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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

LEPROSO NUNCA MAIS




Por todos os dias em que a praga estiver nele,
será imundo; imundo é; habitará só;
 a sua habitação será fora do arraial. (Lev. 13:46)








Nos tempos bíblicos a lepra era uma doença incurável e ao mesmo tempo temida por todos. Hoje, com os avanços médicos, conhecida como Hanseníase, já é possível sua cura.

No livro de Levítico encontramos todos os detalhes que deveriam ser observados pelos sacerdotes, a fim de que o doente não contagiasse outras pessoas. Aqui no Brasil há relatos de enfermos que conviveram com amigos ou parentes, totalmente segregados, sem quaisquer chances de recuperação, definhando a cada dia.

Entre os textos bíblicos que tratam da lepra, este prendeu minha atenção: “imundo é; habitará só; a sua habitação será fora do arraial”. Uma vez constatada a lepra a pessoa tornava-se imunda, e em seguida isolada. O convívio com familiares e amigos era proibido e seu destino era viver sem qualquer companhia.

O sacerdote por mais compaixão que tivesse do enfermo nada podia fazer. Ao mesmo tempo as lágrimas dos familiares e amigos também nada podiam fazer, restando-lhe somente a expectativa de um triste fim.

Durante o ministério de Jesus alguns leprosos foram curados, e o evangelista Lucas descreve um que buscou a Jesus totalmente coberto de lepra, e ajoelhou-se a seus pés, e humildemente lhe rogou ”Senhor, se quiseres, bem podes tornar-me limpo. Jesus, pois, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero; sê limpo. No mesmo instante desapareceu dele a lepra”.
(Lucas 5:12,13).

Há uma correlação entre a lepra e o pecado. Duas enfermidades trágicas que trazem lições importantes:

A lepra é uma das enfermidades mais antigas já relatadas nos papiros egípcios.

O pecado também é antigo, e na carta de Paulo aos Romanos lemos: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram”.

A lepra corrompe o corpo, compromete os nervos e tira a sensibilidade da pele. Muitas vezes o leproso desconhece ser portador da mesma.

O pecado corrompe o ser humano, e o torna insensível. No princípio nada percebe, mas lá está enraizado e aos poucos manifesta seus efeitos. O profeta Isaías assim o descreve: Por que seríeis ainda castigados, que persistis na rebeldia? Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã; há só feridas, contusões e chagas vivas; não foram espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo; e. ainda: ”Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como o vento, nos arrebatam” (Isaías 1:5.6;64:6)

O pecado nos coloca fora da presença de Deus, e nos isola de suas bênçãos e de sua salvação. O destino do ser humano é a morte eterna. Resta-nos, porém, esperança de cura. Jesus veio para nos tirar a lepra mortal, e se condói com nossa enfermidade.

Entretanto, precisamos admitir que nosso coração está enfermo da cabeça aos pés, e buscar socorro em Jesus e confessá-lo como nosso Senhor e Salvador. A lepra do pecado será removida imediatamente, pois o “sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado” (I João 1:7).

Hoje, ainda, leprosos são restaurados e se tornam filhos de Deus. Olhe para os efeitos do pecado em sua vida, e busque a cura no Senhor Jesus.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©






sexta-feira, 30 de outubro de 2015

SOBRECARREGADO,MAS SUSTENTADO

                                               



                “Lança o teu cuidado sobre o Senhor, e ele te susterá;
                                          nunca permitirá que o justo seja abalado”. (Salmo 55:22)








Um homem perplexo e sobrecarregado, mas sustentado por Deus. E o rei Davi era este homem, passando por um momento bastante tumultuado.

Depois de expor vários pensamentos alinhados neste salmo, todos carregados de ressentimentos, ele chega à última parte nos versículos 16 a 23, mostrando a sua fé para com Deus. “Mas eu invocarei a Deus e o Senhor me salvará” (16).

Como está o seu coração neste dia? Sobrecarregado, aflito, amargurado? Talvez tantas coisas têm acontecido que cooperaram para afugentar o riso dos seus lábios.

