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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A PRAÇA CELESTIAL





E mostrou-me o rio da água da vida claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.

No meio da sua praça, e de ambos os lados do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a cura das nações.

Ali não haverá jamais maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão, e verão a sua face; e nas suas frontes estará o seu nome.

E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de luz de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumiará; e reinarão pelos séculos dos séculos.
Apocalipse 22:1 a 5

 Sentar-me-ei na praça celestial,
Extasiado ante seu esplendor,
Longe das mágoas, do sofrer, do mal,
E com Jesus, meu terno Salvador.
Bem perto, toda formosa e florida,
Vem encantar-me a árvore da vida,
Que dá seus frutos no devido tempo,
Sem falhas e sem qualquer contratempo.
 Sentar-me-ei na praça celestial,
Onde corre o rio cristalino.
É manso e suave e claro qual cristal,
E tem um som perfeito como um hino.
E lá no alto, belo e sobranceiro,
Avisto majestoso, reluzente,
O trono de Deus e do Cordeiro,
Jesus, que vive e reina eternamente.

Sentar-me-ei na praça celestial,
Com um corpo de luz, já transformado,
Lá terei novo canto triunfal,
Ao Rei, meu Salvador glorificado.
Neste país eu servirei contente,
Aquele que por mim morreu na cruz.
E viverei cantando alegremente,
Hinos de triunfo ao meu Rei Jesus.

Sentar-me ei na praça celestial
Banhado pela luz do Salvador,
Que ilumina  com força sem igual,
Mais forte do que o sol em seu fulgor.
Lâmpadas jamais e nem do sol a luz,
Brilharão na praça onde está Jesus
E lá eu estarei o tempo inteiro
Adorando a beleza do Cordeiro.
Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

QUE TIPO DE CONSELHEIRO VOCÊ É?



Não sabemos como o evangelho chegou à cidade de  Colossos, mas pela leitura da carta descobrimos que Epafras foi quem levou as boas novas do evangelho, e ao visitar Paulo na prisão em Roma, participou-lhe alguns problemas que encontrou no seio da novel igreja. E ao voltar, foi o portador desta preciosa carta, que por certo encheu de gozo o coração daqueles cristãos.

Por certo necessitavam das exortações de Paulo, notadamente como proceder na igreja onde muitos convertidos tirados do paganismo traziam em si resquícios de influências danosas, e precisavam com urgência de instrução. Daí a necessidade de “aconselharem-se uns aos outros”. Mas para isto três requisitos indispensáveis precisavam possuir:

A Palavra de Cristo precisava habitar em cada coração. Uma vez convertidos ao cristianismo, levavam uma nova vida que fazia total diferença naquela sociedade tão depravada. Deveriam obedecer a Palavra que lhes foi ministrada, e viver uma vida compatível com a conduta cristã. Em seguida, deveriam ensinar uns aos outros, e em terceiro lugar, admoestar com toda a sabedoria, para em seguida oferecer louvores espirituais com gratidão a Deus, extraídos do fundo do coração.

Hoje não se dá o mesmo, via de regra, no meio evangélico. Há muitos que desejam ensinar e aconselhar outros cristãos, em áreas familiares, comportamentais, financeiras, entre tantas, mas que ainda precisam aprender e mudar sua própria vida. Não são exemplos e nem vivem o verdadeiro evangelho, pois são como os fariseus no tempo de Jesus, verdadeiros sepulcros caiados.

Quando houver sinceridade nos corações, obediência aos ensinos bíblicos, um coração contrito e totalmente inclinado às palavras de Jesus, as exortações e ensinos serão como águas frescas e cristalinas, que resultarão em verdadeiros mananciais de bênçãos. O meio evangélico clama por conselheiros deste tipo, afim de que muitas vidas  aconselhadas sejam abençoadas, com mudanças notáveis, trazendo nos lábios verdadeiros louvores e cânticos espirituais.


Que assim seja.

Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

PARABÉNS!


                
                  



                Celebramos hoje o aniversário de minha esposa Fátima, que completa 68 anos, dos quais aproximadamente 50 ligados um ao outro. Com imensa alegria agradeço a Deus por sua vida, e pela bênção de tê-la conhecido ainda bem jovem. Os anos se passaram, os cabelos embranqueceram, mas as cores da vida permanecem verdejantes, regadas pelo amor um ao outro e que nascem do coração do Senhor Jesus.
                   
