, chefe da sinagoga, foi e se jogou aos pés de Jesus, pedindo com muita insistência: – A minha filha está morrendo! Venha comigo e ponha as mãos sobre ela para que sare e viva!”

Um pedido que qualquer pai faria com lágrimas, em pleno desespero. Não sabemos se assim se deu com Jairo, mas, pela narrativa dos evangelistas, sabemos que ele “se jogou aos pés de Jesus pedindo com muita insistência.”

Jesus, então, atendeu seu pedido e começou a caminhar em direção da casa de Jairo, mas essa trajetória foi interrompida pelo toque da mulher com hemorragia em suas vestes. E Jesus pergunta: “Quem tocou nas minhas vestes?”.

E Jairo passa a ouvir todo esse diálogo. Ele estava com pressa, e cada minuto “perdido”, a vida de sua filhinha corria risco. O caso era urgente. A mulher chegou na hora errada. Não sei se ele pensou assim, mas eu teria pensado.

Foi uma longa espera, mesmo que tenha levado cinco minutos. Para Jairo foi uma eternidade, ele tinha pressa.

A espera de Jairo redundou em fortalecimento de sua fé, pois viu mais um milagre de Jesus. A mulher enferma teve sua cura instantânea, seu mal foi extirpado, sua saúde restabelecida e a paz ofertada por Cristo criou raízes em seu coração. E Jairo contemplou todo o poder transformador de Cristo.

Sem dúvida a caminhada até sua casa com a presença de Jesus ao seu lado, foi a mais gratificante de sua vida. Estava certo de que as mãos poderosas de Jesus trariam de volta a vida de sua filha.

Quantas vezes a nossa pressa é prejudicial à nossa fé. Em meio às circunstâncias da vida queremos soluções urgentes, respostas imediatas de nossas orações, a cura de nossas enfermidades num passe de mágica.

Jesus deseja nos mostrar seu poder apresentando-nos lições, ensinando-nos a paciência, levando-nos a “crer somente”.

Esperemos com paciência como nos ensina o salmista e o Senhor Jesus Cristo será fiel em nos atender.

“Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor”. (Salmo 40:1)

A Jesus Cristo toda a glória.

Orlando Arraz Maz



quinta-feira, 7 de abril de 2011

A CHACINA DO RIO DE JANEIRO
UMA DOR INCALCULÁVEL


Não há palavras apropriadas em situações tão tristes como a vivida pelas crianças na escola de Realengo, no Rio de Janeiro.

Como bem falou nossa presidente, com lágrimas nos olhos: “mostremos a nossa homenagem  a esses brasileirinhos que foram retirados tão cedo da vida”.

Resta-nos em oração clamar ao nosso Deus que console o coração de tantos pais angustiados, pois só Ele conhece e entende um coração triste.

Que o fardo a ser carregado doravante por todos os que foram mergulhados em tamanho sofrimento, seja levado pelas mãos carinhosas do Senhor Jesus, pois ele enxugará dos olhos toda a lágrima.

“ Bendito seja o Senhor que dia a dia leva o nosso fardo. Deus é a nossa salvação” (Salmo 68:19)


Quando leio sobre fardo, logo me vem à mente a história do Peregrino. Um fardo às suas costas era qual montanha que o impedia de andar pelo caminho estreito. Quando se aproximou da cruz o fardo ficou para trás como um passe de mágica.


No decorrer da vida quantos fardos uma pessoa leva! O fardo do trabalho, da incompreensão de amigos e familiares, da doença, da dor, do infortúnio, da morte, e por aí teremos uma longa e infindável lista.


Mas, que tal descermos um pouco do “geral” e passarmos para o “individual”?


Qual o meu fardo, ou melhor, o principal fardo? Que fardo hoje vai me acompanhar e me oprimir? Tirar a alegria do coração, deixar sulcos no meu rosto? Eu não sei qual é o seu fardo, mas o meu eu bem o conheço.


Infelizmente cada um de nós tem um fardo a carregar, e muitas vezes dele não escapamos.

Pode ser leve ou pesado, passageiro ou demorado, gratuito ou oneroso, mas não deixa de ser um fardo.

Fardo não é pecado. Pecado é tentar levar o fardo sem pedir ajuda, ser orgulhoso, arrogante, cheio de autoconfiança.

