Quem sou eu

Minha foto
São Bernardo do Campo, São Paulo, Brazil

sábado, 14 de março de 2020

ONDE ESTÁ CONSTRUÍDA SUA VIDA?



"Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica
é como um homem prudente que
construiu a sua casa sobre a rocha. (Mateus 7:24-27)

Ultimamente temos visto inúmeras quedas de casas, famílias inteiras desalojadas, muitas mortes e feridos, resultando num quadro bastante triste e desolador. De uma hora para outra tudo que era de aparência firme, tornou-se um montão de lama e restos de construções espalhados por todos os lados.

Jesus nos deixou uma preciosa parábola que vem à nossa mente, e suas lições tornam-se mais reais, quando vivenciamos tragédias bem perto de todos nós.

Para melhor elucidá-la apresenta dois homens – um homem prudente e o outro, insensato. O primeiro cercou-se de todas as garantias e cuidados na construção de sua futura casa: um terreno bem preparado com a colocação de pedras, um alicerce profundo, e sobre ele as paredes bem largas. Talvez tenha levado bastante tempo para iniciar a edificação, ajuntar um bom dinheiro, e, com cautela, iniciar seu empreendimento. 

O outro homem, chamado por Jesus de insensato, em tempo recorde construiu sua casa sem os cuidados que deveria ter, assim como seu vizinho. A construção do prudente passou pelo teste durante uma forte tempestade, com fortes vendavais e águas volumosas. Estava seguro, e dentro de casa nada o perturbava. E Jesus afirma:  “ e ela não caiu porque tinha seus alicerces na rocha”.  Já a casa do insensato, assim que começou a tempestade veio abaixo, e Jesus conclui: “Grande foi a sua queda”.

Podemos aplicar o ensino de Jesus às vidas das pessoas, onde muitas agem com sabedoria e prudência, e outras de forma insensata, desfrutando os prazeres da vida sem qualquer preocupação na construção espiritual. Notem que o homem prudente construiu sua casa sobre a rocha. E Jesus é a Rocha segura e profunda para iniciar a sólida construção de uma vida. E toda pessoa firmada  na Rocha que é Cristo, os vendavais das provações e as fortes tempestades virão sem trazer quaisquer danos. O apóstolo Paulo, escrevendo aos cristãos de Corinto faz menção da travessia do povo de Israel no deserto, e esclarece: “e beberam da mesma bebida espiritual, pois bebiam da rocha espiritual que os acompanhava e essa rocha era Cristo” (I Cor. 10:4). É somente Jesus a nossa rocha. Não são os lideres religiosos, tampouco as religiões.

Quanta tristeza tem causado as quedas de casas com enormes prejuízos , muitas vezes resolvidos    pela cooperação dos poderes públicos ou com a ajuda de amigos e entidades particulares. Mas o desabamento de vidas que se descuidaram na construção sobre a rocha que é Jesus pode ter consequências com prejuízos para toda a eternidade. 

Ainda é possível iniciar sua vida espiritual sobre a Rocha. Agora mesmo lendo esta meditação e reconhecendo que o terreno onde você se encontra   é terra movediça, busque a direção de Jesus, confesse-o como seu Senhor e Salvador, e sua vida estará segura e firme por toda a eternidade.Onde? Na Rocha que é Jesus Cristo.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©


sexta-feira, 6 de março de 2020

FERIDAS QUE PODEM SER CURADAS



É ele quem perdoa todas as tuas iniquidades,
quem sara todas as tuas enfermidades” (Salmos 103:3),

A vida do apóstolo Pedro é uma das mais comentadas em livros, artigos, estudos e pregações. Muito se fala da sua atuação entre os doze, respondendo precipitadamente as perguntas de Jesus, ora acertando ou errando. Mas hoje desejo pensar no apóstolo, o homem transformado nas mãos de Jesus. Qualquer professor ou mestre incumbido de ensinar a Pedro, talvez desistisse logo no começo. O amor incondicional de Cristo, o excelente Mestre, não desistiu dele, e após quase três anos, encontramos um homem totalmente modificado pelo poder de Cristo.

Uma das últimas conversas de Jesus com o apóstolo Pedro é deveras emocionante. Pedro ainda traz em sua mente a noite em volta da fogueira com as vergonhosas respostas de que não conhecia o nazareno. Entretanto, nesta ocasião Jesus inicia uma conversa com Pedro, demonstrando aos demais discípulos que tudo estava resolvido, e que sua comunhão com ele fora restabelecida.