              Quero neste dia levantar minhas mãos aos céus, num preito de gratidão, por Deus tê-la conservado para o bem estar de nossa família, constituindo-se numa verdadeira âncora, com seus conselhos, orientações, e sobretudo pela constância de sua oração em favor de todos nós. Tudo isso devo a Deus, um Deus de amor e de bondade, a quem louvo, bendigo e rendo minha adoração. E junto minha alegre voz à do salmista neste dia:Tu és o meu Deus, e eu te darei graças; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei”.(Salmos 118:28).
                   
           Sinta-se abraçada por mim neste dia, e por toda nossa família que te ama bastante.

               Deus a abençoe com toda a sorte das bênçãos materiais e espirituais.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

A PORTA AUTOMÁTICA DOS CÉUS

     





 “Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”.( João 3:3)
O movimento religioso em todos os lugares cresce de forma assustadora. Uma multidão lota as igrejas em busca de melhores condições para esta vida, desde as simples até as mais complexas. E nessa busca desenfreada, orientados por pregadores que se intitulam pastores, bispos, apóstolos, e dezenas de outros títulos, deixam de olhar com seriedade para as palavras de Jesus, e a passos largos se desviam do caminho que conduz aos céus.
Na conversa noturna de Jesus com Nicodemos, um intelectual, membro do sinédrio judaico, e, portanto, um profundo conhecedor das leis de Moisés, ficou bem claro a explicação dada por Jesus: “se alguém não nascer de novo não pode ver o reino de Deus”. Em princípio surgiram algumas dificuldades em seu entendimento, mas pelo seu procedimento mais tarde, junto à cruz de Jesus, pela sua dedicação e amor demonstrados, não restam dúvidas que ele entendeu a mensagem naquela noite.
Milhares de anos se passaram e a mensagem de Jesus em nada mudou. Há necessidade de um novo nascimento, que não é produzido pela vontade do ser humano, mas por Deus. Um nascimento de outra qualidade, e que é só privativo de Deus, que tem a patente e ninguém reúne condições para copiá-la, embora muitos tentem.  
A Bíblia nos ensina que sem a nova vida dada por Deus, estamos mortos em delitos e pecados,(Efes. 2) e neste estado somente o poder de Deus realiza o milagre do novo nascimento. Ele  fala com mortos e os tais ressuscitam,  como aconteceu com Lázaro morto há quatro dias (João 11).  
A “porta automática” de entrada nos céus  só abre para os que possuem esta nova vida.
Quando as pessoas deixarem de buscar recursos materiais, vantagens e benefícios para esta vida, e ouvirem a voz de Deus, terão uma nova vida que está escondida com Cristo em Deus (Colos.3:3)
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

RECURSOS INESGOTÁVEIS




“Nada tenho cozido; somente
 um punhado de farinha numa panela, 
e um pouco de azeite numa botija...
e dois gravetos”... (I Reis 17: 8 a16)

 A vida do profeta Elias é repleta de instrução. Depois de ter sido sustentado por uma ave repugnante, saciado sua sede num ribeiro que depois secou, recebe novas instruções da parte de Deus.

Deverá viajar para uma cidade chamada Sarepta onde encontrará uma viúva, que providenciará sua alimentação. Por certo ela já havia recebido essa ordem da parte de Deus, talvez por um sonho ou uma visão.

Mais uma vez a fé do profeta vai ser provada por Deus, não mais através do corvo, mas por uma viúva com um filho, extremamente pobres.

Elias não questiona tal ordem nem apresenta uma saída melhor, mas simplesmente obedece. Diz o texto: “Levantou-se e foi para Sarepta”.

Quantas vezes sou levado a impor minhas condições, diante das determinações divinas reveladas por Deus em sua Palavra. As minhas “razões” vão à frente e minha lógica barata quer vencer.

Talvez eu argumentasse com Deus: “Senhor, como uma pobre viúva vai me sustentar?” E se soubesse de antemão que tinha um filho, por certo seria mais incisivo: “Senhor, viúva, pobre e com um filho para me sustentar, como”?