Neste salmo Deus se dispõe a levar nosso fardo dia a dia. Um fardo por dia, que maravilha do amor de Deus.

Que tal, então, pedir ajuda ao Senhor Deus? Confessar que o fardo é pesado e que eu sou inútil e fraco.

Quando tomo este passo, ele arrebata de mim meu fardo, coloca sobre o meu pescoço seu jugo e me conforta dizendo:


” Deixa comigo o seu fardo e toma o meu que é leve, porque sou manso e humilde de coração”.

Orlando Arraz Maz

De Meditações nos Salmos

sexta-feira, 1 de abril de 2011


PRIMEIRO DE ABRIL




Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.



 João 8:44


Hoje é 1º de abril, dia conhecido como o dia da mentira. É comemorado em toda a parte, desde entre as famílias, escolas, ambientes de trabalho. Cada um apresenta sua história como se fosse verdadeira para depois esclarecer que não passa de uma mentira.

Entretanto, nos demais dias do ano, sem que se destaque um dia específico, a mentira prevalece em toda a parte por muitas pessoas.

E quantos efeitos terríveis têm provocado. Destroi pessoas, arruína negócios, desestabiliza a família, planta a dúvida de onde suscitam as discórdias, separa cônjuges, e faz crescer o ódio e a amargura no coração.


Hoje a mentira estabelece suas bases em todas as áreas: no comércio, nos negócios, nos produtos. É como uma árvore gigantesca que espalha suas raízes maléficas sob a terra e cuja seiva envenena e mata o ser humano.

O dia 1º de abril me leva a pensar em outro dia quando o diabo em forma de uma serpente enganou o primeiro casal. Eva deu ouvidos à mentira que soou doce aos seus ouvidos, de que ela e seu marido seriam iguais a Deus. Uma tentativa frustrada de Satanás que o lançou para longe da presença de Deus. E naquele dia a mentira entrou no coração de Adão e Eva e trouxe trágicas consequencias espirituais, conforme atesta a Palavra de Deus:

“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram”. (Romanos 5:12)

E Jesus afirma de maneira bem clara que o diabo, sendo mentiroso é o pai da mentira.

Ele deseja que através da mentira se instale o caos no coração do homem, e seja criada uma ruptura em seu relacionamento com Deus.

A mentira por mais pueril que seja não deixa de ser mentira, com consequencias danosas. E quantas vezes pais acham graças nas mentiras praticadas por seus filhos, e na idade adulta não há mais o que fazer. Tornaram-se mentirosos fluentes.

Que este dia 1º de abril seja um dia de reflexão, notadamente para os que conhecem os preceitos bíblicos, e sabem quem é o pai da mentira.


Que assim seja.

 

Orlando Arraz Maz















































segunda-feira, 28 de março de 2011



A ESCOLA DE DEUS




E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus, a Horebe. E apareceu-lhe o Anjo do Senhor em uma chama de fogo, no meio de uma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.(Êxodo 3:1,2)


 
Os anos na corte de Faraó trouxeram muito conhecimento a Moises: uma carreira brilhante, honras literárias, e um vasto conhecimento em toda a ciência do Egito.

Mas na Escola de Deus precisava aprender o “alfabeto”. Por mais que fossem importantes as ciências do Egito, não podiam fazê-lo um servo de Deus.

Assim ocorre em nossos dias. Toda cultura humana por melhor que seja não pode fazer um servo de Deus – ela tem a sua utilidade, mas não é suficiente.

As qualidades de um servo só se adquirem “atrás do deserto” (lado ocidental). É um lugar que ninguém gostaria de estar – mas é ali que está a realidade. Não há cores falsas, vãs pretensões. É um lugar bem diferente das salas do Egito.

Atrás do deserto só se ouve a voz divina – sua luz ilumina tudo; os pensamentos de Deus fazem moradas no coração do discípulo.

Você que ser apto para o ministério? Antes tem que se refugiar atrás do Deserto.


Quantos têm naufragado no serviço do Mestre porque saíram sem permanecer no deserto.

Saíram sem ouvir a voz de Deus no meio da sarça.