Neste diálogo, à beira da praia, Pedro vai provar que é “Ele quem perdoa e sara todas as suas enfermidades”. Dá uma preciosa receita para todos que se sentem feridos, tal como ele. Ferido no mais profundo de sua alma. Quantos hoje assim se encontram, mesmo conhecendo o poder de Jesus, mas que se distanciaram dele e o rejeitam com suas ações.

Pedro, que negara o Senhor três vezes, declara o seu amor também três vezes.  Na terceira vez que responde a pergunta de Cristo “Amas-me mais do que estes?”, ao respondê-la é como alguém que se lança totalmente nos braços de Jesus e responde: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. (João 21:17). Ó que resposta gloriosa, que palavras sublimes.

O segredo da cura de todas as almas que se distanciaram de Cristo está nestas palavras: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. Tal como Pedro foi restaurado e usado com poder nas mãos de Cristo, hoje se dá o mesmo com todos os que de coração o buscam.

Para conhecermos melhor o apóstolo restaurado, basta lermos os primeiros capítulos do livro dos Atos dos Apóstolos, e quase ao final de sua vida, suas duas cartas. Quem sabe, ao escrever aos seus leitores, não voltou no tempo naquele glorioso dia à beira da praia, perto de outra pequena fogueira: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Conforme a sua grande misericórdia, ele nos regenerou para uma esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança que jamais poderá perecer, macular-se ou perder o seu valor. Herança guardada nos céus para vocês que, mediante a fé, são protegidos pelo poder de Deus até chegar a salvação prestes a ser revelada no último tempo.” (I Pedro 1:3-5)

Não perca mais tempo longe de Cristo, busque sua completa restauração como Pedro, e diga: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”, pois É ele quem perdoa todas as tuas iniquidades, quem sara todas as tuas enfermidades”

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sábado, 29 de fevereiro de 2020

HOMENS FRACOS, MAS REVESTIDOS DE PODER



Irmãos, pensem no que vocês eram quando foram chamados, 
Poucos eram sábios segundo os padrões humanos; 
poucos eram poderosos; poucos eram de nobre nascimento.
Mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, 
e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes.
Ele escolheu as coisas insignificantes do mundo, as desprezadas 
e as que nada são, para reduzir a nada as que são,
 para que ninguém se vanglorie diante dele.(I Coríntios 1:26-29)


Quando medito nas palavras do versículo acima, minha fé nas Escrituras fica mais forte, e não tenho dúvidas que todo o seu conteúdo foi e é inspirado por Deus.

Os discípulos de Cristo são verdadeiras provas, quando olhamos para suas vidas. Não eram pessoas sábias, segundo os padrões humanos, nem poderosas, e poucas de nobre nascimento.

Dentre eles, uns eram pescadores, Mateus coletor de impostos, serviço odiado pelos judeus, Simão, o Zelote, partidário de um grupo radical que desejava banir a força de Roma sobre os judeus.  Além do mais, vinham de uma cidade de pouca expressão.

Tais homens foram escolhidos por Cristo e se destacaram no grupo apostólico. Jesus, que já possuía uma multidão de seguidores, não se preocupou em escolher homens de destaque naquela sociedade: sacerdotes de renome ou escribas versados nas Escrituras. Escolheu  homens comuns e desprezados por suas origens. E por um período aproximado de dezoito meses, os instruiu da melhor forma possível. Foi paciente com todos eles, tolerou comportamentos explosivos, dificuldades no aprendizado, impulsividade de Pedro e sua negação, traição de Judas, e por fim, a debandada de todos por ocasião de sua prisão. Jesus, foi um verdadeiro Mestre, que os amou até o fim, inclusive Judas.

Dois mil anos se passaram e a influência dos discípulos ainda é notada em todos os lugares deste mundo. No limiar da igreja, os Atos dos Apóstolos, livro do médico Lucas, informa: “Vendo a coragem de Pedro e de João, e percebendo que eram homens comuns e sem instrução, ficaram admirados e reconheceram que eles haviam estado com Jesus” (Atos 4:13). Os evangelhos narram suas vidas, e servem de inspiração, abençoando com a salvação de muitos até nossos dias.

Então, cumpre-se em todos os aspectos o versículo de nossa meditação: Deus usa coisas loucas para envergonhar os sábios; coisas fracas para envergonhar os fortes; coisas insignificantes do mundo, as desprezadas, e as que nada são, para reduzir a nada as que são. E o texto conclui: “Para que ninguém se vanglorie diante dele”.