Que lição extraordinária podemos tirar, tanto da pobre viúva, como do profeta de Deus. 
         
Da viúva que poderia ter respondido: “Senhor, o pouco que tenho mal dá para mim e meu filho, quanto mais para uma terceira pessoa?  Entretanto, ao amanhecer lá vai ela à procura de lenha para sua derradeira provisão.  

Ambos, o profeta e a mulher, obedeceram sem reservas, sem argumentações frívolas e foram tremendamente abençoados.
         
Certa vez Jesus ensinou aos seus discípulos sobre o galardão daqueles que recebem um profeta: “Quem recebe um profeta no caráter de profeta, receberá o galardão de profeta”(Mateus 10:41).

Precioso galardão recebeu a mulher em obedecer a ordem de Deus e cumprir as exigências do profeta: “Foi ela e fez segundo a palavra de Elias, assim comeram ele, ela e a sua casa muitos dias”.
         
Que esta lição tão majestosa sirva para me instruir e tornar minha fé forte e valorosa, e que ao receber a ordem de Deus que me vem através da sua Palavra, não me atreva a argumentá-la, mas obedecê-la prontamente.
         
Somente sob uma obediência sem reservas, Jesus Cristo que é o pão da vida será alimento farto ao meu coração, e a unção do Espírito Santo será uma fonte inesgotável de alegria.

Que assim seja.


Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

O DIA DA ANGÚSTIA






Nunca se falou com tanta frequência sobre o câncer nestes últimos tempos.  Quer seja pela mídia falada ou escrita, ou entre as famílias. Por certo, há alguém que já perdeu um parente, um amigo, ou um conhecido, vítima desta terrível enfermidade.

A simples notícia dada pelo médico, após a leitura dos exames realizados, é o suficiente para desestabilizar a pessoa. Alguns custam a acreditar, outros caem em profunda depressão, e ainda há aqueles, embora raros, que partem para a luta confiantes na vitória.

Pensando em muitos conhecidos ou amigos que estão passando por este vale profundo de dor, veio à mente o texto desta meditação, na esperança de que sejam ajudados em suas tristezas:

invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás”

O salmista apresenta um quadro bem nítido dado por Deus para confortar o coração daqueles que sofrem.

Primeiramente, a Ocasião: “O dia da angústia”. Para muitos é o dia da doença, um dia que jamais pensaram passar. Para outros, o dia que deixaram de seguir com seus passos, e agora precisam que outros os transportem. Entretanto, não há qualquer informação do que se refere o “dia da angústia”. Não menciona uma determinada doença, pois todas se encaixam perfeitamente no texto.

O dia da angústia pode ser atribuído, também, ao fracasso de um negócio, à pobreza extrema, à fome, à perda dos bens, e ainda da culpa pelos nossos pecados. Portanto, é de vasta e interminável aplicação ao termo.

Em segundo lugar temos a Ordem: “Invoca-me”.  Temos nesta ordem um duplo valor: falar com alguém sobre a nossa dor, abrir o nosso coração e derramar nossas lágrimas, num profundo desabafo. Mas há o outro lado: quem nos mandar invocar é Deus. Ele quer participar das nossas aflições e dores. Ele quer ouvir, melhor do que ninguém, a nossa fraca voz. “Invoca-me”. Ele não menciona quantas vezes, nem nos manda preparar  uma corrente de oração. Devemos, sim, invocá-lo, como um filho que chora nos braços da mãe, à espera que sua dor se vá. Quantos já se cansaram de “invocar” sem aparentes resultados, e se esquecem que a ordem é “invocar” sempre. De um jeito ou de outro a libertação virá, com certeza, e a bênção para o coração será imensa, pois quem nos manda invocar é Deus.

Em terceiro lugar vem a promessa: “Eu o livrarei”. Não “talvez”. Aqui não reside dúvida, tudo é positivo. Também não marca uma data específica. Nós, humanos, geralmente estabelecemos datas para nossos compromissos, lazer, férias etc. Deus não determina o tempo do livramento. Também a promessa de Deus não informa como virá a libertação, embora no nosso coração já tenhamos o seu perfil. É certo que Deus tenha algo melhor para nós. Entreguemo-nos a Ele que sabe perfeitamente “como” e “quando” dará sua libertação, restando-nos descansar na sua promessa: “eu o livrarei”.