Que exemplos maravilhosos nos deixaram Moises em Horebe; Elias no ribeiro de Querite; Ezequiel junto ao rio Quebar; Paulo na Arábia e João na Ilha de Patmos.

Entretanto, o maior e o mais sublime exemplo temos em Jesus: 30 anos na casa humilde de José antes de manifestar-se em público. E para cada ano em seu ministério, 10 anos em particular. Que proporção!

Na Escola de Deus tudo é diferente. O servo que entra para o aprendizado deve ter sido pesado na balança do santuário; deve ser medido na sua presença.

Aí dos que saem para este ministério santo e abençoado sem este preparo.

Olhemos e imitemos servos que foram ensinados na Escola de Deus, e sem dúvida nossas vidas serão abençoadas.


sexta-feira, 25 de março de 2011

CLAMOR DE UM NECESSITADO



“Porque ele acode ao necessitado que clama, e também ao aflito e ao desvalido; ele tem piedade do fraco e do necessitado, e salva a alma dos indigentes; redime a sua alma da opressão e da violência, e precioso lhe é o sangue deles” (Salmo 72: 12 a 14)

Este salmo, de acordo com seu cabeçalho, é atribuído ao rei Salomão.


Entretanto, ao lermos o versículo 20, descobrimos que se trata de uma oração do rei Davi.


É bem provável que foi composto antes da entronização de Salomão como rei. Davi já estava bem velho, e por orientação divina sabia que seu filho seria o seu herdeiro no trono. Portanto, é um salmo profético.


Para os judeus daqueles tempos e para os judeus contemporâneos que ainda aguardam o Messias, o salmo fala das belezas de um reinado de justiça e paz como o reinado de Salomão.


Mas para os cristãos, aqueles que já confessam a Jesus como Salvador, este salmo se aplica à pessoa de Cristo, o Messias, aquele que já veio, voltará e reina em nossos corações.


Salomão é uma ilustração da pessoa de Cristo, que acudiu ao necessitado, ao aflito e ao desvalido.


Quer retrato melhor para nossas vidas?


Eu e você éramos necessitados (precisávamos de salvação), éramos aflitos (vivíamos na incerteza da vida eterna e sem paz), e éramos desvalidos - sem valor, desamparados e miseráveis (e o sangue de Cristo nos valorizou, amparou-nos e tornou-nos abençoados).


É maravilhoso saber que temos um Salvador com estas características, que nos deu vida quando estávamos mortos em delitos e em pecados. Que redimiu a nossa alma da opressão e da violência que Satanas exercia sobre nós.


Nossa vida hoje é preciosa para Cristo, pois Ele nos comprou e nos transformou.


Que este salmo fale ao nosso coração de maneira eficaz, relembrando-nos as belezas de Cristo e nos mostrando como será o seu reino.


Um reino de justiça e de paz habitado por aqueles que clamaram e foram ouvidos e socorridos por Ele.

(De meditações diárias nos Salmos -19/01/2002)
Orlando Arraz Maz


























quarta-feira, 23 de março de 2011

O PODER DO EVANGELHO




O tema da carta de Paulo aos Romanos é "O Evangelho de Deus". E com este tema no coração, Paulo inicia uma das cartas mais profundas do Novo Testamento. Ela é diferente de todas as demais, pois trata de verdades fundamentais à fé cristã, originadas na pregação do Evangelho.

O começo de tudo é o Evangelho. Quando a boa semente da Palavra - o Evangelho - é lançada no coração e frutifica, o poder de Deus se manifesta e uma nova vida desponta.

Paulo conhecia muito bem tal processo. A voz de Cristo glorificado ecoou em seus ouvidos e calou fundo em seu coração na estrada de Damasco e, ao levantar-se, era um novo homem. O poder de Deus se instalara em sua vida, e a partir daquele dia Paulo tornou-se um verdadeiro arauto do Senhor Jesus.

Conhecia, finalmente, o poder de Deus revelado no Evangelho. Só o poder de Deus podia implodir aquele coração, reduzi-lo a escombros, e num piscar de olhos, colocar em seu lugar um coração de carne. O milagre do Evangelho!

Até então, Paulo conhecia o poder da religião, das autoridades, da   violência, calúnia, maldade, enfim, o poder das trevas!

Entretanto, na estrada de Damasco, conheceu o poder que vinha do céu e que o transformou em um novo homem.