Todos nós passamos por momentos assim, não é? Quem se atreve a atirar a primeira pedra?

Precisamos estar a sós com Deus, e fazer o mesmo que Davi: “Mas eu invocarei a Deus e o Senhor me salvará”.

“Lança o teu cuidado”  Com  estas palavras  Deus falou ao coração de Davi: Onde lançar? Sobre o Senhor, e como resultado, sua sustentação virá sem qualquer abalo.

Esta lição foi dada por Jesus no sermão do monte (Mateus 6:25). Ele conhecia a personalidade de cada um dos seus discípulos, e como receberiam mais tarde as fortes provações, os vendavais do inimigo, e, portanto, desejava instruí-los neste sentido.

Pedro aprendeu a lição, pois já envelhecido, ao escrever aos crentes da Dispersão, ensinou-lhes a importância de lançar sobre Ele toda ansiedade: “Lançai sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”(I Pedro 5:7).

Que tal absorvermos a mesma lição? Deus a ensinou a Davi e este se apropriou dela. Jesus ensinou aos discípulos e Pedro em especial guardou-a em seu coração; os estrangeiros da Dispersão, por sua vez aprenderam a grandiosa lição dos lábios de Pedro, e assim por diante.

Estamos dispostos a aprendê-la? Deixar que nosso coração se aproprie dela? Só assim encontraremos a paz desejada e com entusiasmo poderemos ensiná-la. A quantos? Sem dúvida será uma quantidade muito expressiva de pessoas.

Deixemos com o Senhor nossas ansiedades. Seu ombro é forte e seu coração é sensível e amoroso às nossas apreensões.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz




sexta-feira, 23 de outubro de 2015

TALHAS VAZIAS.O QUE FAZER?






“Jesus lhes disse: Enchei as talhas. E eles as encheram totalmente.   João 2:7 :







Este foi o primeiro milagre do Senhor Jesus.
 
Convidado para um casamento, colocou à disposição o seu poder na transformação da água em vinho.
 
É bem desagradável faltar alimentos ou bebidas em uma festa. Quando isto ocorre é sinal de que alguma coisa foi mal planejada: ou houve excesso de convidados ou a previsão de compras falhou redondamente. De qualquer forma é bastante embaraçoso.      
 
Na festa relatada neste texto não temos notícias dos seus detalhes, mas o vinho, elemento fundamental naquela cultura, faltou à mesa dos convidados. E a mãe de Jesus, conhecendo bem seu filho, foi informá-lo do ocorrido.
 
Este milagre majestoso leva-me a pensar em vidas mal planejadas. Vidas que deveriam ser vividas em um ambiente festivo, alegre, mas que entraram por caminhos sombrios e tristes, afastando-se da rota divina. Abandonaram os conselhos de Deus, assumiram os riscos, e tornaram-se “talhas vazias”, sem o sabor que Deus se agrada. Totalmente secas.
 
O que fazer, então? O mesmo que Maria. Procurar a pessoa certa e contar-lhe o ocorrido. Maria nada podia fazer, mas sabia que seu filho tinha e tem poderes suficientes. Em seguida, obediência total.
 
“Enchei de água as talhas”. Tarefa fácil, mas necessária. Simples e objetiva. Nenhum dos serventes sugeriu a mistura de um pouco de vinho com água para enganar os convidados. Eles seguiram à risca tal ordem. Encheram de água as talhas até em cima e o milagre aconteceu: um excelente vinho.
 
É sempre assim. Quando procuramos Jesus e apresentamos nossa vida vazia, ele enche de gozo e bênção até em cima. Assim como não havia mais espaço para a água nas talhas, nossa vida deve ser cheia do amor de Cristo permitindo que ele ocupe todo espaço. E o resultado de nossa obediência é o sabor que produz em nossas vidas.
 