Por último temos o plano. “Tu me glorificarás”. Quando Deus nos liberta ele o faz de tal forma que é glorificado  durante e depois do dia da angústia. Quando na nossa fraqueza pensávamos em estar abandonados, a libertação chegou e agora usamos os nossos lábios para glorificá-lo. Para todo o que crê, esse dia é cercado pelo cuidado, poder e graça de Deus: “Invoca-me”. “Eu te livrarei”. “Tu me glorificarás”.

Entretanto, para o que duvida do poder de Deus, o dia da angústia que virá mais cedo ou mais tarde,  pode ser um dia de cruel desespero. Portanto, o caminho é voltar-se para os braços de Jesus, confessar e arrepender-se dos seus pecados, e receber o seu perdão.

Encare, assim, o dia da angústia sem medo.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sábado, 22 de outubro de 2016

RECEITA DE DEUS - LEGIVEL PARA TODOS




Os receituários médicos muitas vezes são confusos, com letras difíceis de serem entendidas. Já soube de casos que nem o próprio médico, no dia seguinte, conseguiu decifra-las. Nesta semana recebi uma e não consegui lê-la. Para não dizer que estou exagerando, vai uma foto dela.


Logo veio à minha mente se Deus nos mandasse suas “cartas” cheias de garranchos, o que seria de nós para lê-las? Quanta confusão e quantos remédios mal prescritos?

Tudo isso não passa de conjectura, pois Deus escreve palavras de modo claro. Até hoje os recados de Deus podem ser lidos por todos, adultos e crianças, sem deixar qualquer dúvida.

Certa feita o profeta Habacuque recebeu uma mensagem de Deus, e nela vemos seu cuidado para que todos pudessem lê-la, mesmo os que passavam correndo, apressados. “Então o Senhor me respondeu e disse: Escreve a visão e torna-se bem legível sobre tábuas, para que a possa ler quem passa correndo”. Noutra versão “Escreve claramente a visão em tabuinhas, para que se leia facilmente” ”(Habacuque 2:2)

O Médico dos médicos escreve de forma bem legível, nos nossos corações, não com tinta, mas com o Espírito de Deus: “Vocês demonstram que são uma carta de Cristo, resultado do nosso ministério, escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de corações humanos.”(II Cor.2:3)

Já imaginaram se o texto a seguir transcrito, dentre todos os inseridos nas Escrituras, chegassem até nós incompreensíveis?  “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve”.(Mateus 11:28).

A “Carta de Deus” circula no mundo inteiro, conforme relatório abaixo, que achei bastante interessante, publicado pela “Ultimato” em 16/05/2013:

A Bíblia já pode ser lida em 2.544 idiomas

“O Relatório Mundial de Tradução de Escrituras, publicado pelas Sociedades Bíblicas Unidas (SBU) informou que até 31 de dezembro de 2012 já foram registradas publicações do texto bíblico em 2.544 diferentes línguas: 1.249 Novos Testamentos, 810 porções bíblicas e 485 Bíblias completas. Em 2012, foram publicadas 27 edições inéditas do texto bíblico, entre as quais 15 edições do Novo Testamento em idiomas como o Balanta (Senegal) e o Paranan (Filipinas) e no dialeto Mardini (Turquia).

Louvado e engrandecido seja Deus, amoroso e terno, que nos faz entender suas palavras, para que tenhamos vida em abundância – vida eterna.

Que assim seja


Orlanfo Arraz Maz©

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

O OLHAR DE JESUS




É notável a diferença entre o olhar de Jesus e o olhar dos homens.

Nós, nascidos em pecado, nos habituamos desde cedo ao pessimismo, ao desprezo e à desconfiança. Ajustamos o foco sobre as fraquezas, defeitos, explorando detidamente o lado mesquinho e hipócrita das pessoas.

Jesus Cristo, a expressão viva do amor de Deus, não segue este padrão, quando examinamos sua maneira de olhar nas páginas do Evangelho.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

O COMPUTADOR E O SERVO DE DEUS

                                
O computador, como todo o invento, sendo bem usado será de grande utilidade, com benefícios incontáveis, facilitando o trabalho de muitos, especialmente os que se esforçam no serviço de Deus, nas igrejas.