E ninguém melhor do que Paulo para falar deste Evangelho, que é poder de Deus.

Ao escrever sua carta aos crentes tão distantes, em Roma, muitos dos quais conhecia apenas por seus nomes, deseja escrever-lhes sobre o Evangelho de Deus, contar-lhes porque não se envergonha deste Evangelho, uma vez que nele encontrara a paz para o seu coração.

Enquanto muitos, talvez, se envergonhassem na grande metrópole romana, tão "sábia", tão "atualizada", onde a palavra da cruz era considerada loucura, Paulo queria animá-los contando-lhes sua própria experiência. Não me envergonho do Evangelho, pois tenho motivos para tanto. Querem saber por que? : ele é o poder de Deus para salvação e não há limites nesse poder. Aquele que fez este universo, o sol, a lua, as estrelas, também preparou uma tão grande salvação (Hebreus 2.3).

A obra prima de Deus - a salvação – teve seu planejamento na eternidade e, porque é "poder", desceu dos céus e se concretizou aqui na terra, cumprindo seu propósito de restaurar o homem perdido. E Paulo podia escrever-lhes com bastante conhecimento, pois este poder o restaurou por toda a eternidade.

Paulo, ainda pode contar-lhes que este poder não discrimina as pessoas. Não as seleciona como fazemos com as frutas — boas e ruins -, esse poder atinge "todo aquele que crê", não vê raça, cor, posição social. Vê tão somente um coração carente, empedernido.

Como é confortador saber que há um Evangelho que deseja alcançar toda a raça humana, sem qualquer discriminação. Tanto na sociedade corrupta do primeiro século, onde havia discriminação (escravos e livres), como na sociedade do século 21, onde a discriminação permanece (brancos e negros, ricos e pobres).

O Evangelho anunciado por Paulo é poder. É vida. E dinâmico. Enquanto que outros “evangelhos” são anunciados como verdadeiras mensagens mortas, desprovidas de poder, Paulo declara com entusiasmo que seu Evangelho é do céu, que chama os homens das trevas para a luz, do poder de Satanás para o "reino do Filho de Deus".

E, desta forma, Paulo envia sua carta aos cristãos de Roma com a finalidade de encorajá-los a propagarem esse Evangelho, apresentando a justiça de Deus segundo o princípio da fé.

Diante de tanto empenho da parte de Paulo e de toda a sua coragem em desfraldar a bandeira do Evangelho, resta-nos um exame introspectivo: Como tem sido nossa atuação para com o Evangelho? Temo-lo encarado com certa leviandade, uma vez que já nos apropriamos dele, somos salvos e isto nos basta? Quedamo-nos em nossas igrejas e nos limitamos a anunciá-lo aos perdidos do alto da plataforma?

Muitas vezes o fracasso ronda as mensagens evangelísticas porque falta convicção plena de que o Evangelho é "poder". Outros se escondem e se omitem, como que envergonhados e desanimados.  A mensagem que pregam já sai sem vida!

Que tal nos inspirar nas lições do apóstolo? Transformar nossas mensagens em verdadeiros desafios ao pecador? Falar de Cristo com plena convicção em todos os lugares (não só do púlpito) e sem qualquer constrangimento?

Quando o pecador ouvir a mensagem do Evangelho pregado com intrepidez, com convicção e, sobretudo, com a unção do alto, o poder de Deus para a salvação vai agir eficazmente, tal qual naquele dia agiu no coração de Paulo.

Orlando Arraz Maz






































quinta-feira, 17 de março de 2011

Porque Ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa”

Salmo 91:3




 
Tenho visto este Salmo estampado em quadros ou folhas avulsas, ou em Bíblias muitas vezes abertas em bibliotecas ou estantes. Muitos apreciam este Salmo apenas como um talismã para dar sorte ou livramento dos perigos, fazendo uso dele de forma absurda.


O diabo também conhece erroneamente este Salmo,  pois o aplicou de forma indevida no monte da tentação.


Como filhos de Deus cada palavra deste Salmo deve ser recebida como uma mensagem de bênção e de alerta para o seu povo, e como uma prova do grandioso amor de Deus.

Hoje quero meditar no versículo três. Há duas figuras interessantes: laço e peste.