A obra majestosa dos discípulos desde aqueles primeiros dias, até hoje tem produzido resultado que só a eternidade revelará. Os alicerces que eles lançaram estão inabaláveis, pois Jesus é a pedra angular. Assim lemos na carta aos Efésios: “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular, no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no Senhor”. Efésios 2:20,21)

Que esta singela meditação possa mudar o pensamento de muitos, pois o poder do Evangelho não nasce de homens sábios ou poderosos, mas de fracos e incapazes que nas mãos de Deus se tornam verdadeiros gigantes. Eu e você podemos ser um deles.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sábado, 22 de fevereiro de 2020



ALEGRIA ARTIFICIAL OU VERDADEIRA?

“Mas agora vou para ti. E digo isso enquanto
 estou no mundo para que eles (os discípulos)
tenham a minha alegria em plenitude” (João 17:13)

A alegria destes dias de carnaval é artificial, ou seja, passageira e dolorida. Tudo o que é falso tem pouca durabilidade, assim ela é. É conhecida como festa popular, e muitos admitem consequências imprevisíveis que serão lamentadas por muito tempo.

A licenciosidade anda à solta, e em nome da festa tudo é admitido: sexo, drogas, vandalismos, brigas e confusões, assassinatos e mortes. Famílias são atingidas, lares perdem sua estrutura, e filhos não respeitam aos pais. Tudo vira de cabeça para baixo e a confusão se estabelece.

Os péssimos resultados são noticiados pelos veículos de comunicação, durante, ou logo após, com estatísticas assustadoras que tudo comprovam.  

Entretanto, há uma alegria que não é artificial, que não tem um prazo determinado, e cujos resultados produzem um bem estar duradouro. É a alegria que vem de Deus, portanto,  plena e perfeita.

Para alcançar essa alegria plena, não há um local específico, muito menos exigências intransponíveis, mas tão somente fé depositada na pessoa de Jesus Cristo. Na sua oração intercessória, pouco antes de caminhar para a cruz, assim falou com o Pai: “Mas agora vou para ti. E digo isso enquanto estou no mundo para que eles (os discípulos) tenham a minha alegria em plenitude” (João 17:13). Quando Jesus ocupar o coração das pessoas, as alegrias artificiais serão banidas e perderão o seu brilho, pois Jesus preencherá todos os espaços do coração.  

A Palavra de Deus nos ensina que a alegria é um dos gomos do fruto do espírito. Os demais são: amor, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, amabilidade e domínio próprio (Gálatas 5:22,23). As festividades carnavalescas e todas as demais que excluem a pessoa de Jesus são incapazes de produzir tal fruto com seus gomos deliciosos.

Ainda é tempo para buscar a alegria verdadeira e não artificial, cujo fim só produz desapontamentos. Faça a prova. Confesse a Jesus como Senhor e Salvador e ele perdoará seus pecados. Assim escreve o apóstolo João: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (I João 1:9)

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©.





sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

COMO DIMINUIR ATÉ ZERAR NOSSA ANSIEDADE



"Considerai os lírios, como crescem;
não trabalham, nem fiam;
contudo vos digo que nem mesmo Salomão,
em toda a sua glória, se vestiu como um deles". (Lucas 12:27)

O assunto sobre os lírios e os corvos, surgiu logo após um homem procurar Jesus para ajudá-lo na partilha de uma herança com seu irmão.   Em seguida, para ilustrar seu ensino, contou-lhes a parábola do rico insensato. Um homem que gastou sua vida em amealhar grande fortuna, construindo celeiros maiores para armazenar sua abundante colheita. Preocupou-se com o presente e nem sequer pensou na vida futura, com Deus.

Jesus, em seguida, dirige-se aos  discípulos para que tenham uma vida totalmente diferente destes dois homens, com preocupações para ganhos materiais, com tanta ansiedade que lhes tiravam  a paz. Jesus quer ensinar-lhes que Deus cuida dos seus filhos, suas necessidades, sua saúde, negócios, coisas que nos tornam ansiosos e que muitas vezes nos roubam a paz.

Com isto, Jesus não ensina que devemos cruzar os braços, esperar as providências divinas, mas, sim, entregar a Deus toda nossa ansiedade, pois ele cuidará de nós. E o apóstolo Pedro assim escreve em sua primeira carta: “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.(I Pedro 5:7)

Quantas vezes falhamos no quesito “ansiedade”, pois vivemos dentro de um sistema que nos envolve nas vinte e quatro horas do dia. Desde as simples preocupações às maiores, quando menos esperamos, estamos ansiosos, perdemos o sono e nossa paz vai por água abaixo.