Jesus, ainda hoje, deseja transformar frustrações em sucessos. Água salobra de gosto repugnante em vinho saboroso. É só chegar-se confiante, crer nele de todo o coração, e recebê-lo como verdadeiro Senhor e Salvador, e sua vida se encherá de alegria.
 
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©


sexta-feira, 16 de outubro de 2015

GPS QUE NÃO FALHA



Há poucos dias um acontecimento bastante triste ocorreu em uma das ruas da cidade do Rio de Janeiro, quando um casal se orientava pelo GPS (sigla de “Global Positioning System”, posicionamento global em português).  O endereço foi digitado de forma incorreta, e ao entrarem em uma favela foram recebidos à bala.  Lamentavelmente, a mulher morreu.

Tais aparelhos são úteis e têm ajudado a muitos, embora não podem ser totalmente confiáveis. Há muitos relatos de pessoas que se perderam em seus trajetos, ou que encontraram ruas desconhecidas, atrasando seus compromissos e muitas vezes perdendo algum bom negócio.

Estes pensamentos me levaram ao “gps” espiritual, aquele não produzido pela inteligência humana, mas por Deus na eternidade. Toda vez que é consultado pelo homem, aponta um caminho que inicia na cruz de Cristo, e que parte diretamente ao céu. Com a morte de Jesus esse caminho que estava fechado pelo pecado, foi totalmente aberto, e por ser um “novo e vivo” caminho nos garante vida eterna. O “gps” espiritual está à disposição de todos, pois seu manuseio é fácil e seu custo é zero. E o melhor, ele nunca falha, pois Deus garante sua tecnologia. Todos os que confiam nele de todo o coração não podem se queixar.

Entretanto, quando se trata de boas invenções, há sempre os espertalhões que falsificam o produto. Assim é com o “gps” espiritual. Há muitos que o fabricam sem o selo de qualidade divina, e que indicam o caminho errado. Há um desvio da rota marcada com o sangue de Jesus na cruz, e uma vez distantes do caminho, encontram a morte eterna. Os prejuízos são inevitáveis.

Que tal adquirir ainda hoje, agora, o “gps” de Deus. Confiar nele de todo o  coração, e seguir as orientações divinas. Deus coloca a sua Palavra nas mãos e no coração de todos, como o mais precioso “gps”, que sempre nos apresenta a Cristo, como a verdadeira luz, pois ele mesmo afirma:Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida”.Ev. de João 12:8)

Que assim seja

Orlando Arraz Maz ©


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

VITÓRIA QUE PERMANECE










Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo;
e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
Quem é o que vence o mundo, senão aquele que
crê que Jesus é o Filho de Deus”? (I João 5:4,5)









Quem não deseja ser vitorioso em áreas importantes da vida? Queremos alcançar vitória nos estudos, no emprego, no casamento, e por aí adiante. A vitória traz um sabor de alegria.

Quando lemos das vitórias dos conquistadores, dos soldados do exército romano, e mais recentes das vitórias de Napoleão, há uma alegria peculiar em cada um, com distribuições de medalhas e honrarias, e promoções sonhadas por muitos.

Ao lermos das inúmeras vitórias registradas na Bíblia, especialmente aquelas onde cidades e todas as suas riquezas eram conquistadas, podemos sentir a euforia na vida dos invasores.

Entretanto, as vitórias são passageiras. O sabor que deixam logo se vai. Outras poderão vir e da mesma forma serão apagadas. Não há vitória humana que permaneça.

O apóstolo João ao escrever sua primeira carta, nos aponta para uma vitória totalmente diferente das que até aqui comentamos: a fé. Ela nos garante vencer o mundo com suas armadilhas e suas tentações. Apresenta-nos conquistas eternas e não temporais ou passageiras, e é característica de todo o que é nascido de Deus. E o apóstolo continua: “Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus”?

Crer é a palavra chave desta vitória que é ofertada por Deus – a fé. Somente os que creem que Jesus é o Filho de Deus são portadores dessa fé vitoriosa. Não basta ter conhecimento dos fatos, crer na história do nascimento de Jesus, sua vida, morte e ressurreição. Crer em Jesus é confiar nele como Salvador, que deu sua vida para nos salvar da perdição eterna, e que perdoa nossos pecados, isentando-nos de qualquer culpa perante Deus.