A primeira era o terror das aves, a segunda,das pessoas.



O passarinheiro podia ser um hábil caçador, criador ou vendedor de pássaros. Neste texto é um caçador que armava sua armadilha, normalmente feita de bambus, espalhava alimento por perto e ficava à espera da ave.

Na minha infância muitas vezes construí armadilhas, entretanto poucas vezes apanhei pássaros.



Você e eu, como pássaros, somos vítimas das armadilhas que são colocadas perto de nossos pés. Ora são colocadas por pessoas que não desejam nosso bem estar, ou o progresso em nossas atividades, ou pelo inimigo das nossas vidas que não deseja nosso sucesso espiritual.


Na primeira, os danos são materiais, como a perda do trabalho, da promoção; na segunda, é a tristeza do coração.

Quantas vezes o “astuto caçador” preparou sua armadilha, espalhou “alimento” por perto e fomos pegos de surpresa.

A peste era outro temor. Naqueles tempos dizimava tanto pessoas, como o gado e a plantação. Era sinônimo de tragédia e de miséria.


Mas o salmista confiava em Deus. Tinha certeza que estes males não o atingiam, pois seu segredo era estar escondido entre as penas e debaixo das asas do seu Deus. Que lugar abençoado. Que tranquilidade para o coração.


Quando tais males nos apanham é porque confiamos em nossa sabedoria: para as armadilhas, mostramos nossa inteligência, nossas habilidades; para as pestes buscamos remédios “caseiros”.

Tanto você e eu estamos sujeitos às armadilhas e às pestes. E para fugirmos delas, abandonemos os recursos próprios e busquemos o mesmo lugar preferido pelo salmista: o coração de Deus.


Amados por seu Filho, estaremos seguros e lá ouviremos seus conselhos de vida e de saúde espiritual. Só assim seremos livres do laço do passarinheiro e da peste perniciosa.


Sejamos obedientes.



"De meditações diárias nos Salmos"(12/03/2002)
 
Orlando Arraz Maz




































sábado, 12 de março de 2011

Uma noiva para Isaque – Uma noiva para Cristo



O relato da busca de uma esposa para Isaque é rico de ensinamento para todos.


Abraão, já idoso, encarrega o servo mais antigo de sua casa com instruções precisas para buscar uma esposa para seu filho. E sob juramento seu servo se comprometeu, conforme palavras de Abraão: “que não tomarás esposa para meu filho das filhas dos cananeus, entre os quais habito; mas irás à minha parentela e daí tomarás esposa para Isaque, meu filho”.


Duas exigências deveriam ser cumpridas: a mulher não poderia ser cananéia; e deveria pertencer à sua parentela.


O servo, então, separou dez camelos e empreendeu a longa viagem. E em resposta à sua oração, Deus apresentou Rebeca que seria esposa do filho de seu senhor, Isaque.

 

Vejo uma linda figura da Igreja que é o conjunto dos remidos pelo sangue do Senhor Jesus. Projetada na eternidade por Deus, guardada como um mistério e revelada somente em Atos dos Apóstolos.

 

O servo de Abraão é símbolo do Espírito Santo enviado pelo Pai a fim de conquistar uma esposa para o “Isaque celestial”, o Senhor Jesus Cristo.

Em Rebeca vejo as qualidades de uma esposa pronta para servir. Quando o servo pediu um pouco de água para si, ela se prontificou a dar de beber também aos camelos. E seu trabalho foi extenuante, pois não foi fácil dar água para dez camelos sedentos. Demonstra, assim, ser uma pessoa generosa, desinteressada e de caráter elevadíssimo.

A Igreja, a noiva do Senhor Jesus, deve servir com prazer e dedicação, com as qualidades semelhantes às de Rebeca, fornecendo água espiritual em abundância aos que tem sede da Palavra de Deus.

A missão do servo de Abraão foi coroada de êxito. Sentiu a direção de Deus em resposta à sua oração, e finalmente abriu os tesouros que trouxera para entregá-los à Rebeca.