Na internet há informações preciosas para mensagens e estudos, pesquisas diversas, dados geográficos, entre outras; nos e-mails e “whatsApp”,  troca de  ideias com outros irmãos, avisos urgentes, etc.; nos cadastros dos membros da igreja, visualizações de  dados importantes e necessários; para o tesoureiro, lançamentos corretos para o balancete e por aí afora  há uma listagem inesgotável de utilidades.

Mas o computador não supre outros afazeres do servo de Deus, como as dificuldades do jovem arredio às coisas do Senhor, da irmã idosa que não pode comparecer ao culto por causa do seu reumatismo; do casal em desavença, do viúvo ou da viúva solitária e triste. Nem o telefone poderá ser útil nessas circunstâncias. Somente a presença do homem de Deus é a melhor ferramenta, e sua Palavra o conforto certo na hora certa.

Nas Escrituras há notáveis exemplos de pessoas que foram usadas por Deus, tais como Zenas e Apolo que precisavam do empenho de Tito (Tito 3:12); Paulo do conforto de Epafrodito  (Filip.4:18);Apolo do esclarecimento de Priscila e Áquila (Atos 18:26), Marta e Maria precisavam da presença de Jesus (João 11).

Que o Senhor dê  sabedoria a seus filhos para que saibam usar os recursos que a ciência disponibiliza, sem perder de vista sua presença na vida daqueles que os cercam, levando uma palavra de consolo, de instrução, um abraço amigo e carinhoso.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

JÓ À PROCURA DE DEUS. E VOCÊ?


Ah! Se eu soubesse que o poderia achar!
Então me chegaria ao seu tribunal.
Com boa ordem exporia ante ele a minha causa
e a minha boca encheria de argumentos. ( 23:3-4)


Jó está no auge do seu sofrimento. Sua dor é indescritível, e quem somos nós para censurar suas palavras! Por muito menos, nos queixamos.

Jó lamenta o fato de desconhecer onde encontrar o seu Juiz e o lugar onde se assenta em seu tribunal. Ele desejava expor perante Ele sua queixa e descobrir a razão de tanto sofrimento.

Entretanto, somos mais privilegiados do que Jó, pois temos à nossa disposição recursos em abundância para encontrar o nosso Salvador, e abrir o nosso coração perante Ele. Embora não padecemos do mesmo sofrimento, a gravidade de nossa doença é incomparavelmente maior, pois sem dúvida nos levará à morte eterna.

Jesus nos abriu um novo e vivo caminho que inicia exatamente na Cruz onde morreu. A entrada está franqueada a todos que desejam encontrá-lo pela fé. Lá não precisamos apresentar nossos argumentos, tampouco nossas queixas, mas simplesmente confessar toda nossa incapacidade e o nosso pecado. Ele deixou bem claro para Tomé quando este lhe perguntou como descobrir o caminho: "Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho? Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim".(João 14:5,6).

Hoje não precisamos comparecer perante um Juiz em seu tribunal como pensava Jó. Jesus já se apresentou por nós neste tribunal e foi julgado pelo Pai, mesmo sem cometer pecado. Ele pagou um alto preço dando sua vida, morrendo na cruz. "Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos".(Marcos 10:45).

Então, não há mais desculpas em afirmar que não conseguimos encontrá-lo, pois Deus garante nossa busca: “Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração.  E serei achado de vós, diz o Senhor...”(Jeremias 29:13,14).     

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sábado, 24 de setembro de 2016

A INTEGRIDADE DE JÓ



“Mas ele conhece o caminho por onde ando; se me puser à prova, aparecerei como o ouro. Meus pés seguiram de perto as suas pegadas; mantive-me no seu caminho, sem desviar-me. Não me afastei dos mandamentos dos seus lábios; dei mais valor às palavras de sua boca, do que ao meu pão de cada dia”.(Jó 23:10 a 12) 

Nas Escrituras Jó se tornou um homem bem conhecido devido à sua paciência, frente à perda de seus bens, de seus filhos e de sua saúde. Mas muitos se esquecem da sua integridade.