Daí vem o ensino de Jesus: os corvos, aves repugnantes, que nada fazem para seu sustento, são cuidados por Deus e não morrem de fome. (Lucas 12:24). E num outro extremo estão os lírios, flores delicadas e apreciadas, que também nada fazem para conservar sua beleza, e são ornamentadas por Deus. E Jesus conclui: “...nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles”.  “Se, pois, Deus assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais vós, homens de pouca fé”, (Lucas 12:27,28);

A lição se aplica a mim e a você. Valemos mais que as aves, e como nascidos de novo refletimos a beleza de Cristo. Então, descansemos na certeza de que Deus, assim, cuidará de cada um de nós. 

Oremos para que Ele aumente nossa fé e que abra os nossos olhos para tais verdades. Só assim teremos reduzidas nossas ansiedades até zerá-las. Assim escreve o autor deste belo hino: “Mesmo como os lírios crescem aos cuidados do Senhor, eu descanso em Jesus Cristo e no seu imenso amor” (Aubrey W.Price – Hinos e Cânticos 366).

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sábado, 8 de fevereiro de 2020

COMO VOCÊ OFERTA AO SENHOR?


   
Receberam de Moisés todas as ofertas que os israelitas
tinham trazido para a obra de construção do santuário.
E o povo continuava a trazer voluntariamente ofertas,
manhã após manhã.(Êxodo 36:3)
 
Os versículos desta meditação são notáveis, pois informam com todos os detalhes a disposição dos israelitas em atender ao pedido de Moisés. Deus lhe dera todas as instruções necessárias para a construção do tabernáculo que foi prontamente obedecida.  E então, passou a seguinte ordem a toda a comunidade: “Foi isto que o Senhor ordenou”.( Êxodo 35:4). Portanto, todo o material necessário foi ofertado pelo povo. O texto nos diz que o povo trazia suas ofertas voluntariamente, “manhã após manhã”.


Lições preciosas podemos extrair deste povo, que podem ser aplicadas a cada um de nós. Devemos contribuir para a obra do Senhor com nossas ofertas, e com alegria, pois o Senhor ama a quem assim dá, conforme escreve o apóstolo Paulo: “Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama a quem dá com alegria” (II Cor.9:7).  Muitas vezes somos mesquinhos e entregamos a Deus aquilo que sobra de nossos ganhos, e que muitas vezes são verdadeiras esmolas.

Paulo, escrevendo aos crentes de Corinto, ressalta a alegria deles em contribuir para ajudar seus irmãos empobrecidos de Jerusalém. “No meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em rica generosidade”.(II Cor.8:2) .

Voltando ao nosso texto, descobrimos algo extraordinário: Os que estavam envolvidos na obra informaram a Moises que “o povo está trazendo mais do que o suficiente para realizar a obra que o Senhor ordenou”. Assim, o povo foi impedido de trazer mais, pois o que já haviam recebido era mais que suficiente para realizar toda a obra que o Senhor ordenou.

Para Deus que criou o universo do nada, bem poderia ter construído o tabernáculo e seus utensílio tão somente pela sua palavra. Mas, não. Deus se alegra em ver o interesse do seu povo em cooperar com a obra. Assim, o mesmo se dá em nossos dias, pois Ele usa os recursos de seus filhos para abençoar sua obra. Seria bom que todos contribuíssem de maneira liberal, com abundância e generosidade, à exemplo dos israelitas e dos cristãos das igrejas da Macedônia.

Somos instruídos pela sua Palavra a contribuir: “No primeiro dia da semana, cada um de vocês separe uma quantia, de acordo com a sua renda, reservando-a para que não seja preciso fazer coletas quando eu chegar” (I Cor.16:2).Não há qualquer porcentagem determinada para que ninguém fique limitado à mesma, mas que seja generosa, e assim, abundante será a obra do Senhor.

Então, que tal rever nossa atitude para com as ofertas que separamos para o Senhor? São dignas dele? Exaltam o seu nome? Abençoam sua obra?

Não estamos mais construindo “tabernáculos”, mas alcançando vidas que serão salvas pela mensagem do Evangelho, levada pelos pés dos mensageiros do Senhor que devem ser sustentados por nossas ofertas.  É tempo de mudar.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©



sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

VOCÊ É UMA PESSOA VITORIOSA?


 “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória
 por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.
Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes,
e que nada os abale, Sejam sempre dedicados à obra do Senhor,
 pois vocês sabem que, no Senhor,
o trabalho de vocês não será inútil”. (I Cor. 15:57,58)


Quem não gosta de vitória, na vida pessoal, nos negócios, nos estudos, e em tantas outras áreas? Sem dúvida transforma a vida dos que a saboreiam. Estampam no rosto suas marcas e facilmente todos percebem o grau de satisfação que a vitória traz.  