E em sua viagem de volta, lemos o seguinte: “Saíra Isaque a meditar no campo, ao cair da tarde; erguendo os olhos, viu, e eis que vinham camelos. Também Rebeca levantou os olhos, e, vendo a Isaque, apeou do camelo, e perguntou ao servo: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro? É o meu senhor, respondeu. Então, tomou ela o véu e se cobriu. O servo contou a Isaque todas as coisas que havia feito. Isaque conduziu-a até à tenda de Sara, mãe dele, e tomou a Rebeca, e esta lhe foi por mulher. Ele a amou”.

Esse memorável encontro leva-me a pensar na volta do Senhor Jesus para buscar sua noiva, a Igreja. Será um encontro sem precedentes, quando veremos a face do noivo com suas mãos estendidas para nos abraçar. E estaremos para sempre com o Senhor.

 

Por fim, um detalhe precioso: dos patriarcas, Isaque é o único que amou somente uma mulher. Não teve outras esposas.

Assim se dá com nosso Salvador, pois seu amor pela igreja é único e sem par.

“Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados”

Como é precioso ser amado pelo Senhor Jesus e fazer parte de sua Igreja, a noiva que será apresentada naquele grandioso dia.

Eu já faço parte dela. E você?

Ao Salvador toda a glória.


Orlando Arraz Maz


Referências: Gênesis 24 e Apoc.1:5








































sábado, 5 de março de 2011

QUANDO O TIRO PODE SAIR PELA CULATRA


O sacrifício de Isaque

Já, já explico o título deste pensamento. Mas antes, só para informar, a expressão “culatra” indica a parte de trás do cano de uma arma de fogo. Ao invés de acertar o alvo, este se tornou o próprio atirador.

Quero falar algo sobre carnaval, a propósito da época em que é comemorado.

Uma festividade popular onde se extravasam os comportamentos, a pretexto de alegria, mas que no final apresenta um saldo totalmente negativo. A alegria vai embora e no lugar fica uma lacuna impossível de ser preenchida. Uma alegria efêmera.

Conheci um homem, já falecido e que está na presença de Deus descansando de suas obras, que em sua juventude, trajado com sua fantasia de carnaval, saiu para buscar essa falsa alegria, mas não a encontrou. De volta para casa, encontrou um grupo de pessoas que falavam do amor de Cristo, e parou para ouvi-los. Como estava perto de casa, vestiu-se com roupas comuns, voltou para ouvi-los novamente, e tomou posse da verdadeira alegria, convertendo-se ao Senhor Jesus.


A alegria que Cristo dá tem começo, mas não tem fim. Não acaba na quarta-feira de cinzas. Começa na terra e continua no céu por toda a eternidade.

Mas o que me chamou à atenção neste carnaval foi a escolha de um tema bíblico: “Abraão, o patriarca da fé. Sua trajetória até Canaã. Sara e Abraão. O sacrifício de Isaque”. Uma verdadeira pérola no meio de um lodaçal fétido e imundo.

Sem dúvida um tema sugerido por Satanás, desejoso de conspurcar o nome excelso de Jesus Cristo, denegrindo-o com uma festa desse naipe.

O sacrifício de Isaque fala-nos de um sacrifício maior, o do Filho de Deus levado à cruz, para o qual não teve substituto. Lá Ele foi ferido e morto a fim de conceder a alegria de uma salvação verdadeira que jamas acaba.

Minha oração é que o tiro saia pela culatra, pois se Satanás tentou “brincar” com o tema sagrado, desviando vidas preciosas dos pés de Cristo, que este mesmo tema possa atrair muitas pessoas para as belezas da Palavra de Deus, alcançando a salvação em Jesus. Que possam ser tocadas pelo Espírito Santo a conhecer um sacrifício de amor perpetrado na cruz do calvário, superior infinitamente ao sacrifício de Isaque.

Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. (Romanos 5:8) -
A Ele toda a glória.





sexta-feira, 4 de março de 2011

POSSO VER O ROSTO DE JESUS EM "PATMOS"!

Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.

Quase sessenta anos se passaram desde que pelo menos três ocasiões impactaram a vida do apóstolo João.


Uma delas foi quando viu o rosto de Cristo transfigurado no “monte santo”, nas palavras do apóstolo Pedro.


A outra, do alto da cruz, totalmente lacerado, quando ergueu sua voz deixando instruções para que ele cuidasse de sua mãe.


A última foi esta, em espírito, na ilha de Patmos.