É bom ter sua paciência, mas melhor ainda é ter sua integridade. E Deus o conhecia muito bem, pois ao referir-se a ele afirma a Satanás: “Reparou em meu servo Jó? Não há ninguém na terra como ele, irrepreensível, integro, homem que teme a Deus e evita o mal”.

Elifaz, um de seus amigos, julga Jó sem conhecer seu coração, pois somente Deus vê o interior. Entre muitas alegações, tenta convencer Jó ao arrependimento, abandonar a injustiça e voltar-se para Deus.  E Jó, então, responde com estas palavras: “Mas ele conhece o caminho por onde ando; se me puser à prova, aparecerei como o ouro. Meus pés seguiram de perto as suas pegadas; mantive-me no seu caminho, sem desviar-me. Não me afastei dos mandamentos dos seus lábios; dei mais valor às palavras de sua boca, do que ao meu pão de cada dia. (Jó 23:10-12).

É assim que Deus vê a Jó. E de fato é um homem íntegro, que deveria ser imitado por todos. Ao chegarmos ao fim da narrativa bíblica sobre seu sofrimento, ele encontra plena libertação após perceber sua insignificância em contraste com a grandeza de Deus (Jó 42:1 a 6).

Entretanto, a integridade por si só não nos leva à presença de Deus, nem tão pouco apaga os nossos pecados. Somente após reconhecer a Jesus Cristo como Salvador, avaliarmos nossa mediocridade, e buscar socorro em seus braços, encontraremos alívio para os nossos corações.

As Escrituras Sagradas descrevem um homem chamado Cornélio, que possuía as mesmas qualidades de Jó. Era piedoso, temente a Deus, ofertava esmolas e de continuo orava a Deus. (Atos 10). Foi necessária a mensagem pregada pelo apóstolo Pedro, mostrando-lhe a salvação através de Cristo. E o apóstolo conclui com estas palavras: “A ele todos os profetas dão testemunho de que todo o que nele crê receberá a remissão dos pecados pelo seu nome”.(Atos 10:43).

Jó foi completamente restaurado por Deus, e hoje Jesus faz o mesmo, dando-nos uma salvação preciosa e restaurando a paz que foi roubada pelo inimigo das nossas almas.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©








sexta-feira, 16 de setembro de 2016

AMAR SEMPRE




“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”. (I João 4:7)

O apóstolo João conhece profundamente tais palavras, por isso escreve  aos seus “filhinhos” com bastante convicção.

Durante o ministério do Senhor Jesus aprendeu a exercitar o amor em sua vida, pois de “filho do trovão” passou a ser “filho do coração”. Dos discípulos foi o único que sentiu o pulsar do coração do Mestre, ao reclinar-se sobre seu peito nas horas que antecederam sua morte. (João 13:23): “Ora, achava-se reclinado sobre o peito de Jesus um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava”.

O apóstolo provou deste amor, pois bebeu de sua fonte e jamais se fartou dela. Viu na morte de Jesus, seu amigo verdadeiro, a expressão maior do amor de Deus. E quando escreve suas cartas é bem conhecido de seus leitores, não precisando identificar-se. Suas palavras carinhosas expressam facilmente seu amor e seu cuidado pelos “filhinhos”.

Até o fim de seus dias viveu amando seus irmãos, assim como foi amado por seu Mestre, e praticou aquilo que sempre ensinou. O apóstolo sabe que o amor procede de Deus, que Deus é amor, e que todo o que ama conhece a Deus.

Vivemos tempos difíceis, onde a tendência de isolarmo-nos é bem frequente, e onde os nossos interesses maiores são dirigidos a nossa família. Muitas vezes encontramos nossos irmãos em Cristo uma vez por semana, e mal trocamos palavras. Pouco sabemos de suas aflições e  temores, e como consequência deixamos de  expressar nosso amor.