Quando crermos verdadeiramente em Jesus, nos tornamos vencedores não somente naquele momento, mas, sim, por toda a eternidade.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

O QUE VOCÊ ENTERROU?


 Depois do grande milagre de Deus secando o rio Jordão e a conquista de Jericó com seus muros derrubados, o povo de Israel estava exultante diante de tamanhas vitórias. A próxima cidade a ser conquistada é Ai, que na visão dos espiões seria bem fácil demandando poucos homens, uns dois ou três mil para não cansar o exército. 


E nesta confiança marcharam contra Ai e foram derrotados vergonhosamente. Nesta incursão, além de fugirem, perderam trinta e seis homens de guerra.  Até então não podiam entender a fragorosa derrota, diante da tomada da cidade de Jericó!

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

SEM CERCAS DE ARAMES E SEM MUROS




Os noticiários destes últimos dias são fartos de notícias dos refugiados que estão deixando o seu país, em busca de uma nova terra, onde não há guerra, morte e destruição. Desejam uma vida melhor, deixam seus bens para trás, e partem para uma aventura, e muitos morrem pelo caminho. Muitos países fecham suas portas, constroem cercas e colocam cães e guardas para impedirem todas as tentativas de entrada.



O panorama já é bastante triste por si só, mas toma grandes proporções quando envolvem idosos e crianças, dentre elas, uma que morreu nas águas do mar, e que por elas foi levada até a praia, e cuja imagem chocou profundamente todos os que a viram.

Os refugiados vivem momentos dolorosos, pois são enxotados pelos seus países beligerantes, e rejeitados pelos países em paz.

Esta situação vivida nestes últimos dias me transporta à Palavra de Deus, e leva-me a meditar que em Jesus não há barreiras nem cercas, como as criadas pelos governos, e que Nele todos são bem vindos. O apóstolo Paulo ao escrever aos cristãos de Éfeso afirma:
“Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos contidos em ordenanças, para criar, em si mesmo, dos dois um novo homem, assim fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um só corpo, tendo por ela matado a inimizade e, vindo, ele evangelizou paz a vós que estáveis longe, e paz aos que estavam perto, porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim, pois, não sois mais estrangeiros, nem forasteiros, antes sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus”(Efésios 2:14-19).

Quando a esperança de alcançar uma nova terra para muitos já foi perdida, e quando a tristeza os abate, resta-nos clamar ao Senhor Jesus que ilumine seus corações com o consolo de sua Palavra, dando-lhes entendimento para que vejam que nem tudo está perdido. Há uma cerca mais forte com elos indestrutíveis que nos separa do amor de Deus, e que já foi quebrada na cruz do calvário. Basta levantar os olhos e confessar a Cristo como Salvador, Senhor e Libertador, e o caminho será aberto e as cercas não mais existirão.

As cercas levantadas pelas autoridades, as mortes, as violências contra grandes e pequenos sempre vão existir no coração do homem, enquanto não for moldado pelas mãos do oleiro. Vamos rogar pelos refugiados para que tenham forças para resistir e encontrem um lugar seguro onde viver, e ao mesmo tempo encontrem a paz no Senhor Jesus.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

JOSUÉ - UMA FÉ PARA SER IMITADA





Quando a morte bate à nossa porta e leva alguém que tanto amamos, e que dependíamos de seus sábios conselhos, via de regra nos sentimos totalmente desorientados.

Mas não foi o que aconteceu com Josué. Embora a morte tenha levado pessoas tão queridas para ele como Arão, Miriam, e por último seu líder bastante apreciado, Moisés, não ficou sem rumo.