O apóstolo Paulo, quase na reta final da sua primeira carta aos cristãos da cidade de Corinto, ergue um monumento que é o capítulo quinze. Começou escrevendo àquela igreja, e suas palavras denotavam nuvens escuras sobre seus membros. Talvez tenham causado neles muita tristeza, mas por certo trouxeram excelente ensino. Ao chegar neste capítulo majestoso, defende a ressurreição atacada pelos falsos mestres que tentavam perverter a fé de muitos daquela igreja.


Ainda hoje a ressurreição é vista com reservas por muitas pessoas, que preferem a reencarnação, sem qualquer base nas escrituras e jamais ensinada por Jesus Cristo. E o apóstolo assim escreve: “Se não há ressurreição dos mortos, então nem mesmo Cristo ressuscitou; e, se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm.”(I Cor.15:13,14)

Os cristãos de Corinto podiam caminhar com essa vitória nas suas vidas, estampar nos seus rostos uma alegria santa, e permanecer firmes e inabaláveis. Podiam trabalhar para Cristo certos de que seus esforços não seriam inúteis.

E nós? Eu e você, ostentamos essa vitória em nossas vidas, e assim nos tornamos felizes em nosso dia a dia? Que não nos esqueçamos das palavras do apóstolo João: “O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (I João 5:4).

Então, você é uma pessoa vitoriosa? Eu, com certeza, sou.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©




sexta-feira, 24 de janeiro de 2020


BODAS DE OURO – PRESENTE DE DEUS

 ”Quem encontra uma esposa encontra algo excelente; 
recebeu uma bênção do Senhor” (Prov. 18:22)



A data de hoje, 24 de janeiro, é deveras especial para mim. Há exatos cinquenta anos casei-me com minha esposa Fátima. Vieram dois filhos, um genro, uma nora e três maravilhosos netos. Acumulamos nestes anos muitas histórias tristes e alegres, e lágrimas foram derramadas. Entretanto, tenho plena certeza de que o preceito bíblico se completou em minha vida: ”Quem encontra uma esposa encontra algo excelente; recebeu uma bênção do Senhor” (Prov. 18:22). E a bênção maior, depois da salvação de Cristo, foi ter encontrado este tesouro precioso.

24/01/1970
Em todos estes anos procuramos viver no temor do Senhor, apesar de nossas imperfeições, levando nossos filhos ao conhecimento de Jesus como único e verdadeiro Salvador, e tudo o que aprendemos de nossos pais,  transmitimos aos nossos amados filhos, nas palavras de Asafe, escritor do Salmo 78: “...O que ouvimos e aprendemos, o que nossos pais nos contaram, não os esconderemos dos nossos filhos; contaremos à próxima geração os louváveis feitos do Senhor, o seu poder e as  maravilhas que fez” (vers.2-4)

E assim temos feito nestes cinquenta anos, contando aos nossos filhos o que Deus tem feito às nossas vidas, e por certo, eles, por sua vez, contarão aos seus filhos as maravilhas que Deus fez e sempre fará.

Portanto, desejo louvar ao Senhor nas palavras do salmista: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios” (Salmo 103:1-2).

Que nosso Bendito Pai nos conserve com saúde e com disposição, para continuarmos desfrutando a companhia um do outro, e juntos rendendo a Deus toda a gratidão.

                                                                    Que assim seja.






  

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

ÓRFÃOS, JAMAIS.


  
“Não os deixarei órfãos: voltarei para vocês.
Dentro de pouco tempo o mundo já não me verá mais;
vocês, porém, me verão.
Porque eu vivo, vocês também viverão”. (João 14:18,19)


A orfandade de um pai ou de uma mãe é bastante triste, pois os laços afetivos são totalmente cortados, e quase sempre a estrutura familiar se desmorona. Quantas vezes deparamos situações extremamente tristes, com notícias de pais que morreram deixando filhos ainda pequenos.

O texto de nossa meditação nos dá um panorama maravilhoso de Jesus, preparando seus discípulos para a separação. Jesus sabia perfeitamente que sentiriam sua falta, pois não mais teriam aquela companhia de todos os dias, ora no monte em oração com Ele, no barco atravessando aquelas águas, enfrentando a fúria da tempestade, no deserto alimentando a multidão, e tantas outras experiências inesquecíveis. 

Então, Jesus transmite sua mensagem de despedida: “Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês”.  Começou apaziguando seus corações, dizendo-lhes que na casa de seu Pai havia muitos aposentos, e que quando lá chegasse, prepararia um lugar para cada um deles. Agora os anima com esta promessa radiante. Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês”. Havia uma esperança consoladora, que Ele voltaria para eles.