É tempo de agirmos como brasas vivas que mostram suas chamas, por estarem colocadas bem juntas; separadas se apagam e esfriam rapidamente. A igreja dos primeiros dias refletia o amor de Cristo, pois seus membros estavam unidos: “Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum”. (Atos 2:44)

Que o amor de Cristo que tanto nos amou, possa incendiar o nosso coração, impactar aqueles que não conhecem a Jesus como Salvador, e aquecer o coração de nossos irmãos.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

CASAS ABERTAS




No Novo Testamento há o relato de pessoas que colocaram à disposição suas casas, para receberem os servos de Deus. Sem dúvida, tanto os hóspedes como os hospedeiros foram ricamente abençoados. Vejamos algumas delas:


A casa de Jesus:

Em seu evangelho o apóstolo João nos conta como conheceu a casa de Jesus:

Respondeu ele: "Venham e verão". Então foram, por volta das quatro horas da tarde, viram onde ele estava hospedado e passaram com ele aquele dia. André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido o que João dissera e que haviam seguido a Jesus”.(João 1;39,40)

Embora o nome de João não apareça neste texto, há fortes indícios de que era ele, juntamente com André, os privilegiados em conhecer a casa de Jesus.  


Que ocasião maravilhosa. Naquele lar humilde morava o Salvador dos homens, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Não sabemos o que conversaram, mas uma coisa é certa: as Escrituras foram lidas e seus  corações foram ensinados pelo Senhor Jesus. Este primeiro contato na casa de Jesus marca a entrada de Pedro no cenário bíblico, pois André, seu irmão foi à sua procura.

E esta visita serviu para prepará-los como discípulos e depois como apóstolos, com forte influência pelo resto de suas vidas.

A casa de Maria, mãe de João Marcos:

A segunda casa encontramos em Atos 12:12: “E, considerando ele (Pedro) nisso, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam”.

É bem provável que a igreja em Jerusalém teve o seu início nesta casa. A Bíblia nada nos informa sobre Maria, mas podemos depreender que se tratava de uma mulher notável. Abria as portas de sua casa, sem discriminação, e recebia escravos ou livres, judeus ou gentios, que agora eram seus irmãos em Cristo.

Sem dúvida este lar exerceu influência em muitas vidas. João Marcos, seu filho, por certo guardava boas lembranças dos irmãos acolhidos em casa de sua mãe, como Pedro, Tiago, João, e apesar de seu fracasso na carreira cristã, mais tarde tornou-se uma bênção no ministério do Apóstolo Paulo.

A casa de Simão, o curtidor:

Em Atos 9:43 lemos o seguinte: “E ficou muitos dias em Jope, com um certo Simão, curtidor”. E mais adiante : “Este (Pedro)está com um certo Simão, curtidor, que tem a sua casa junto do mar. Ele te dirá o que deves fazer” (10:6).

Pedro está em plena atividade. Resolve visitar os “santos” que habitavam em Lida. Uma vez na cidade, Enéas, paralítico, é curado. E como resultado deste milagre, muitos creram no Senhor Jesus. Neste mesmo lugar morava uma jovem por nome Tabita, que traduzido quer dizer Dorcas, a qual, após uma enfermidade, veio a falecer. E Pedro, para lá se dirigiu, onde a ressuscitou. E este milagre foi notório a toda a cidade onde muitos creram no Senhor.

Foi em  casa de Simão, o curtidor,  que Pedro teve uma visão da parte do Senhor, onde viu num grande lençol atado pelas quatro pontas, animais quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu, mandando que ele os matasse e em seguida os comesse(Atos 10:12/14). Nada sabemos sobre este homem, mas é bem fácil descobrir que era um servo de Deus, cujo lar estava aberto para os seus irmãos em Cristo. Um lar repleto de amor, uma mesa farta para os hóspedes, como lemos em Atos 10:10.

Que lar abençoado, hospedando um dos pioneiros pregadores no início da igreja.

A casa de Lídia:

Finalmente, temos a casa de Lídia. Uma nova convertida nas terras europeias. Após ser batizada, ela e sua casa, convidou Paulo e Silas, a fim de que se dirigissem para sua casa (Atos 16:15). Foi a primeira família cristã na Europa a exercitar a hospitalidade.

E través dos anos quantos lares foram hospedeiros dos servos do Senhor! Quantas bênçãos foram alcançadas neste precioso ministério.

A minha casa:

Lembro-me de minha casa, ainda jovem,  onde muitos crentes foram hospedados e outros que ali paravam para uma refeição, a fim de continuarem sua viagem. Homens de Deus que nosso lar teve a honra de acolhê-los.

E quantos lares através dos anos tem servido e lavado os “pés dos santos”, ...se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos (I Tim.5:10).