O segredo de sua firmeza era uma fé inabalável em Deus, cultivada em seu coração desde sua mocidade e  aprendida da sabedoria de Moisés. Seu prazer era estar em sua companhia,  perto dele, e por isso "nunca se apartava do meio da tenda" (Êxodo 33:11)

Agora, com mais de 90 anos mantinha a mesma fé, desde aqueles dias tão difíceis na companhia de Calebe, ameaçados de apedrejamento, mas que se postaram firmes ante a incredulidade de mais de 600 mil israelitas.

Apesar da passagem dos anos, Josué estava preparado para receber a ordem de Deus que chegou aos seus ouvidos sem qualquer dúvida:

"Moisés, meu servo, é morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel". Não era um sonho, uma quimera, um vislumbre. Era a voz de Deus tão amada e conhecida por ele, e como sempre fizera, seria obedecida sem reservas.

Algum tempo depois, com cerca de 110 anos, quando já podia desfrutar das belezas da terra que manava leite e mel, suas últimas palavras ecoam como o mais retumbante brado de vitória: 

"E eis que vou hoje pelo caminho de toda a terra; e vós bem sabeis, com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma, que nem uma só palavra falhou de todas as boas coisas que falou de vós o SENHOR vosso Deus; todas vos sobrevieram, nenhuma delas falhou".

Que a fé deste homem extraordinário fale ao nosso coração nestes dias de   incredulidade, onde tantas pessoas duvidam do poder de Deus, descrentes de que a salvação só é possível através da obra de Jesus realizada na cruz do calvário.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

INCREDULIDADE - SEUS PREJUÍZOS














Mas os homens que haviam subido com ele disseram: Não conseguiremos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós. Então, depreciaram diante dos israelitas a terra que haviam sondado: A terra por onde passamos para conhecê-la é uma terra que devora os seus habitantes; e todos os que vimos nela são homens de grande estatura. Também vimos ali os nefilins* (pois os descendentes de Anaque procedem dos nefilins); e éramos como gafanhotos aos nossos próprios olhos e também aos olhos deles.( Números 13:31-33)

O relato dos dez espias faz parte de um dos acontecimentos mais tristes da história do povo de Israel.

As vitórias alcançadas sobre os egípcios ainda estavam vivas na memória do povo: as pragas horrendas, a saída vitoriosa do povo, a travessia pelo mar, e por fim a morte de todo o exército de Faraó, sepultado nas águas do mar.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

O CLAMOR DE UM CRISTÃO






















Preciso com urgência de um homem de Deus que cuide de mim, e se interesse pelo meu bem estar.

Que esteja atento às minhas necessidades espirituais, e que não se descuide das minhas tristezas e aflições.

Que não deixe de observar atentamente às minhas ausências aos cultos, e que me procure com amor durante os primeiros dias da semana. Que não me passe nenhum   “e- mail, messenger, whatsApp”, mas de preferência que me procure pessoalmente, pois quero sentir seu abraço e sua voz.

Que não busque durante as horas do dia ou da noite recursos para uma vida melhor, mas que seu primeiro interesse seja buscar recursos espirituais para me ajudar a crescer e ser forte na minha fé.

Que traga um ensino que lhe custe muito, nascido em seu coração graças à oração, e que foi escrito por Deus. Que nunca fale de si mesmo e que não apresente suas conquistas, vitórias, diplomas, medalhas, mas que apresente as vitorias, medalhas e conquistas do Senhor Jesus.

Que seja paciente e que tenha ombros  acolhedores, e que não se canse em ouvir, e se possível misturar suas lágrimas às minhas.

Estou cansado de falsos cuidadores, de pregadores mentirosos, egoístas, que correm atrás de seus interesses e que deixam o rebanho à deriva como barcos pequeninos.

Que ensine com autoridade, e que não se desvie do caminho da cruz, e nem tampouco se envergonhe dela.

Somente assim poderei crescer, ser firme e forte na minha fé.

Um cristão à espera de um milagre.

sábado, 29 de agosto de 2015

CASA DE ORAÇÃO EM JARDIM BOTUCATU








Hoje dedico este blog à Igreja Evangélica de Jardim Botucatu, no aniversário de suas atividades completando 42 anos.