No monte santo ele viu o Deus da Glória; na cruz o varão de dores descrito pelo profeta Isaias, e em Patmos  o Juiz vestido em trajes judiciais pronto para confortar com sua presença o apóstolo do amor.


João não é mais o moço que podia correr juntamente com Pedro na manhã da ressurreição. Os anos chegaram. E mesmo idoso, com mais de 90 anos, foi conduzido preso à ilha de Patmos, um presídio a céu aberto, uma colônia romana onde se exilavam prisioneiros políticos. “Ali esses prisioneiros perdiam todos os seus direitos civis e toda a possessão material. Eram obrigados a trabalhar nas minas daquela ilha, vestindo-se de trapos. A ilha ficava no Mar Egeu e tinha 16 km de comprimento por 10 km de largura, uma ilha nua, vulcânica, com elevações de até 300 metros”(Estudos no Livro de Apocalipse de Hernandes Dias Lopes).


Não temos detalhes das condições físicas do apóstolo do amor naquela ilha inóspita. A razão nos leva a pensar que se uma pessoa idosa tem suas próprias deficiências em razões normais, muito mais em situações adversas como as que viviam o apóstolo.


Lá estava o apóstolo  sentenciado pelo “testemunho de sua fé na pessoa do Senhor Jesus Cristo”, consoante suas próprias palavras. Não estava por razões políticas, revoltas pessoais contra o imperador, ou por quaisquer outros atos. Estava na defesa de sua preciosa fé.


E lá na ilha de Patmos foi levado para perto do Trono e contemplou a Glória do seu maravilhoso Salvador.


Que majestosa compensação para tanto sofrimento: contemplar a glória indizível do Senhor Jesus.


Quantas vezes o sofrimento nos leva às nossas “ilhas de Patmos”: uma doença incurável aos olhos humanos, as adversidades da vida, as rajadas tempestuosas como a falta de emprego, de alimentos, de amigos que nos abandonaram, de famílias que nos esqueceram, e tristes, nos isolamos e nos lamentamos.


E ainda há os que foram abandonados por abraçarem sua fé na pessoa do Senhor Jesus. Como os antigos cristãos hebreus que foram “espoliados de seus próprios bens, pois sabiam que possuíam bens superiores e permanentes”(Hebreus 10:34).


As nossas “ilhas de Patmos” podem se transformar na antessala do céu, e nos levar a contemplar as glórias do Senhor Jesus bem pertinho do seu Trono.


Entretanto, para ouvir a voz que vem do Trono, é necessário que estejamos pertos, como João. Assim foi sua vida na Escola do Senhor Jesus. Sempre perto do seu coração de amor.


Em “Patmos” o Senhor Jesus quer nos falar. Ele vem até nós. Ele deseja nos tocar e nos mostrar as belezas da sua Glória.


Há uma canção que diz: “Deus no trono ainda está e sempre comigo estará; seja onde for, grande é seu amor, Deus no trono ainda está”


Não importa nossas condições. Ele pode descer do trono, nos tocar e aumentar todo o nosso vigor. Limpar nossas lágrimas e curar nossas feridas.


Que assim seja para sua honra e glória.


Orlando Arraz Maz
























sábado, 26 de fevereiro de 2011

UM OBREIRO FIEL E DEDICADO AO SENHOR

LUIZ SOARES




Nascido em São Paulo – Capital – em 30-11-1930 e falecido na cidade de Piracicaba – SP – em 03-03-2003. Foi sepultado no cemitério de Piracicaba.

Filho de Thomé Soares e Maria Belmina, crentes no Senhor Jesus, sendo criado em um lar cristão.

Casou-se no dia 10/03/1962 com Hacy Senghi Soares, e dessa união nasceram os filhos: Miriam, Marta, Marcos e Mara.


Sua conversão:


Converteu-se aos 17 anos e foi recebido em comunhão na igreja no Bosque da Saude, que naquela época se reunia na Rua Visconde de Inhaúma.

Durante alguns anos foi professor na Escola Dominical, e mais tarde foi reconhecido como presbitero da igreja local.

A igreja onde servia adquiriu um terreno,  sendo construida  a atual Casa de Oração. 