Nas separações causadoras de orfandade não há a mesma esperança, pois ninguém voltará para fazer companhia aos órfãos. Impossível. O ser humano, conforme determinação de Deus, morre uma única vez e depois disso enfrenta o juízo ( Hebreus 9:27) . Mas Jesus bem poderia fazer tal promessa, pois Ele é o autor da vida, o Deus de carne e osso.

Sua promessa foi cumprida no dia de Pentecostes, quando Ele voltou na pessoa do Espírito Santo, que uma vez acolhido em seus corações, lá ficou e ficará para sempre. Um dia voltará literalmente aos seus discípulos, e a todos quantos creram nele como Salvador, para leva-los à morada celestial.

Entretanto, Jesus deixa bem claro que o mundo (os que não creem nele) não mais o verá, mas seus discípulos, sim, pois ele vive (fato de sua ressurreição para nunca mais morrer), e nesta certeza seus discípulos viveriam também.

Como alegra os corações de seus verdadeiros filhos, seus discípulos, ainda nos dias de hoje. Além de desfrutarmos sua presença na pessoa do Espírito Santo, um dia o veremos face a face na eternidade. Não somos órfãos, sem direção, desolados, mas confiantes, pois nosso Redentor vive e nós viveremos, também, com Ele por toda a eternidade.

Então, você tem esta gloriosa esperança? Creia nele e o receba como seu Senhor e Salvador, pois assim sua presença em seu coração, na pessoa do Espírito Santo, dará outro sentido à sua vida.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©





sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

A LUZ QUE NÃO PODE FALTAR


“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra,
e luz para o meu caminho”.(Salmo 119:105)

Os dias atuais não trazem qualquer alegria para todos nós, mas um misto de tristeza e sofrimento. A violência aumenta assustadoramente, e crimes atrozes são cometidos sem a menor compaixão. Os assaltos se tornaram rotina e nada intimida os assaltantes que agem à luz do dia. E assim poderíamos listar uma enormidade de ocorrências, desde os mais altos comandos da nação, até às mais simples pessoas, querendo se aproveitar de situações, tomando o que não lhes pertencem. Um quadro deveras assustador.

Olhando para a palavra de Deus, a Bíblia sagrada, encontramos situação semelhante nos tempos bíblicos. Nos dias de Noé, este era o olhar de Deus: “A terra, porém, estava corrompida diante de Deus, e cheia de violência. Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra”.(Gen. 6:11,12)

Entretanto, Deus sempre desejou mudar o coração do homem, nas palavras do profeta Ezequiel:  E lhes darei um só coração, e porei dentro deles um novo espírito; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne, para que andem nos meus estatutos, e guardem as minhas ordenanças e as cumpram; e eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus”.(Ezequiel 11:19,20),

Enquanto o coração de pedra não for removido, o que somente será possível pelo milagre da conversão, o homem continuará sendo mau e pervertido. Precisamos urgentemente da luz da palavra de Deus, que iluminará o caminho dos homens e eles seguirão em direção à cruz onde Jesus sofreu e foi crucificado, pagando nossos pecados. O salmista já possuía o segredo: ” Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho”.(Salmo 119:105) Quando o ser humano entender que a luz da salvação é o suficiente, o seu coração será transformado e seu caminho  abençoado.

Portanto, ainda há esperança. Não nas organizações criadas para o bem estar do ser humano, mas na Palavra de Deus, que uma vez apropriada, fará seu papel de transformação imediata e abençoada. 

Quando a luz de Cristo que resplandece nos corações dos que já lhe pertencem, impactar outas pessoas, sem dúvida o quadro será outro, e muitas vidas serão abençoadas,

Que assim seja

Orlando Arraz Maz®

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

DEUS CAMINHA À NOSSA FRENTE


  
“Sejam fortes e corajosos.
Não tenham medo nem fiquem apavorados por causa deles,
pois o Senhor, o seu Deus, vai com vocês;
nunca os deixará , nunca os abandonará”(Deut. 31:6).

Como uma rodovia coberta pela neblina, assim se apresenta o ano novo para nós. Não podemos imprimir velocidade, pois muita cautela se faz necessária. Caso contrário graves acidentes podem acontecer com consequências tristes.

Como é compensador saber que, se de fato não podemos enxergar a “rodovia”, Deus vai à nossa frente, assim como foi com o povo de Israel na travessia do Jordão. E esta foi a mensagem de Moisés: “Sejam fortes e corajosos. Não tenham medo nem fiquem apavorados por causa deles, pois o Senhor, o seu Deus, vai com vocês;  nunca os deixará , nunca os abandonará”(Deut. 31:6).