Tenho o privilégio de cooperar no seu desenvolvimento desde os seus primeiros dias, e agradeço a Deus por me conceder esta graça.

Vi crianças nascendo e crescendo amando a Cristo, e dedicando suas vidas nesta obra majestosa. Vi outras que cresceram, e como Demas se encantaram com os atrativos do mundo, e partiram. Hoje estão longe de Cristo.

Outros que já estão com Cristo, e que passaram por ela deixando sua fragrância, suas marcas, seus passos, seus conselhos. Entre elas, minha mãe Fermina, meu irmão José, Helga, missionária dedicada, Fraga, Ascension, Carlos, Darci, William, Jaime, José Lucas, Olga, Odette,  Bárbara,irmãos queridos que aguardam o toque da trombeta, para se encontrarem com os demais remidos.

Oro a Deus para que a mantenha fiel a Jesus Cristo, e que continue sendo uma igreja amorosa em busca de santificação, e de vidas destruídas pelo pecado.


Parabéns Casa de Oração de Jardim Botucatu

agosto de 1973 - 2015

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

IRA - UM CAMINHO ESPINHOSO



“Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos retribuiu segundo as nossas iniquidades” (Salmo 103:10)



Todos nós somos facilmente levados a revidar quando alguém nos trata mal. Há algo dentro de cada um que é acionado imediatamente quando isso acontece. Muitas vezes ocorre entre familiares, marido e mulher, pais e filhos, onde as trocas de acusações são frequentes. Embora lastimável, deveria ser evitado ao máximo, especialmente no lar conhecedor da Palavra de Deus.

Claro que já deve ter ocorrido com muitos de nós. Uns em maior ou menor medida. Dizem que o ideal seria contar até cem antes de qualquer resposta, mas ainda melhor é lembrar que é mandamento do Senhor: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem ”(Rom.12:21), ou “amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam”(Mat.5:44), ou “ a resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Prov.15:1).

Ainda há outro recurso para calarmos nossa boca e fugirmos da má retribuição: lembrar o que seria de nós se Deus agisse da mesma forma conosco, pois como pecadores indignos “não nos tratou segundo os nossos pecados”.  E assim, Deus mostra o seu coração amoroso, uma vez que é compassivo para com os que o temem, como um pai que se compadece de seus filhos.


Quantas vezes temos respondido duramente ao Senhor nos tempos da nossa ignorância, e o que colhemos foi um grandioso amor.

Portanto, diante da situação mais difícil, mesmo que tenhamos a melhor das razões, lembremo-nos do tratamento de Deus para conosco.

E por último, sigamos o exemplo do Senhor Jesus, “... o qual, (Jesus) quando o injuriavam, não injuriava; e quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se aquele que julga justamente...” (I Pedro 2:23).

A ira, proveniente de uma resposta áspera, além de fazer mal para a saúde, enfraquece a alma e entristece o Espírito Santo.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz

















sexta-feira, 14 de agosto de 2015

CRISTÃOS COM MÁSCARAS











"Desvia de mim o caminho 

da falsidade" 

(Salmos 119:29)







Tenho visto muita coisa ao longo da minha vida, especialmente no cenário religioso. Por exemplo, dois tipos de cristãos. Um que vive preocupado com Deus nas suas ações, no seio de sua família, na igreja e entre seus amigos. É aquele que é ele mesmo. É transparente. Não tem nenhuma cópia. É ele mesmo em qualquer lugar.

O outro tipo é o cristão com duas faces sob uma máscara. Uma para ser usada no convívio fora da comunidade religiosa longe da vista de seus irmãos de fé; a outra somente em encontros religiosos preferencialmente aos domingos. Está sempre novinha, bonita, sorridente, educada, consagrada, cheia de espiritualidade. Quando se encerram as atividades religiosas, lá pelo findar do domingo, é deixada de lado e imediatamente colocada a outra face que passa a mostrar suas garras em suas atitudes no lar. É grosseiro com a mulher e filhos, a comunicação é péssima entre eles, e todos têm medo quando está munido dessa máscara que é sua realidade. Durante a  semana, então nem se fala, pois tem um palavreado próprio, mal educado e estúpido. 