Sua chamada para a obra:


Ainda no trabalho secular, em uma viagem de carro sofreu um acidente, sendo socorrido em tempo.

O companheiro de serviço que vinha de carona não resistiu aos ferimentos, vindo a falecer. O carro ficou totalmente queimado, e sua Bíblia que estava no porta-luvas ficou chamuscada, e foi encontrada por um  pastor presbiteriano da cidade de Pouso Alegre onde ocorreu o acidente, e que o visitou por diversas vezes enquanto esteve no hospital daquela cidade até ser transferido para São Paulo.

Deus preservou sua vida por meio de um milagre e vendo o carro em chamas, depois de ficar no acostamento por muito tempo, disse ao Senhor Deus:

"Tudo o que eu fiz nesta semana de serviço virou cinzas num minuto. Se o Senhor quiser usar a minha vida até o resto dos meus dias, ainda que seja para a salvação de apenas uma alma de um fogo muito pior que esse aí, estou pronto para Te obedecer".


A partir desse acidente os sinais que já se manifestavam para sua ida à obra missionária ficaram mais visíveis, e assim, foi encaminhado pela Igreja do Bosque da Saúde à obra missionária  onde servia ao Senhor.


Campinas –SP - 1970


Com sua familia mudou-se para Campinas e por um ano e meio ajudou a pequena igreja do Jardim Santana,  enquanto os irmãos Gary Bryar e familia estavam no exterior.


Tupi Paulista – SP – 1971 - 1979


No ano de 1971 foi convidado por alguns irmãos que se reuniam em Tupi Paulista para ajudá-los a formar uma igreja local naquela cidade.

Mudou-se com a família para lá e por 9 anos evangelizou e ajudou o pequeno grupo que logo se tornou uma igreja animada e com vários membros.

Mantinha um programa na rádio local todos os domingos o qual era ouvido em toda a região.

Piracicaba – Até 2003


Com os filhos maiores precisando  continuar os estudos, foi convidado pelo saudoso irmão Sr. Richard Jones para mudar-se para Piracicaba, onde ficou até a sua morte em 2003.


Obras Literárias:


A par das atividades missionárias desenvolvia seu trabalho voltado para a obra literária.


Vigiai e Orai:


Primeiramente, como co-fundador da revista Vigiai e Orai, que após sua morte teve prosseguimento por um período por seu filho Marcos Soares.


Hinos e Cânticos:

Trabalhou incansavelmente na organização, tradução, composição musical e na autoria de muitas letras e músicas, que se encontram no Hinário Hinos e Cânticos.


É de sua lavra os hinos 36 – 111 – 114 – 150 – 185 – 187 – 189 – 191 – 301 – 403 – 414 – 440 – 473 – 524 – 598 – 600 – 604 – 605 – 606 – 607 e 656.


Outros 19 hinos foram adaptados ou traduzidos por ele.

Destacam-se, ainda,  as músicas dos hinos 4 – 187 – 189 (1ª estrofe) - 318 com Jenny S.Crawford – 376 – 414 -513 – 547 – 601 – e  604.


É interessante observar um artigo de sua autoria inserido no Hinário com Música – 6ª Edição – 1999 -, com o título “Uma palavra sobre adoração”, muito útil e proveitoso, e que, talvez, poucas pessoas tenham lido.


Vale a pena procurar no Hinário com música e descobrir lições importantes deixadas por esse nobre irmão, extraídas desse artigo.


Escritos Avulsos:


Cooperou com artigos de profunda inspiração em periódicos evangélicos, e ainda publicou um estudo das 1ª e 2ªs cartas a Timoteo.


Áudios:


Deixou inúmeras gravações em áudio para programas evangélicos, que até nossos dias são transmitidos por várias emissoras em nosso País.


Também deixou hinos gravados com o objetivo de ensinar a melodia correta dos mesmos, sendo que muitas cópias estão espalhadas entre os irmãos nas mais diversas igrejas.


O testemunho da sua vida até hoje fala alto na experiência de muitas almas que levou aos pés de Cristo e na edificação do povo de Deus em muitos lugares de nosso país, redundando na glorificação do Senhor Jesus  a quem pertence toda a glória.

Cumpre, assim, na vida desse fiel servo, Apocalípse 14:13:

"Bem aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os aompanham".