E logo em seguida, Moisés anima Josué com as mesmas palavras: “O próprio Senhor irá à sua frente e estará com você; ele nunca o deixará, nunca o abandonará. Não tenha medo! Não se desanime! (Deut.31:8).  

Claro que teremos dias sombrios, como um céu sem nuvens, e que por certo virão com lágrimas. Talvez sejamos acometidos por tristezas, doenças, perdas de pessoas queridas, e tudo encobrindo o caminho à nossa frente. Não nos esqueçamos:  Deus vai conosco, nunca nos deixará e nem nos abandonará. Que promessa confortante que deve nos animar e alegrar nosso coração. O povo de Israel passou o Jordão com Josué marchando à frente com eles.

Que possamos caminhar sem medo os dias deste ano, na certeza de que Deus, com seu amor, vai à frente. Assim nos garante sua Palavra, na oração do salmista: “Esteja sobre nós o teu amor, como está em ti a nossa esperança” (Salmos 33:22)

Quantos que começaram este ano sem esperança, com temores infindos dentro do coração, e nossa oração é que confiem no Senhor Deus, que o recebam como Salvador, e por certo atravessarão o “Jordão” sem molhar os pés.

E o apóstolo Paulo, ao escrever aos cristãos de Roma, os anima com estas palavras: “Que o Deus da esperança os encha de toda a alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança pelo poder do Espírito Santo” (Rom. 15:13)

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©


sábado, 28 de dezembro de 2019

MEUS PROJETOS PARA 2020 OU OS PROJETOS DE DEUS?




"Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; 
planos de paz, e não de mal, 
para vos dar um futuro e uma esperança".(Jeremias 29:11)


Logo as luzes deste ano serão apagadas, e um novo ano se aproxima totalmente encoberto aos nossos olhos, cujas portas serão abertas aos poucos, impedindo nossa visão total. É Deus com suas mãos na maçaneta e só ele, mais ninguém, que vai abri-las para todos nós.

Talvez muitos projetos ficaram ao longo do caminho, e não conseguimos realizá-los, e chegamos ao final do ano totalmente frustrados. Pode ter sido uma corrida todos os dias, um curso bastante sugestivo, uma leitura bíblica diária, e assim, uma lista imensa poderíamos fazer, onde quase nada concluímos.

Deus, também, tem projetos para todos nós, e jamais deixou de executá-los. O profeta Jeremias recebeu de Deus uma profecia ao povo de Israel, para o final dos anos de cativeiro, demonstrando seu cuidado que se aplica a todos nós. Havia planos excelentes para eles, e os mesmos são concedidos a cada um de nós.

Os projetos de Deus não ficam pelo caminho ou são esquecidos, pois ele é fiel em executá-los. Estaríamos perdidos se Deus agisse como nós.

Quais são seus projetos? Notem o que Ele mesmo diz:  ”Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança”.(Jer. 29:11)

São planos de paz. Não a paz que tanto falam os governantes, que mal começa e logo acaba, ou que fica somente nas intenções. A paz de Deus é possível porque Ele enviou seu filho, o Príncipe da paz, que caminhou entre nós e declarou: “ Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se turbem os seus corações, nem tenham medo” (João 14:27).

Planos onde o mal não existe, pois Deus nos ama. E seu amado filho é a prova do seu amor para com todos, pois por amor morreu na cruz e apagou todos os nossos pecados.

Planos que nos garantem um futuro. Jesus prometeu preparar moradas no céu, e um dia buscar aqueles que o confessaram e creram nele como Senhor e Salvador. E esse projeto será cumprido, pois Ele é fiel.

Planos que nos transmitem esperança. Nada de tristeza, de desânimo, pois nossa fé está depositada num Deus de esperança. O apóstolo Paulo ao escrever sua carta aos cristãos romanos, assim se expressa: “Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo” (Rom. 15:13)

Então, temos ou não temos razões para enfrentar o novo ano, confiando nesse Deus que tem planos perfeitos para todos os que o amam?  Nossos planos e projetos são fadados ao abandono e esquecimento, mas os planos de Deus são perfeitos e visam o nosso bem estar.

Que tal buscarmos agora mesmo a face de Deus, pois é ele quem nos aconselha: “Então me invocareis, e ireis e orareis a mim, e eu vos ouvirei” (Jer. 29:12). E ainda nos garante: “Buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração”(Jer. 29:13)

Só assim nosso ano novo será abençoado e feliz.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sábado, 21 de dezembro de 2019

O VERDADEIRO NATAL


 
 Mas o anjo lhes disse: “Não tenham medo.
Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria,
que são para todo o povo:
Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador,
que é Cristo o Senhor” (Lucas 2:10,11)

Natal é tempo de alegria. Mas que tipo de alegria? É euforia pelas festas, pela reunião com amigos festejando, pelo recebimento de presentes, pelo Papai Noel ou pelas comidas especiais?