O Senhor Jesus convivia com portadores de máscaras, tanto que nos seus ensinos assim se manifestava:

"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia".(Mat.23:27)

Faltava-lhes um arrependimento sincero e uma verdadeira fé no Senhor Jesus.

Para todo mal tem remédio, assim como para o mal de máscaras.

Basta uma verdadeira conversão sob o toque do Espirito Santo, e assim jamais existirão portadores de máscaras, ou vidas como  sepulcros bem pintados por fora, com picos altos e baixos. Devemos nos importar com nossas atitudes perante Deus, e sabermos que no Tribunal de Cristo não faremos uso de máscaras. Lá seremos nós mesmos e nossas ações serão colocadas à prova. Se forem palhas, madeiras ou fenos, serão como aspirais na fornalha, mas se forem de ouro, prata ou pedras preciosas resistirão perante os olhos daquele que estará à nossa frente.

 
Que tal mudarmos imediatamente e deixar fluir o Espirito Santo em nossas vidas, e vivermos sem máscaras?

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

MEDALHAS: QUANTAS VOCÊ DESEJA?






 “E Davi teve um desejo e exclamou:
Quem me dera beber da água da cisterna que está junto à porta de Belém!  
Então aqueles três guerreiros romperam pelo acampamento dos filisteus,
tiraram água da cisterna que está junto à porta de Belém e levaram-na a Davi.
Porém, ele não quis bebê-la, mas derramou-a diante do SENHOR;e disse:
Ó SENHOR, longe de mim fazer tal coisa!
Beberia eu o sangue dos homens que arriscaram a vida?
De maneira que não quis bebê-la.
Assim fizeram aqueles três guerreiros.” (II Sam. 23:15-17)





A lista dos guerreiros do rei Davi é bem instrutiva, pois nos ensina lições preciosas. Nela, muitos têm seus nomes registrados pelos seus grandes feitos, entre eles, Josebe-Bassebete, que matou oitocentos de uma só vez com uma lança.

Em nossos dias ele e os demais subiriam ao pódio, seriam fotografados e receberiam medalhas. E seus feitos seriam divulgados por todo o mundo.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

ESTRELAS ERRANTES



“Vocês bem sabem que a nossa palavra nunca foi
de bajulação nem de pretexto para ganância;
Deus é testemunha. Nem buscamos reconhecimento humano,
quer de vocês quer de outros. Embora, como apóstolos de Cristo,
pudéssemos ter sido um peso, fomos bondosos  quando estávamos entre vocês,
como uma mãe que cuida dos próprios filhos.
Sentindo, assim, tanta afeição por vocês, decidimos dar-lhes
não somente o evangelho de Deus, mas também a nossa própria vida,
porque vocês se tornaram muito amados por nós” I Tes. 2: 5-8



Não há como buscar paradigmas em outras fontes a não ser na Bíblia, a Palavra de Deus. O apóstolo Paulo é uma delas que deve inspirar todo o obreiro do Senhor, quer seja missionário, presbítero, pastor.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

DEUS AINDA FALA










“Os céus manifestam a glória de Deus
e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Salmo 19:1)






Creio que Davi escreveu este salmo olhando para um céu bem estrelado. Como pastor de ovelhas, quantas noites contemplou os céus, pois muitos dos seus Salmos falam do firmamento expressando a grandeza de Deus.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

ESCURIDÃO É O QUE NÃO FALTA

   




Ninguém acende uma candeia e a coloca em lugar onde fica escondida
 ou debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado,
para os que entram possam ver a luz”(Lucas 11:33)









O mundo onde vivemos está mergulhado na mais densa escuridão. Não a escuridão da noite que nos assusta, mas a que se esconde dentro da alma, onde há cômodos sinistros e lugares sujos bem trancados.