Que o Senhor faça crescer em nós a hospitalidade, como nos ensina o escritor da carta aos Hebreus: “
Não se esqueçam da hospitalidade; foi praticando-a que, sem o saber alguns acolheram anjos”.(Hebreus 13:2).

Que assim seja.
Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

AMIGO VERDADEIRO







“Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer”. (João 15:13-15)





Creio que muitos gostariam de ouvir tal palavra nesta ocasião, três vezes repetida nestes versículos: Amigos!

Ciente do que logo aconteceria, e mesmo com a tristeza que já tomava conta do seu coração, Jesus  tinha uma palavra doce  para seus discípulos. Quanta diferença dos arrogantes fariseus que mantinham certa distância do povo. Jamais usaram  palavras bondosas.

Somente Jesus tinha palavras agradáveis, e usava seus lábios para atrair pessoas e instrui-las nos caminhos de Deus. Ele cumpriu exatamente a profecia de  Isaías

"O Senhor Deus me deu a língua dos instruídos para que eu saiba sustentar com uma palavra o que está cansado..."(Isaías 50:4).

Amigos!  Não sei o efeito que esta palavra teve no coração dos discípulos, ou quanto foi consoladora nos anos que chegaram trazendo muita dor, fruto das intensas perseguições. Por certo foi lembrada com grata recordação e serviu de alento para suas vidas.

Ainda hoje essa voz que ecoa através das Sagradas Escrituras, convida  a todos para fazerem parte dos seus laços de amizade.

Jesus deixa claro que seremos seus amigos quando fizermos o que Ele nos manda: É muito pouco o que Ele requer de cada um:  “Filho meu, dá-me o teu coração; e deleitem-se os teus olhos nos  meus caminhos” (Provérbios 23:26). 

Quando o nosso coração for tocado pelo Seu coração, e transformado pelo seu poder, ganharemos um amigo verdadeiro, tão amigo, que não hesitou em ir à cruz e morrer em nosso lugar
para nos dar vida eterna.

“Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos”.

Ele será um amigo eterno.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©



sexta-feira, 26 de agosto de 2016

SUBINDO SEMPRE





CASA DE ORAÇÃO – IGREJA EM JARDIM BOTUCATU - SP
1973 - 2016

Completamos mais um ano de testemunho no local onde o amor de Deus nos plantou há 43 anos.

Todo este tempo pode ser representado por uma escada de 43 degraus, onde cada um demonstra a fidelidade de Deus.

Presenciamos momentos de alegrias e tristezas que se mesclaram, quando nossas vozes se emudeceram, custando-nos ver as bênçãos que desciam dos céus.

43 anos – 43 degraus

Uma escada bem alta – 43 degraus – e penso na subida um a um.

O primeiro degrau é fácil de subir – basta levantar o pé. Mas quando se chega lá pela metade, o fôlego começa a faltar.

Assim podemos classificar o aniversário da igreja nesta localidade. Os degraus foram sendo galgados um a um, até chegarmos ao topo.

Uns mal começaram e partiram. Mudanças de cidades, novos horizontes, empregos, família;

Outros, após galgarem um bom número de degraus foram chamados pelo Senhor, e nos deixaram na subida. Outros procuraram novos campos de serviços espirituais onde servem com alegria.

A escada permanece firme, pois está firmada sobre uma rocha que é  Cristo.

Os degraus não se gastam com o passar dos anos, e apesar de serem molhados com lágrimas, não apodrecem.

Ao subirmos o que nos conforta é ouvir a voz do Sumo Pastor, que é o eterno Deus, o Senhor, nos dizendo que Ele não se cansa e nem se fatiga. E que seu entendimento é inescrutável.

Ainda hoje, quando estamos no 43º degrau, Ele nos conforta dizendo, que embora nos cansemos na subida, ele aumenta nossa força e renova nosso vigor.
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Assim, queremos continuar subindo os degraus que ainda serão construídos, pois cremos que nossas forças serão renovadas e nossa alegria no Senhor será constante e abençoada.

Obrigado, Pai, por esta escada de 43 degraus. Do seu topo, não permita que olhemos para baixo onde nada nos anima. Mas que continuemos subindo, sempre e sempre, olhando para Jesus.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©