Quando lemos sobre o nascimento de Jesus, descobrimos uma alegria totalmente diferente. A alegria do anjo escolhido para transmitir aos pastores  “novas de grande alegria”, dirigidas a todo o povo. Tratava-se do nascimento de um menino descrito como: Salvador, Cristo, Senhor.

Em seguida, com a mesma alegria, “de repente, apareceu junto ao anjo grande multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor” (Lucas 2:14)

Ante a majestosa contemplação, os pastores não perderam tempo e encontraram o menino deitado na manjedoura, e os que ouviram a história da anunciação contada por eles, ficaram admirados. A alegria dos pastores foi tão grande que passaram a glorificar e louvar a Deus pela notícia abençoadora. (Lucas 2:20).

Assim, esta deveria ser a alegria do natal, mas lamentavelmente não é a mesma do anjo, da milícia celestial e dos pastores. Há muito se perdeu o verdadeiro sentido do natal, e o Cristo, Senhor e Salvador, relegado a um plano inferior. O Papai Noel e sua história ganha destaque entre as famílias, e muitas crianças se alegram com ele, e desconhecem o verdadeiro natal.

O Natal de Jesus Cristo deve ser comemorado com muita alegria, pois Ele veio para ser o Salvador, Cristo e Senhor. Não há nada de errado nas comemorações, desde que sejam voltadas para o verdadeiro sentido do Natal, pois Jesus veio para morrer e dar a sua vida na cruz, para tornar-se o Salvador de todos os que creem. E aí reside toda a nossa alegria.

Que este Natal seja diferente de todos os que já passaram, e que a alegria seja contagiante em todos os corações. Jesus nasceu!

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

sábado, 14 de dezembro de 2019

MILAGRE? SORTE? COINCIDÊNCIA?




“Coragem.! Sou eu! Não tenham medo” (Marcos 6: 45-52)

A multiplicação dos pães e peixes foi um milagre extraordinário, e, entre tantos outros, vem provar o poder do Senhor Jesus. Os discípulos, presentes neste dia, apenas apresentaram suas desculpas, sugerindo que para alimentar a multidão deveriam gastar muito dinheiro. A solução que encontraram era despachar o povo  para que comprassem alimentos nos campos e povoados vizinhos. E Jesus, mostrando compaixão, realizou o milagre, e com cinco pães e dois peixes alimentou a multidão. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e ainda sobraram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe.

O evangelista Marcos relata que em seguida os discípulos foram para Betsaida, pelo mar, e Jesus permaneceu despedindo a multidão, e mais tarde subiu ao monte para orar. Ao descer, vendo a dificuldade dos discípulos em remar devido aos ventos contrários, foi ao encontro deles andando sobre as águas.   Pensaram que fosse um fantasma, ficaram aterrorizados e gritaram.  E Jesus lhes disse: “Coragem, sou eu, não tenham medo”. E o vento se acalmou.

Devemos notar que são relatados três milagres extraordinários: a multiplicação dos pães, Jesus andando sobre as águas e a calmaria dos ventos. E Jesus bem observou: não entenderam o milagre dos pães e seus corações estavam endurecidos.

O milagre dos pães seria a chave para os discípulos entenderem que não era um fantasma andando sobre as águas, mas sim, aquele que alimentou mais de cinco mil pessoas, com a pequena provisão. O Deus manifesto em carne entre eles.

Quantas vezes incorremos no mesmo erro dos discípulos. Somos abençoados com milagres todos os dias, ora nos afazeres domésticos, ora no trânsito, no trabalho, na escola ou na faculdade, e não descobrimos a presença de Jesus.  Daí, como eles, temos nossos corações endurecidos.

Que possamos nos apropriar das lições deixadas por Jesus, e aprender com os erros dos discípulos. Esqueceram-se do milagre dos pães  rapidamente, e que em outra ocasião acalmou a tempestade, e agora, andando sobre as águas.

Que não tenhamos corações endurecidos, mas, sim, receptivos para atribuir ao nosso Salvador todos os milagres. Não são meras coincidências ou sorte, mas  sim, manifestações reais do poder e do amor de Jesus.  

Que nossa oração seja igual ao pedido feito pelo pai do menino possesso, curado por Jesus: “Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade” (Marcos 9:22-24)

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©